terça-feira, 31 de dezembro de 2013


PSDB entra para o governo de Campos e prevê 'parcerias'
  Quem diria Campos juntos com os tucanos vão morre abraçados

Agência Estado
O PSDB de Pernambuco divulgou nota na segunda-feira, 30, para oficializar a entrada no governo Eduardo Campos (PSB). Os tucanos devem ocupar os cargos que pertenciam ao PTB, que deixou o governo para disputar o comando do Estado ao lado do PT, em 2014.O texto destaca ainda que o objetivo das duas siglas é fortalecer a parceria também em outros Estados. "Além de parceiros na gestão de Pernambuco, PSDB e PSB trabalham coligações para as eleições de 2014", diz a nota.Os dois partidos devem lançar candidato próprio à Presidência, mas têm articulado alianças estaduais para a disputa do ano que vem. No início do mês, Campos e Aécio Neves (PSDB) se encontraram no Rio para discutir o assunto. Além de Pernambuco, os presidenciáveis avaliam a possibilidade de dividir o palanque em São Paulo, Minas, na Paraíba e no Rio Grande do Sul.A aproximação de Campos com os tucanos, porém, não é vista com bons olhos pela ex-ministra Marina Silva, que entrou no PSB em outubro após o registro de seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, ser negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ponto mais crítico dessa discussão é em relação à disputa em São Paulo. Enquanto a Rede defende lançar candidatura própria, o PSB trabalha para apoiar a reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Isto é gostar de  poder faltam 3 anos
Sucessão de Marinho já racha PT de S.Bernardo

 Diário do Grande ABC           
Montagem/DGABC
Empossado no começo do mês, o novo diretório do PT de São Bernardo já está dividido. O motivo é a sucessão do prefeito Luiz Marinho, em 2016. Há dois nomes liderando a bolsa de apostas para tentar manter o petismo governando a cidade: de um lado está o presidente do São Bernardo Futebol Clube e pré-candidato a deputado estadual, Luiz Fernando Teixeira. Do outro, o secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli.
O racha no diretório petista é protagonizado pela CNB (Construindo um Novo Brasil), ala majoritária na sigla, que conquistou 30 dos 44 assentos no diretório. Destes, 16 estão ao lado de Luiz Fernando e 14 com Tarcísio. Uma das atribuições da cúpula é atuar na definição do nome para disputar a sucessão de Marinho.
Entre os aliados de Luiz Fernando estão os vereadores Tião Mateus, José Cloves, José Luiz Ferrarezi e Luiz Francisco da Silva, o Luizinho. Já Tarcísio tem entre seus apoiadores o presidente do diretório municipal e irmão do prefeito, Brás Marinho, a deputada estadual Ana do Carmo, o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, e os vereadores Paulo Dias, Marcos Lula, José Ferreira e Toninho da Lanchonete.
Os petistas refutam qualquer clima de competição e adotam discurso de unidade, mas, nos bastidores, as movimentações se intensificam a cada dia. A divisão ficou evidente na discussão pela escolha dos 14 nomes da executiva municipal. Das seis secretarias que cuidam da legenda, três foram destinadas a apoiadores de Tarcísio e três com simpatizantes de Luiz Fernando.
Os dois principais pleiteantes à sucessão de Marinho ganharam notoriedade política na cidade pelas mãos do chefe do Executivo. O dirigente do São Bernardo se filiou novamente ao PT em julho, após aceitar convite do prefeito para disputar assento na Assembleia Legislativa. Ele militou pelo partido nas décadas de 1980 e 1990, atuando como vereador na cidade de Casa Branca, entre 1989 e 1992. Ele havia se desligado do partido após o término do mandato.
Integrante do primeiro escalão do governo Marinho desde 1° de janeiro de 2009, Tarcísio é militante antigo do PT. E, assim como o chefe, possui origens no movimento sindical. Em fevereiro, deixou a Secretaria de Coordenação Governamental e assumiu a Pasta de Serviços Urbanos. Na prática, não mais cumpriu a função de articulador político para chefiar um departamento de mais visibilidade, que atua em projetos estratégicos do governo.
Governo quer divulgar dados de programas na internet
 

