segunda-feira, 30 de junho de 2014


Ex-engraxate é o novo brasileiro na lista de bilionários da 'Forbes'


O empresário José Janguiê Bezerra Diniz começou a vida como engraxate, aos 8, e agora, aos 50, é o mais novo brasileiro incluído no ranking de bilionários da revista "Forbes".
Ele é fundador e principal acionista do Ser Educacional, grupo dono das faculdades Mauricio de Nassau e Joaquim Nabuco, e que lançou ações na Bolsa de Valores no ano passado.
Diniz nasceu em Santana dos Garrotes, na Paraíba, um dos sete filhos de Lourdes e João. Aos seis anos, mudaram-se para Naviraí, no Mato Grosso do Sul. Aos oito, começou a trabalhar como engraxate e, logo depois, vendendo laranjas. Aos 14, a família decidiu mudar-se para Rondônia e Diniz voltou sozinho para o Recife, onde continuou os estudos em paralelo com o trabalho como datilógrafo.
Formou-se em Direito, em 1987, pela Universidade Federal de Pernambuco. No quarto ano do curso, já tinha uma empresa de cobranças, com 30 funcionários. Em 1992, tornou-se juiz do trabalho. Formou-se também em Letras, e passou a dar aulas na Faculdade de Direito de Olinda.
Em 1994, fundou o Bureau Jurídico, curso preparatório para concursos públicos. Em 1998, fundou o BJ Colégio e Curso, que atualmente oferece turmas da educação infantil ao pré-vestibular. Em 2003, criou a Faculdade Maurício de Nassau acompanhada por uma nova marca, o Grupo Ser Educacional. Em 2007, é fundada a Faculdade Joaquim Nabuco.
Ampliar


Veja alguns dos brasileiros bilionários na lista da revista "Forbes"15 fotos

1 / 15

sábado, 28 de junho de 2014


Nutricionistas recomendam 'apenas água' em refeições para combater obesidade infantil


Água deve ser a única bebida oferecida a crianças durante as refeições para ajudar a combater a obesidade, sugerem nutricionistas.

Um grupo de cientistas disse que bebidas açucaradas são calóricas e com pouco, ou nenhum, valor nutricional, e que as pessoas perderam o "hábito de beber água" durante as refeições.

O aviso dos nutricionistas veio no momento em que o Public Health England, uma agência do Departamento de Saúde da Grã-Bretanha, se prepara para publicar seus planos para cortar o consumo de açúcar no país. O plano deve propor a introdução de um "imposto de açúcar" sobre refrigerantes.

Cientistas falando antes do anúncio da Public Health England, argumentaram que não existem soluções fáceis para atacar a obesidade.

No entanto, eles concordaram em relação às bebidas açucaradas.

"É um simples conselho aos pais: incentivem seus filhos a beber água", disse Susan Jebb, da Universidade de Oxford.

"Uma vez que eles desmamarem, a mensagem deve ser 'crianças devem beber água'. Leite pode, mas esse deve ser o foco da nossa mensagem."

Tom Sanders, chefe do departamento de ciências nutricionais e diabetes do hospital King's College de Londres, disse: "Crianças devem adquirir o hábito de beber água. O problema é que as pessoas não bebem mais água. Eu acredito que as famílias devem colocar água na mesa, e não refrigerante, que deve ser apenas um agrado."

Açúcar e calorias

O grupo de especialistas disse que o principal impacto do açúcar na saúde é como fonte de calorias que podem levar à obesidade. Além disso, o açúcar pode aumentar o risco de problemas cardíacos e da diabetes tipo 2.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que a ingestão de açúcares não ultrapasse 10% do consumo diário de calorias de uma pessoa - e de que os governos trabalhem com uma meta de 5% para a população.

Os limites devem ser aplicados a todos os açúcares adicionados aos alimentos, assim como o açúcar natural presente no mel, melados, sucos de fruta e concentrados de frutas.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

ONU: consumo de drogas atinge 243 milhões de pessoas no mundo

Cerca de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos, o que corresponde a uma média de 243 milhões de pessoas, usa drogas ilícitas segundo dados divulgados pelo Relatório Mundial sobre Drogas da ONU (Organização das Nações Unidas).
O estudo indica, no entanto, que o consumo permanece estável, aumentando proporcionalmente com o crescimento da população. A divulgação do relatório foi feita em Viena (Áustria) nesta quinta-feira (26), concomitantemente com o Dia Internacional contra o Abuso de Drogas e Tráfico Ilícito.

