Dificuldade de encontro com Alckmin atrasa definição sobre integração | |
Contrato entre Prefeitura de Diadema e EMTU termina no final de fevereiro A dificuldade de agendar um encontro com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) é o que tem atrasado a definição do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), a respeito do fim ou continuidade da integração entre os terminais de trólebus e os ônibus da cidade. A tentativa dos deputados estaduais petistas com relação a um encontro com o governador não teve nenhum resultado até agora. O contrato entre a Prefeitura e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) se encerra no final de fevereiro e caso até lá não haja um acordo, a população passará a pagar pela integração, que há 20 anos é gratuita. Seria cobrado R$ 1 a ida e R$ 1 a volta. Inicialmente, a Prefeitura acreditava que contrato era concluído em julho. Reali irá se reunir com os secretários estaduais, Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano) no próximo dia 07. Oficialmente, a pauta da reunião não será a integração, mas Reali irá pressionar os secretários para dar continuidade ao debate e manter o serviço gratuito à população. “Precisamos avançar neste debate. O contrato está quase no fim e o governador até agora não me atendeu. Estamos articulando um encontro. Vamos brigar para manter a gratuidade, mas não tem como Diadema arcar com o serviço”, disse Reali, ao contabilizar que são cerca de 50 mil passageiros por dia nos terminais de Diadema e Piraporinha. Ano passado, o governo do Estado, por meio da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) anunciou que quer acabar com a integração gratuita. O estado sinalizou a possibilidade de arcar com parte do custo (R$1), mas a Prefeitura ou as empresas concessionárias em Diadema arcaria com o outro R$ 1, mas está possibilidade foi rejeitada pela administração municipal. Reunião - Reali, que é presidente do Consórcio Intermunicipal, irá se reunir com os secretários estaduais no próximo dia 07 para tentar reverter a decisão da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) de alterar o trajeto da Linha 10 - Turquesa, que agora liga o Brás até o município de Rio Grande da Serra. A mudança do terminal da linha da Estação Luz para o Brás gerou polêmica e protesto dos usuários. |
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