Agência Estado
A partir de janeiro, o governo federal vai disponibilizar na internet o acompanhamento online de programas sociais como o Mais Médicos e o Minha Casa Minha Vida, informou nesta sexta-feira, 27, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O Palácio do Planalto também trabalha para que a situação de municípios afetados por desastres naturais possa ser verificada pela população, mas nesse caso a operacionalização do sistema é dificultada por haver "muita informação desencontrada", explicou a ministra."A gente quer colocar disponível agora (esse monitoramento) em janeiro, até porque a gente acha que a população pode nos ajudar a fiscalizar também, a acompanhar o programa", comentou Gleisi, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto."Esse é um sistema que começamos a fazer (para uso do governo) no início de 2012 por determinação da presidente. É muito detalhado, porque além de informações, traz os problemas, as situações que se encontram cada programa", afirmou.No caso do Mais Médicos, por exemplo, o sistema informa onde estão atuando os profissionais de saúde, o nome deles, quem é o supervisor responsável. Já o monitoramento do Minha Casa Minha Vida informa o nome da construtora responsável por cada construção, a quantidade de obras em cada município, o prazo de entrega das unidades habitacionais. "Estamos fazendo uma versão que facilite a pessoa entrar, clicar e ter a informação", afirmou Gleisi. "Vai estar um pouco mais amigável (a versão do monitoramento disponibilizada à população), digamos assim, ele não é tão amigável (agora) como a gente gostaria."   


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013


Julgamento do mensalão tucano no Supremo ameaça planos do PMDB mineiro


O julgamento do mensalão tucano em 2014 no Supremo Tribunal Federal poderá atrapalhar os planos do PMDB de lançar o senador Clésio Andrade, um dos réus no processo, na disputa pelo governo de Minas Gerais.

Se ocorrer no primeiro semestre, antes das convenções partidárias de junho, haverá risco de o julgamento prejudicar as articulações do senador para se consolidar como candidato à sucessão de Antonio Anastasia (PSDB).

Se Clésio conseguir viabilizar sua candidatura e o julgamento ficar para o segundo semestre, ele estará em campanha eleitoral quando seu destino estiver sendo discutido pelo Supremo.

O presidente do PMDB-MG, deputado federal Saraiva Felipe, reconheceu que o julgamento em ano eleitoral pode ser um "acidente de percurso". Disse que a sigla "tem alternativas", mas não as citou.

Interessados no apoio do PMDB a seus candidatos, petistas e tucanos acreditam que o desgaste com o julgamento é capaz de convencer Clésio a desistir da disputa. O senador descarta a possibilidade. Em encontros com petistas, disse achar possível que o processo do mensalão tucano não avance.

Marcelo Camargo-04.jul.2011/Folhapress
O senador mineiro Clésio Andrade, em visita ao ministério dos Transportes
O senador mineiro Clésio Andrade, em visita ao ministério dos Transportes

A Procuradoria-Geral da República acusa os tucanos de desviar R$ 3,5 milhões de empresas públicas de Minas Gerais para financiar a campanha à reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) em 1998. Azeredo, hoje deputado federal, perdeu a eleição e é um dos réus do processo no STF.

O esquema é apontado como embrião do mensalão do PT, por causa da participação do publicitário Marcos Valério de Souza, dono de agências que tinham contratos com o governo mineiro e depois ajudaram a distribuir o dinheiro do mensalão do PT.

Clésio Andrade foi sócio de Valério em uma agência e vice de Azeredo na eleição de 1998. Ele e Azeredo negam as irregularidades. Valério está preso desde novembro. Empresário e presidente da Confederação Nacional dos Transportes, Clésio não quis comentar o assunto.

Se ele desistir da disputa eleitoral, o PMDB terá como opção o empresário Josué Gomes da Silva, recém-filiado ao partido e filho do vice-presidente José Alencar (1931-2011).