Dados do Relatório Mundial sobre Drogas
  • Total de usuários de drogas
    Em média, cerca de 243 milhões de pessoas no mundo usa drogas ilícitas
  • Usuários ''problemáticos''
    São em média 27 milhões (dependentes ou que têm distúrbios ligados à droga)
  • Mortes por abuso
    Cerca de 200 mil pessoas morreram em 2012 devido às drogas
  • Subestâncias psicoativas
    O número de novas drogas dobrou entre 2009 e 2013
Fonte: ONU
Elaborado pelo Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês), o relatório aponta também a existência de uma média de 27 milhões de usuários de drogas problemáticos (aqueles que consomem drogas regularmente ou os apresentam distúrbios ou dependência). Isso corresponde a cerca de 0,6% da população adulta mundial  ou 1 em cada 200 pessoas.
Os dados são de 2012 e foram fornecidos à entidade pelos países participantes do levantamento.
Outro dado preocupante, segundo o estudo, é que apenas um em seis usuários de drogas tem acesso ou recebe algum tipo de tratamento para dependência de drogas a cada ano. Em 2012, ocorreram 200 mil mortes relacionadas a drogas.

Veja mitos e verdades sobre drogas24 fotos

23 / 24
Maconha queima neurônio? PARCIALMENTE VERDADE: estudos comprovam que fumar maconha antes dos 15 anos de idade diminui o QI, mas essas mesmas pesquisas mostram que, após os 20 anos, a maconha não traz problemas cognitivos. "Essa diferença tem a ver com a maturação do cérebro, porque na adolescência ele ainda está terminando de se formar. Entre os 15 e os 20 anos é uma faixa nebulosa, onde não foi possível comprovar qual o impacto. Ainda assim, consideramos uma idade de risco", explica Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo Leia mais Getty Images
"Países emergindo de conflitos ou escapando da crise econômica podem ser esmagados por drogas ilícitas que atravessam suas fronteiras", destacou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em comunicado.
O secretário-geral da ONU chamou ainda a atenção da comunidade internacional para que intensifique o combate às droga, como forma de evitar o aumento da violência e o enfraquecimento de instituições essenciais do Estado.
O diretor-executivo do UNODC, Yury Fedotov, apontou ainda a necessidade de um foco maior na saúde e nos direitos humanos dos usuários de drogas, especialmente daqueles que fazem uso de drogas injetáveis e que vivem com HIV.
Em 2016, a ONU pretende levar o problema das drogas à pauta da Assembleia Geral.

Queda da cocaína e da maconha

De acordo com o relatório, houve queda na disponibilidade de cocaína no mundo devido à menor produção de 2007 a 2012. Porém, o uso permanece alto na América do Norte, apesar de os números caírem na região desde 2006. Na América do Sul, o consumo de cocaína e o tráfico se tornaram mais proeminentes.
A ONU destaca em seu relatório que o Brasil é um país vulnerável ao tráfico de cocaína, devido à sua geografia estratégica no tráfico para a Europa, mas também ao fato de ser um mercado consumidor devido à grande população urbana. Citando dados da Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas), o estudo indica que 3% dos estudantes universitários, de todas as idades, usam cocaína.

Campanha antidrogas mostra o 'antes e depois' de presos viciados14 fotos

12 / 14
Linda foi presa a primeira vez quando tinha apenas 22 anos. Desde então, ela foi presa outras cinco vezes por vários delitos, inclusive crimes relacionados a drogas Leia mais Reprodução Site Rehabs.com/Arte UOL
A África, prossegue, teve aumento no uso de cocaína em razão do crescimento do tráfico pelo continente. Já o maior poder de compra tornou alguns países asiáticos mais vulneráveis ao uso dessa droga.
O uso de maconha apresentou um declínio no mundo, segundo a ONU. Porém, na América do Norte, o consumo aumentou: isso porque, na região, usuários da droga acreditam que ela oferece riscos menores à saúde.
A entidade afirma que ainda é cedo para entender os efeitos da legalização da droga em alguns países. No entanto, o relatório aponta que há um maior número de pessoas procurando tratamento para transtornos relacionados à cannabis, o que demonstraria aumento da dependência da droga.
O aumento de dependentes da maconha também é percebido no Brasil, informou a Senad à ONU, baseada em dados colhidos em 2012. Enquanto isso, o país está em sétimo lugar no combate ao plantio e à produção da droga.

