quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
CADEIA NELES Deputado federal eleito e prefeito são presos por fraudes em Rondônia
FONTE UOL
O deputado federal eleito pelo Estado Lúcio Antonio Mosquini (PMDB)
O deputado federal eleito pelo Estado Lúcio Antonio Mosquini (PMDB)
Uma operação do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) prendeu, nesta quarta-feira (3), o deputado federal eleito pelo Estado Lúcio Antonio Mosquini (PMDB). Além dele, também foi preso o prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PSD). Os mandados de prisão foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado.
Segundo as investigações da Operação Lupus --uma referência ao local da Grécia antiga onde eram realizadas atividades desportivas--, os dois fariam parte de uma "organização criminosa instalada no poder público estadual", que teria praticado crimes como falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude a licitação, peculato (desvio de recursos públicos), lavagem de dinheiro, entre outros. A fraude contaria com a participação de empresários, policiais militares e políticos.
O MP-RO informou que as investigações são referentes às obras do "Novo Espaço Alternativo", em Porto Velho. A obra foi contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Rondônia à época em que Mosquini era presidente, pelo valor de R$ 22,8 milhões.
A obra do parque foi lançada no ano passado, mas já havia sido parada e era alvo de ação da área urbanística, que questionou problemas como a falta de licença ambiental e do relatório de impacto de vizinhança. A construção é esperada pelos moradores e deve servir como espaço de caminhada e lazer da população, às margens de uma rodovia.
A licitação foi vencida pelo consórcio de Obras Centro Oeste, que teria Mosquini como um dos engenheiros responsáveis. Os trabalhos investigativos do MP-RO iniciaram em agosto de 2014. As obras no local tiveram início no primeiro semestre.
Além das duas detenções, foram expedidos outros 12 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão e diversas ordens de suspensão de função pública, proibição de acesso a órgãos públicos, indisponibilidade de bens e outras medidas cautelares nas cidades de Porto Velho, Ariquemes, Jaru, Ouro Preto e Ji-Paraná.
Os nomes dos demais acusados não foram revelados. A ação contou com apoio das polícias Militar e Rodoviária Federal.
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