Mas a tese da aliança com o PT também se fortaleceria. O ministro da Agricultura, Antonio Andrade, sonha em ser vice na provável chapa do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT), líder das pesquisas.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Brasil só fica atrás de Gâmbia em aumento da taxa de juros em 2013

do UOL   
Do UOL, em São Paulo
Em 2013, o Brasil só perdeu para a Gâmbia entre os países que mais tiveram aumento da taxa de juros, de acordo com lista do site Central Bank News, que compila dados de 90 países.
O aumento brasileiro no ano foi de 2,75 pontos percentuais, levando a taxa de juros a 10%, quase o dobro da média dos países pesquisados, de 5,44%. O aumento na Gâmbia chegou a 6 pontos percentuais, elevando a taxa de juros do país africano a 18% ao ano.

Aumentos da taxa de juros em 2013

País Taxa de juros Aumento no ano (em p.p.)
Gâmbia 18% 6
Brasil 10% 2,75
Indonésia 7,5% 1,75
República Dominicana 6,25% 1,25
Gana 16% 1
Zâmbia 9,75% 0,5
Paquistão 10% 0,5
Tunísia 4% 0,25
  • Fonte: Central Bank News
A taxa básica de juros (Selic) é o instrumento usado pelo governo para controlar a alta da inflação --que, no acumulado do ano, está em 5,85%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial.
Quanto mais alta a taxa de juros, mais caro fica para o comprador tomar dinheiro emprestado ou financiar compras, o que faz com que, em tese, o consumo e o preço dos produtos caiam.
O aumento deve continuar em 2014, mas a tendência é que seu ritmo desacelere no Brasil. De acordo com a pesquisa semanal Focus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (23), a projeção é que os juros aumentem 0,5 pontos percentuais até o final de 2014, mesmo com a projeção de aumento do IPCA em 5,97%.
Em 2013, Gâmbia e Brasil foram seguidos pela Indonésia, com aumento de 1,75 ponto percentual na taxa de juros, que foi para 7,5%. A República Dominicana ficou em quarto lugar, com aumento de 1,25 ponto percentual em 2013, indo para 6,25%.
Segundo a mesma lista, os países que mais baixaram sua taxa de juros foram Serra Leoa, que teve queda de 8 pontos percentuais, indo para juros de 12% ao ano; Bielorrússia, que teve queda de 6,5 pontos percentuais, indo para juros de 6,5%; e a Hungria, que teve queda de 2,75% em sua taxa de juros, que foi para 3%.
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Dólar, gasolina, tomate, juros, luz: lembre o que mexeu no bolso em 201312 fotos

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Alta no preço do tomate, na cotação do dólar e no valor do litro da gasolina. Esses são apenas alguns dos exemplos de fatos que tiveram impacto no bolso do consumidor em 2013. Clique nas imagens acima e confira Arte/UOL
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Saiba como calcular juros por dias de atraso no pagamento do cartão de crédito 22 fotos

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Selecione as células B, D, F, J, k, L e M, vá até a aba página inicial, grupo números, Formatar células > Categoria: Moeda > Casas Decimais: 2 > Símbolo: R$ > Números Negativos: R$ -1.234,10 e clique em ok Reprodução
 

Interpol pede ajuda da população para prender procurados

 
   
Entidade elaborou uma lista com os homens mais procurados que estariam escondidos na América Latina
Entidade elaborou uma lista com os homens mais procurados que estariam escondidos na América Latina
A Interpol (polícia internacional) está pedindo ajuda da população para tentar dar um novo fôlego para investigações antigas sobre 15 fugitivos internacionais que estariam escondidos em países da América Latina. Os casos estavam praticamente engavetados devido à falta de pistas.
A entidade elaborou uma lista com os homens mais procurados que estariam escondidos na região e iniciou uma campanha na imprensa e nas redes sociais. Dessa forma espera contar com denúncias anônimas para voltar a persegui-los.
A megaoperação de busca, batizada de Infra (sigla em inglês para Busca e Prisão de Fugitivos Internacionais) Américas, teve início em novembro, mas o pedido de ajuda à população foi divulgado na semana passada.
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Brasileiros procurados pela Interpol 81 fotos