Drogas sintéticas e opiáceos

A ONU afirma que as apreensões de metanfetamina mais que dobraram globalmente entre 2010 e 2012. Na América do Norte, a fabricação dessa droga aumentou: das 144 toneladas de estimulantes apreendidas globalmente, metade foi interceptada na região.
O Afeganistão continua como o maior país produtor de ópio, representando 80% da produção global. Além disso, em 2013, a produção global de heroína também voltou aos altos níveis testemunhados em 2008 e 2011.
Os Estados Unidos, a Oceania e alguns países da Europa e da Ásia têm visto usuários alternarem o consumo entre heroína e opioides farmacêuticos – a tendência deve-se, em grande parte, aos baixos preços e à acessibilidade.
O número de novas substâncias psicoativas não reguladas no mercado global mais que dobrou entre 2009 e 2013, chegando ao total de 348.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Brasil é o 49º país que mais faz bem ao mundo, diz pesquisa

O Brasil é o 49º país que mais faz bem para o planeta, segundo um novo estudo que avalia a contribuição dos países para humanidade. O Good Country Index (Índice do Bom País, em tradução livre), concebido pelo consultor britânico Simon Anholt, especialista em marketing de nações e autor de vários livros sobre o assunto, avalia 125 nações.
O índice tenta medir qual o impacto internacional de políticas e comportamentos dos países. Esta é a primeira edição do ranking.
A Irlanda ocupa o primeiro lugar no estudo, que analisa as atitudes dos países em sete categorias: ciência e tecnologia, cultura, paz e segurança internacional, ordem mundial, planeta e clima, prosperidade e igualdade e saúde.
O termo “bom” é aplicado para se referir a nações que mais contribuem para o bem comum do planeta e o que tiram dele. Assim, “bom” é o oposto de “egoísta” e não de “ruim”, diz o estudo. A Irlanda foi o mais bem avaliado no quesito prosperidade e igualdade - justamente o item em que o Brasil teve sua pior análise, ficando na 123ª posição.
O Brasil, no entanto, foi o quinto melhor avaliado no item planeta e clima. No quesito ordem mundial, o país ficou na 37ª posição; cultura, em 49º; saúde, em 52º; ciência e tecnologia, em 75º; e paz e segurança internacional, em 83º. Os dados utilizados dizem respeito principalmente a 2010.
Bons e nem tanto
Nove entre os dez primeiros colocados são países da Europa Ocidental. Entre os países da América Latina, o mais bem classificado é a Costa Rica, que ocupa a 22ª colocação.
Chile (24º) e Guatemala (29º) são as outras nações latino-americanas entre os 30 países mais bem avaliados. Paraguai (54º) e Argentina (57º) ocupam posições inferiores à do Brasil.
Em último está a Líbia, que vive um conflito interno, atrás de Iraque, também sob instabilidade, e Vietnã. Os Estados Unidos ocupam a 21ª posição, devido à baixa avaliação em relação aos itens paz e segurança internacional.
publicidade
O país africano que mais contribui para o planeta é o Quênia, que ocupa o 26 º lugar - o único país do continente a entrar no top 30.
Categorias
A equipe justificou o índice dizendo que os "maiores desafios enfrentados pela humanidade atualmente não têm fronteiras" e que "a única maneira de combatê-los propriamente é através de esforços internacionais".
O conceito de "bom país" tem como finalidade incentivar os habitantes e seus governos a olhar "para fora" e considerar as consequências internacionais de seu comportamento, diz o relatório.
Trinta e cinco dados foram analisados, entre eles, os índices de crescimento populacional, número de assinaturas de tratados da Organização das Nações Unidas e de refugiados hospedados, liberdade de imprensa e até ganhadores de Prêmio Nobel.
Sob o quesito paz e segurança mundial, por exemplo, foram comparados dados como soldados cedidos para missões de paz, contribuições com orçamentos de operações de paz, conflitos internacionais violentos, exportação de armas e segurança na internet.
Anholt passou os últimos dois anos compilando os dados de entidades como a ONU, o Banco Mundial e outras organizações internacionais e não-governamentais para produzir o estudo.
BBCBrasil.com BBC BRASIL.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Manancial de ideias

Veja o que está acontecendo no Domingos Peixoto, um trabalho muito interessante entre a comunidade os professores e o pessoal da FAU - USP.

