O sono é um estado de consciência em que o corpo se recupera das atividades diárias. Geralmente as pessoas não se lembram o momento exato em que dormiram. Isso ocorre porque elas adormecem em um estágio superficial do sono, no qual o ritmo de quando ela está acordada se mistura com o do sono.
O processo de dormir é dividido em duas fases: o sono não REM (Rapid Eye Movement, termo em inglês que significa ‘movimento rápido dos olhos), que ocorre na primeira parte da noite, e o sono REM, que acontece posteriormente. O primeiro é considerado mais lento e se realiza em três estágios, nos quais dois são superficiais e um profundo. Já a segunda etapa do processo do sono possui atividade cerebral mais rápida, com movimentos ligeiros nos olhos, processamento de memória, sonhos, entre outros fenômenos.
Ao nascer, o ser humano costuma dormir em vários períodos durante o dia. Mas, depois de uma exposição às rotinas familiares e à luz solar, aos poucos, os relógios internos são sincronizados. O sono das pessoas pode ser noturno (tipo mais comum) ou polifásico (acontecendo em vários períodos durante o dia, como ocorre com os bebês).Durante o sono ocorre o relaxamento dos músculos e a redução da pressão arterial (pressão do sangue sobre as artérias), diminuição da respiração, além de variados processos neurológicos. É possível afirmar que, apesar de todo o repouso, o cérebro está bem ativo a todo momento.
Transtornos do sono podem aumentar ou diminuir a capacidade de dormir à noite. Caso isso ocorra, a pessoa pode passar a dormir a qualquer momento.
Consultoria de Anna Karla Smith, neurologista e especialista do sono do Instituto do Sono, de São Paulo.
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