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Paulo Maluf, 82, integra a "difusão vermelha", nível máximo de alerta da Interpol, sendo procurado por fraude e roubo. Em março de 2007, a Justiça de Nova York emitiu pedido de prisão de Maluf e de seu filho sob a acusação de envio de recursos desviados da Prefeitura de São Paulo a bancos dos Estados Unidos. O nome de Maluf saiu da lista da Interpol, mas voltou em 2010. Ele pode ser preso se deixar o país. A defesa dele afirma que a eventual prisão a pedido de um Estado estrangeiro viola a soberania brasileira porque Maluf integra um dos Poderes do país --ele é deputado federal pelo PP-SP Leia mais Reprodução
"A Interpol está difundindo a lista dos principais procurados pelos países participantes por intermédio dos canais de imprensa, visando integrar a população nesse esforço coordenado de captura de foragidos", afirmou à BBC Brasil o delegado da Polícia Federal brasileira Luiz Eduardo Navajas Teles Pereira, chefe da Interpol no Brasil.
A organização policial conta atualmente com 190 países-membros e atua na maioria deles contando com policiais e recursos de cada governo.
A operação Infra Américas engloba 47 desses países das Américas, da Europa e da África. A lista dos 15 mais procurados foi elaborada após consultas com os governos dessas nações a partir de uma lista de 266 foragidos internacionais da Interpol.
A maioria dos 15 fugitivos é procurada por homicídios, tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e participação em organizações criminosas. Oito deles são de países da América Latina e os demais de Canadá, Holanda, Romênia, Eslováquia e Nicarágua.
A relação com nomes e fotos dos fugitivos está disponível no site da Interpol.
O "alvo" mais importante da operação é o senhor das drogas mexicano Rafael Caro-Quintero, de 61 anos, ex-líder do cartel de Guadalajara, no México - organização fundada nos anos 1970 para traficar drogas para os Estados Unidos e posteriormente desbaratada na década de 1980 com a prisão de Caro-Quintero. Seus ex-membros integrariam atualmente os cartéis de Sinaloa, Tijuana e Juarez.
Após cumprir uma pena de 28 anos, Caro-Quintero foi libertado de uma prisão mexicana em agosto deste ano e desapareceu. Contudo, ele ainda é procurado pela Justiça dos Estados Unidos, onde é acusado de diversos crimes, como assassinato de um agente federal, sequestros, conspiração e associação com o crime organizado.

Pistas frias

Na maioria dos casos desses fugitivos, as pistas que poderiam revelar seu paradeiro esfriaram ou levaram as equipes policiais a um beco sem saída - a partir do qual não era mais possível seguir investigando.
Por causa disso, as investigações sobre a localização desses fugitivos acabaram sendo engavetadas em alguns países.
Autoridades da Interpol disseram à BBC Brasil que a operacão Infra Américas é uma tentativa de dar um novo fôlego a esses inquéritos - especialmente se surgirem novas pistas a partir de denúncias anônimas.
As últimas informações sobre esses procurados levam a Interpol a acreditar que a maioria deve estar escondida na América Central, na Colômbia, no Equador, no Peru, na Venezuela ou nas ilhas do Caribe.
Segundo Ervin Prenci, do setor de inteligência da Unidade de Investigação de Fugitivos da Interpol, o público pode fornecer informações vitais para essas investigações. "Qualquer informação, não importa quão pequena ou aparentemente insignificante, pode ser a peça que falta em um quebra-cabeças que pode ajudar a localizar esses criminosos perigosos", afirmou em comunicado enviado a órgãos de imprensa.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima. A comunicação pode ser feita diretamente à Interpol por meio de seu , ou à polícia nacional do país do denunciante - a Polícia Federal, no caso do Brasil.
A Interpol já realizou entre 2010 e 2012 operações semelhantes na América do Sul e no sudeste da Ásia, além de uma operação global denominada Infra-Red. Juntas, as três ações resultaram na prisão de cerca de 500 fugitivos.