Saiba mais em:
Ambiente-se você também.
tvalvarenga

quinta-feira, 19 de junho de 2014

                FONTE TERRA

Micróbios devoradores de plástico ajudam

 a reduzir lixo no mar

Micróbios podem estar contribuindo para reduzir a quantidade de lixo no mar, "comendo" o plástico que contamina as águas do planeta, informaram nesta quinta-feira cientistas australianos.
Essas criaturas microscópicas parecem estar biodegradando toneladas de rejeitos que flutuam no mar, segundo estudo de oceanógrafos da University of Western Australia, publicado no periódico científico Plos One.
Os pesquisadores analisaram mais de mil imagens de dejetos em frente ao litoral australiano e documentaram pela primeira vez as comunidades biológicas que vivem nestas pequenas partículas de lixo, conhecidas como microplásticos.
"Parece que a degradação do plástico está acontecendo no mar", explicou à AFP Julia Reisser, uma das encarregadas do estudo. "Estou entusiasmada porque os micróbios comedores de plástico poderiam ser uma solução para melhorar os sistemas de tratamento de lixo no continente", assegurou.
Embora já tenha sido observada a existência de micróbios que comem plástico em depósitos de lixo, o estudo destaca que seus equivalentes no mar poderiam ser igualmente eficazes.
"Os micróbios terrestres precisam de água para crescer e o processo é muito caro. Mas os micróbios marinhos crescem na água salgada e poderiam ser uma foma mais barata" de reduzir o volume de lixo, afirmou Reisser.
A ação destes micróbios também poderia explicar porque o aumento de rejeitos plásticos nos oceanos não é tão importante quanto previam os cientistas, segundo a pesquisadora.
Os cientistas têm advertido reiteradamente para a ameaça dos microplásticos - partículas de plástico com menos de cinco milímetros - para os oceanos e em 2012 o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estimou em cerca de 13.000 os pedaços de microplásticos por quilômetro quadrado de mar, um fenômeno que se intensifica no Pacífico Norte.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

       PENSEI QUE TINHA VISTO TUDO  MAS ENGANE-ME

P: advogado da família da menina Sofia pede prisão de ministro

Ele acusa Arthur Chioro de prevaricação e desobediência

Portal Terra
Uma petição protocolada na tarde desta segunda-feira pelo advogado Miguel Navarro, contratado pela família da menina Sofia Gonçalves de Lacerda, pediu ao desembargador Márcio Moraes uma liminar para que seja expedida a prisão do ministro da Saúde, Arthur Chioro. O defensor acusa Chioro de prevaricação e desobediência à ordem liminar expedida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) que determinou a transferência de Sofia, que sofre de uma síndrome rara, para realização do transplante dos intestinos grosso e delgado, do estômago e da bexiga nos Estados Unidos (EUA), único local capacitado para realização dos transplantes.
“Se eles estão de brincadeira, eu não estou, e estamos provando isso com o pedido de prisão do ministro”, afirmou Navarro. Ele afirma que esse tipo de petição não é muito comum nos meios jurídicos, mas foi o único caminho encontrado para que se faça cumprir a decisão anterior.
Ainda de acordo com o advogado, também foi solicitado que seja executado o bloqueio R$ 300 mil das contas da União pelo não cumprimento do prazo estabelecido pela ordem liminar expedida pelo TRF, que determinou a remoção da menina aos EUA e o pagamento do valor necessário para a cirurgia e tratamento. No documento, o Navarro sugere que, caso o desembargador entenda, poderá bloquear o importe de R$ 2,4 milhões (valor total da cirurgia), garantindo assim o direito constitucional da autora, no qual comprovará nos autos os pagamentos a serem realizados em seu favor.
O prazo dado pelo desembargador do TRF venceu na última sexta-feira. Em decisão liminar, ele havia determinado que o governo brasileiro providenciasse a transferência da menina aos Estados Unidos. Ainda de acordo com a decisão, para cada dia de atraso, a União teria que pagar multa de R$ 100 mil.
Na petição protocolada hoje por Navarro, o advogado afirma que o ministro da Saúde e seus comandados estão prevaricando no caso e cometendo desobediência. O defensor contratado pela família pede ainda que se determine a urgência no caso de Sofia, por se tratar de risco de vida e pelo fato de a situação da menina ficar cada dia mais complexa, necessitando urgentemente do transplante multivisceral, que não é realizado no País.
De acordo com Navarro, Sofia está com uma infecção urinária e apresenta complicações. Um boletim médico do hospital Samaritano de Sorocaba (SP), onde a menina se está internada, afirma que é de extrema urgência o transplante, caso contrário ela corre risco de morte.
Segundo o advogado, já está tudo certo com a documentação para a transferência da menina. “Já entramos em contato com o cônsul dos Estados Unidos no Brasil e, segundo ele, assim que o valor do tratamento for pago em contrato com o hospital americano, os vistos serão liberados para a família”, explica. Navarro diz ainda que os passaportes já foram providenciados, bem como toda a parte legal.
Sofia é portadora da síndrome de megabexiga micrólon e hipoperistaltismo intestinal (MMHIS), também conhecida como síndrome de Berdon. Ela precisa transplantar os intestinos grosso e delgado, além do estômago e da bexiga. Os órgãos da menina não são capazes de fazer os movimentos necessários para digestão e eliminação das fezes e da urina. Desde que nasceu, no Hospital da Unicamp, em Campinas (SP), ela permanece internada. Por força de decisão judicial, foi transferida ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde foi submetida a exames. Atualmente está no Hospital Samaritano, em Sorocaba (SP).
Paralelamente à disputa judicial travada entre a família da bebê e União, os pais de Sofia correm contra o tempo e buscam doações por meio da campanha "Ajude a Sofia", para tentar salvar a vida da menina. O último levantamento divulgado pela família aponta que foram arrecadados R$ 1.398.240,00.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Lula critica vaias a Dilma em SP: "dinheiro não dá educação"