Brasil

Embora nenhum dos 15 suspeitos mais procurados da operação Infra Américas seja brasileiro, equipes da Polícia Federal estão envolvidas na operação.
Elas devem lidar com qualquer eventual denúncia que levante a suspeita de que um desses "alvos" da Interpol tenha procurado refúgio no país.
Segundo o delegado Pereira, o Brasil, que abrigou por décadas um dos ladrões do trem pagador, o britânico Ronald Biggs - morto na semana passada -, não é mais visto internacionalmente como um refúgio de criminosos internacionais.
"Sem dúvida o grande número de prisões (de fugitivos internacionais no Brasil) observado desde 2009 passou a colaborar para a mudança dessa imagem", disse o policial federal.
"A maior integração entre os órgãos envolvidos no processo de prisão e extradição (Polícia Federal, Ministérios da Justiça e Reações Exteriores, Supremo Tribunal Federal) mostra-se também condição importante para a melhora nesses resultados", afirma.
 
 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Vv

PSDB barra investigações sobre cartel na Assembleia


A base de sustentação do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia Legislativa de São Paulo conseguiu blindar o Palácio dos Bandeirantes contra investigações sobre o cartel que atuou em licitações do Metrô e da CPTM durante sua administração e em outros governos tucanos.

Sem número suficiente de deputados para instalar uma CPI, a oposição tentou convocar autoridades, empresários e consultores envolvidos com o cartel a prestar depoimentos em duas comissões.

Desde agosto, foram apresentados 38 requerimentos para que fossem chamadas 26 pessoas. Dessas, só três foram ouvidas pelos deputados.

Cade afirma que pode abrir novos processos sobre cartel
Exigindo a CPI do cartel dos trens paulistas, PSOL lava a calçada da sede do metrô

As comissões em que os pedidos foram feitos –de Transportes e Infraestrutura, ambas com maioria governista– adiaram a análise de vários pedidos indefinidamente, rejeitaram outros e ainda transformaram convocações em convites, o que desobriga o convidado de comparecer.

"Eles estão obstruindo justamente para dificultar o processo investigativo", disse o líder dos petistas na Assembleia, Luiz Cláudio Marcolino.

Os deputados governistas dizem que não houve blindagem e que as três pessoas ouvidas eram as mais relevantes: o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e os atuais presidentes do Metrô, Luiz Antonio Pacheco, e da CPTM, Mário Manuel Bandeira.

"As pessoas mais importantes foram chamadas, e todos os deputados puderam tirar suas dúvidas. Foi tão transparente que nenhum questionou qualquer resposta dada por eles", disse João Caramez (PSDB), presidente da Comissão de Transportes.

O requerimento que levou Fernandes à Assembleia foi uma concessão da base de Alckmin para enfraquecer o discurso do PT, que usava o argumento de que as comissões não investigavam o caso para tentar criar uma CPI.

Para adiar a análise dos requerimentos, os aliados do governador se valem de uma norma do regimento da Assembleia que permite que cada deputado peça vistas do pedido uma vez, adiando a votação por uma semana.

A oposição usa a mesma tática para adiar votações e evitar que pedidos sejam derrubados nos dias em que há maioria governista presente na reunião da comissão.

Entre as pessoas que deixaram de depor está Pedro Benvenuto, ex-assessor da Secretaria de Transportes Metropolitanos acusado de repassar informações do Metrô e da CPTM a um consultor.

Sua convocação foi transformada em convite a pedido de um deputado do PPS e aprovada, mas ele não compareceu no dia marcado.

Os presidentes do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Vinicius Carvalho, e da Siemens, Paulo Stark, e o vereador Andrea Matarazzo (PSDB) também ignoraram convites das comissões e não compareceram.

Estão pendentes na pauta da Comissão de Transportes pedidos para ouvir os executivos da Siemens que denunciaram o cartel ao Cade, entre eles Everton Rheinheimer, que disse à Polícia Federal que políticos do PSDB receberam propina do esquema.

A comissão derrubou ainda requerimentos para ouvir João Roberto Zaniboni, ex-diretor da CPTM que recebeu US$ 836 mil numa conta na Suíça, e José Fagali Neto, consultor que recebeu informações de Pedro Benvenuto.

Para os governistas, os pedidos feitos pela oposição são "eleitoreiros" e "não passam de politicagem". "Se deixar por conta deles, todo dia tem dois ou três servidores pra ser ouvidos", disse Dilador Borges (PSDB), da Comissão de Infraestrutura. "Não nos podemos dar o luxo de ficar ouvindo as pessoas por ouvir."

A oposição também tentou evitar constrangimentos. Quando o tucano Caramez pediu que o presidente do Cade fosse chamado para explicar suas ligações com o PT, foi a vez de o deputado petista Gerson Bittencourt pedir o adiamento do requerimento.

Editoria de Arte / Folhapress

sábado, 21 de dezembro de 2013

S.Bernardo inicia em 2014 projeto para reestruturar Saúde
 

               
Orlando Filho/DGABC
A partir de 2014, a Prefeitura de São Bernardo iniciará o planejamento para reestruturação da rede municipal de Saúde. Com a inauguração do HC (Hospital de Clínicas), que começou a receber pacientes na quinta-feira, a administração irá redefinir os perfis de outras unidades da cidade.
Entre as principais diretrizes estão a transformação do HMU (Hospital Municipal Universitário) em complexo especializado em Saúde feminina e a adaptação do Hospital Anchieta como centro de referência em oncologia. “Na verdade, ainda estamos tomando providência orçamentária. Estamos na prancheta tomando as decisões do que exatamente vai acontecer nos dois”, explica o prefeito Luiz Marinho (PT). Ainda não há previsão de quanto será investido.
O secretário de Saúde Arthur Chioro informa que está sendo feito plano diretor para definição das ações. “Isso vai dizer para a gente quais são as etapas e valores, para, inclusive, fazermos a captação de recursos. Parte será feita com verba do tesouro municipal, parte vamos buscar fontes de financiamento.” A administração planeja também a construção de hospital de urgência onde hoje funciona o Pronto-Socorro Central.

HOSPITAL DE CLÍNICAS
O HC já tem oito pacientes internados, sendo que dois vieram do HMU e o restante do Pronto-Socorro Central. Chioro ressalta que o tempo médio de internação na unidade será de cinco dias. “Daqui, os pacientes recebem alta, mas alguns podem ir para o Programa de Internação Domiciliar e outros para acompanhamento ambulatorial.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013