As vaias e xingamentos entoados nas arquibancadas da Arena Corinthians contra a presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo, na quinta-feira, deixaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irritado. Em evento em Teresina (PI), ele criticou a reação dos torcedores antes e durante a vitória por 3 a 1 da Seleção Brasileira sobre a Croácia e ironizou a educação das pessoas na Arena Corinthians, em São Paulo.
"Eu vi uma parte da manifestação contra a presidenta Dilma e eu fiquei pensando que não é nem dinheiro nem escola nem títulos de doutor que dão educação para as pessoas. Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República", disse Lula, em ato político.
Ciro Nogueira. "E não era nenhum pobre. Parece que comeram até demais, estudaram até demais, porque perderam a educação e o respeito", complementou Lula, antecessor de Dilma na presidência 
Lula ainda exaltou os avanços da educação no nordeste, com o aumento do número de doutores formados, e voltou a atacar a elite. "Eu pensava que as pessoas iam ficar felizes ao verem os pobres começarem a comer. Mas não, eles se incomodam. Eles preferiam um avião vazio, com meia dúzia de ricos", disse.




FONTE  ESTADÂO

FGTS tem R$ 10 bi para aplicar em infraestrutura



O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) tem folga de R$ 10 bilhões para aplicar em projetos de infraestrutura. Depois de seis anos de funcionamento, com desembolsos, até agora, de R$ 27 bilhões, o fundo quer dar prioridade ao financiamento de projetos das empresas vencedoras de leilões de concessões oferecidas pelo governo federal.O fundo já investiu recursos em 50 projetos, mas nenhum deles referente a consórcios vitoriosos nos leilões das concessões. A prioridade agora, segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, serão projetos que integram o Programa de Investimento de Logística (PIL). "O fundo está com esse dinheiro e buscando projetos dentro do PIL. As empresas vão precisar de recursos e o FI é uma opção interessante", antecipou Oliveira ao Broadcast , serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Presidente do Comitê de Investimento do fundo, ele afirma que o FI-FGTS pode participar dos projetos com participação no capital ou comprando debêntures e outros papéis ligados aos empreendimentos das concessões. Oliveira destacou que os recursos aplicados pelo fundo têm rendido acima da meta de rentabilidade (benchmark), que é a Taxa Referencial (TR) mais 6%. Em 2013, o fundo rendeu 8,22%, enquanto a meta era de 6,2%. De 2008 - quando os primeiros desembolsos foram feitos - até 2013, o fundo acumulou uma rentabilidade de 47,59% ante 41,40% do valor da meta estabelecida.
O secretário rebateu avaliações de que o FI-FGTS, que é gerido pela Caixa Econômica Federal, tem optado por decisões políticas na hora de aprovar os projetos. Segundo ele, a metodologia usada para aprovação dos financiamentos conta com quatro fases de avaliação técnica antes de chegar ao Comitê de Investimento. "A gestão do FI-FGTS tem sido muito responsável e não tem nenhum projeto que tenha dado prejuízos ao fundo. A gestão dos investimentos tem sido muito cautelosa, o que tem dado um bom resultado financeiro", afirmou.
Percalços
O FI-FGTS tem três projetos que apresentaram dificuldades, do Grupo Rede Energia, LLX e Nova Cibe. No caso da Rede Energia, que entrou em recuperação judicial, o FI-FGTS que havia aplicado recursos no capital da Celpa - empresa do grupo - contava com uma cláusula (put) que permitia transformar as ações em dívida.
"A empresa que comprou a Celpa na reestruturação judicial recebeu a dívida sem deságio. O fundo não perdeu dinheiro", disse. Com a LLX, do empresário Eike Batista, o secretário disse que o fundo também tinha uma cláusula de proteção que garantiu, na reestruturação da empresa, manter protegidos os recursos aplicados. "A mesma coisa aconteceu com o projeto das termelétricas da Nova Cibe, controladas pelo grupo Bertin."