O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, entrou nesta semana com processo por injúria contra o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, que o chamou de "vigarista" após o vazamento da investigação da Polícia Federal sobre o cartel do Metrô em governos do PSDB. Cardozo entrou com ação penal contra Aníbal, alegando que ele cometeu crime contra a honra."Ele disse que eu era vigarista, acobertador de falsários, bandido e sonso. O ministro da Justiça não pode aceitar passivamente ser ofendido na sua honra, até em defesa do cargo que ocupa", afirmou Cardozo ao Estado.Aníbal disse que parte do relatório com a denúncia do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer foi "adulterado" e acusou o ministro de fazer "vazamento seletivo" de informações. No último dia 4, o secretário tirou licença do governo de Geraldo Alckmin e retomou sua cadeira de deputado por um dia só para participar da sabatina do ministro no Congresso.Na ocasião, Aníbal desafiou Cardozo a processá-lo. "Eu disse o que achava sobre o vazamento e continuo a dizer", insistiu ele. Além do processo por injúria, o ministro disse que entrará com ação por danos morais contra o secretário.O inquérito do caso Siemens está agora no Supremo Tribunal Federal. Em depoimento sigiloso prestado à Justiça de São Paulo, como revelou o Estado, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer citou Aníbal e outros secretários de Alckmin, como Edson Aparecido (PSDB), chefe da Casa Civil, Rodrigo Garcia (DEM), titular de Desenvolvimento Econômico, e os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Campos Machado (PTB) como destinatários da propina do cartel. Todos negam as acusações.De acordo com a denúncia, o desvio de recursos públicos nas obras do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) atingiu os governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Para Aníbal, Cardozo age com o objetivo de tirar o escândalo do mensalão da pauta porque é filiado ao PT e quer tentar jogar a "lama" no colo do PSDB.Os documentos com denúncias de corrupção envolvendo o cartel de trens e Metrô chegaram às mãos de Cardozo por intermédio do deputado estadual Simão Pedro (PT), hoje secretário de Serviços do prefeito Fernando Haddad. O presidente do Conselho Administrativo de Defesa do Direito Econômico (Cade), Vinícius Carvalho, foi assessor de Simão Pedro antes de assumir o cargo em Brasília e, como escondeu a informação do currículo, tucanos sustentam que Cardozo planejou uma "armadilha" para incriminar o PSDB em um ano pré-eleitoral. O fato é negado pelo ministro. "Quem quer esclarecer os fatos não politiza investigações", argumentou Cardozo.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), afirmou que as obras antienchentes na região central da cidade, que serão iniciadas hoje, causarão transtornos à Mobilidade Urbana do entorno do Centro. Ontem, o chefe do Executivo assinou ordem de serviço para a construção de piscinão no estacionamento do Paço, um túnel na Rua Jurubatuba e galerias pluviais. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em 36 meses. Durante o período, os motoristas e pedestres que passarem pela região terão de ser pacientes.
“O impacto vai ser o pior possível. A partir de agora, o pessoal vai começar a fazer o processo de sinalização e alerta. Na hora em que começar a transitar caminhões, vai ter problema. Vamos sugerir aos motoristas que peguem a Avenida Lauro Gomes para não ter de passar por aqui. Teremos de achar rotas alternativas, e nossa equipe está cuidando disso”, disse o prefeito.
De acordo com a Prefeitura, algumas ruas precisarão ser interditadas durante os três anos de obras. Vias como Rodrigues Alves, Domingos Ballotin, José Pelosini, Príncipe Humberto, Ernesto Masini, Luis Dusi, Mário Rossi, Djalma Dutra e Alameda Glória terão as direções alteradas, total ou parcialmente. Já as ruas Jurubatuba, Príncipe Humberto, Domingos Ballotin e José Pelosini serão interditadas parciais ou totalmente. Segundo a administração municipal, a população será avisada do fechamento das vias antecipadamente e contará com auxílio dos agentes de trânsito da Secretaria de Transportes e Vias Públicas.
As primeiras intervenções, que serão iniciadas hoje, contemplam a retirada do mosaico português da Esplanada, dos postes de iluminação, das árvores e também dos mastros das bandeiras. Toda a área será devidamente cercada por tapumes. O secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli, afirmou que 80% da área do estacionamento do Paço será interditada. O total de vagas do local é de 462 veículos.
O piscinão que será construído no local terá capacidade para receber cerca de 220 mil m³ de água. Serão investidos R$ 296 milhões nas obras antienchentes na região central, sendo R$ 204 milhões do governo federal, R$ 50 milhões do Estado e R$ 42 milhões da Prefeitura.
 Kassab é condenado a devolver recurso "

O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente do PSD, foi condenado a devolver aos cofres públicos parte do salário que recebeu quando estava à frente da administração da capital paulista. Pela decisão, Kassab e a ex-vice prefeita Alda Marco Antônio terão que ressarcir, juntos, R$ 228 mil.

Em fevereiro de 2011, Kassab aumentou o próprio salário, de R$ 12.384 para R$ 20.042,33 (valores da época). Em julho daquele mesmo ano, após o aumento se tornar público, Kassab doou ao hospital AC Camargo R$ 28 mil, valor relativo ao aumento do período.

A 4ª Vara de Fazenda Pública do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) considerou agora o ato de Kassab irregular e a anulou. A resolução foi tomada no início do mês a partir de uma ação proposta em 2011 pelo Ministério Público do Estado. Ainda cabe recurso.