Uso do FGTS
O secretário informou ainda que o governo pretende regulamentar até o final do ano a possibilidade de o trabalhador investir até 10% da conta do FGTS no FI-FGTS. Essa medida está prevista na legislação que criou o FI, mas até agora não teve sua regulamentação concluída por conta da complexidade de implementação.
Oliveira explicou que o governo, em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tenta encontrar uma solução para a dificuldade regulatória de calcular a rentabilidade dos recursos do fundo aplicados no capital de empresas que não têm ações listadas em bolsa de valores. É o caso, por exemplo, de construtoras, como a Odebrecht, que concentra grande parcela dos recursos aplicados pelo fundo.
"Quando o trabalhador precisar vender a cota para retirar o dinheiro do FGTS nas opções permitidas, a pergunta a ser respondida é: qual é o valor da empresa? Estamos discutindo com a CVM uma maneira de resolver isso", explicou o secretário.
Uma das ideias em estudo é segregar os investimentos do FI que forem feitos diretamente no capital e aqueles em instrumentos de dívida para viabilizar o Fundo de Investimento em Cotas (FIC), como será chamado. Já foi autorizada a aplicação de R$ 2 bilhões dos recursos pelos trabalhadores, faltando a regulamentação da CVM para a medida entrar em vigor.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Estudo nos EUA liga carne vermelha a risco de câncer de mama


Comer muita carne vermelha no início da vida adulta pode aumentar ligeiramente o risco de câncer de mama, de acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos.

Pesquisadores de Harvard dizem que substituir a carne vermelha por uma combinação de feijões, ervilhas e lentilhas, aves, nozes e peixe pode reduzir o risco da doença em mulheres mais jovens.

Mas especialistas britânicos pedem cautela, dizendo que outros estudos não mostraram ligação clara entre carne vermelha e câncer de mama.

Pesquisas anteriores demonstraram que a ingestão de grande quantidade de carne vermelha e processada provavelmente aumenta o risco de câncer de intestino.

Os novos dados vêm de um estudo realizado nos Estados Unidos acompanhando a saúde de 89 mil mulheres com idades entre 24 a 43.

A equipe, liderada pela Escola de Saúde Pública de Harvard, analisou a dieta de quase 3 mil mulheres que desenvolveram câncer de mama.

"Ingestão elevada de carne vermelha no início da idade adulta pode ser um fator de risco para o câncer de mama", eles relatam na revista British Medical Journal.

Os próprios cientistas de Harvard, porém, descreveram o risco como "pequeno".

O epidemiologista da Universidade de Oxford Tim Key disse que o estudo americano descobriu "apenas um elo fraco" entre comer carne vermelha e câncer de mama, o que não era forte o suficiente para mudar a evidência apontada em estudos anteriores de que não há ligação definitiva entre a dois.

"As mulheres podem reduzir o risco de câncer de mama mantendo um peso saudável, ingerindo menos álcool e praticando exercícios, e não é uma má ideia trocar um pouco de carne vermelha - que está ligada ao câncer de intestino - por carne branca, feijão ou peixe", acrescentou.

Segundo a diretora da Unidade de Epidemiologia do Câncer da mesma universidade, Valerie Beral, dezenas de estudos já investigaram o risco de câncer de mama associado com a dieta.

"A totalidade da evidência disponível indica que o consumo de carne vermelha tem pouco ou nenhum efeito sobre o risco de câncer de mama, por isso os resultados de um único estudo não podem ser considerados isoladamente", disse ela.

Evidências demonstram que provavelmente há uma relação entre comer muita carne vermelha e processada e o risco de câncer de intestino.

O Ministério da Saúde britânico recomenda que pessoas que comem mais do que 90 gramas (peso cozido) de carne vermelha e processada por dia devem reduzir a porção para 70 gramas.