Folha

domingo, 15 de dezembro de 2013

Sob críticas, Supremo avança na reforma política          

 

Enquanto o Congresso patina na discussão da reforma política, o Supremo Tribunal Federal tem em sua pauta mudanças radicais no sistema eleitoral brasileiro. Além da já iniciada votação sobre a proibição de doações de empresas para campanhas, quase concluída na semana passada, os ministros da Corte terão pela frente em 2014 ao menos outras 12 ações importantes sobre o tema, segundo levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Se levadas a cabo pela via judicial, essas mudanças devem consolidar o Supremo como protagonista na definição da legislação político-eleitoral do País.
Esses processos podem interferir na relação do Judiciário com os outros Poderes e aumentar as críticas a ele por parte de políticos. Foi o que se viu na semana passada com o julgamento sobre a proibição de doações por parte das empresas privadas - 4 dos 11 ministros já deram votos favoráveis à proibição; o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Teori Zavascki e deverá ser retomado em 2014, já que no próximo dia 19 o plenário do STF entrará em recesso e só voltará a se reunir em fevereiro.
Integrantes de praticamente todos os partidos criticaram o julgamento. O presidente nacional do PSDB e provável candidato a presidente da República, senador Aécio Neves (MG), declarou com todas as letras não gostar desse ativismo. "Nas vezes em que (o Supremo) decidiu (sobre regramento do sistema político), não decidiu a favor, infelizmente, do aperfeiçoamento do processo político brasileiro."
O ministro Luís Roberto Barroso chegou a fazer um apelo ao Congresso para que seja aberto um diálogo entre os dois Poderes com o objetivo de estabelecer regras para o sistema eleitoral. Falou ainda que o papel da Corte ao debater esse assunto é de ser vanguarda. "Às vezes é preciso uma vanguarda iluminista que empurre a história, mas que não se embriague desta possibilidade, pois as vanguardas também são perigosas quando se tornam pretensiosas."
Foi mais um passo nessa tendência cada vez maior do STF de avocar para si responsabilidades que outros poderes, em especial o Legislativo, deixam de lado. Entre outras ações que podem ser julgadas e afetar o sistema político está uma apresentada em 2009 pelo PDT. O partido questiona a minirreforma eleitoral sancionada naquele ano pelo presidente da República. O texto trata de vários pontos das campanhas eleitorais, como debates, propaganda e internet, impugnação de candidaturas e inelegibilidade.
Também será decidida uma ação que poderá regulamentar o uso das redes sociais para fazer propaganda eleitoral.
Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) modificou o entendimento que proibia pré-candidatos de postarem mensagens de conteúdo eleitoral no microblog Twitter antes de julho do ano da eleição. Em setembro, a maioria dos ministros do tribunal concluiu que as mensagens postadas nessa rede social não caracterizam campanha antecipada e, portanto, estão liberadas em qualquer época. Não houve ainda decisões a respeito de outras redes sociais, como o Facebook.
Isso certamente deverá provocar ações ao longo do processo eleitoral de 2014. Tramitam ainda no STF processos que tratam da nova forma de distribuição das cadeiras de deputados federais e estaduais. Uma resolução deste ano do TSE redistribuiu o número de deputados, alterando a representação de alguns Estados. A Câmara, porém, derrubou a decisão por decreto. A polêmica, portanto, terá de ser resolvida no Supremo.
Não há, contudo, um calendário pré-agendado para o julgamento dessas ações. Isso porque, ao chamar um processo a votação, o Supremo não segue uma lógica cartesiana. A ação sobre doações de empresas para campanhas políticas, por exemplo, foi proposta em 2011 pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na lista das outras 12 ações que tratam de assuntos políticos e eleitorais que serão julgados, há um processo que chama atenção pela antiguidade: foi proposto em 1998 pelo extinto PL (atual PR) e discute a regra segundo a qual um partido só pode disputar cargos eletivos se tiver sido criado, no mínimo, um ano antes da eleição. A ação foi incluída na pauta de julgamentos do plenário do STF há mais de um ano, mas até agora não foi analisada.
Antecedentes
O protagonismo do Supremo em questões relativas à reforma política já pôde ser observado no passado. Foi assim ao obrigar, em 2002 e 2006, as coligações estaduais a seguirem os mesmos critérios da coligação nacional - a chamada verticalização. Ou em 2007, quando decidiu que os mandatos pertencem aos partidos, não aos políticos.
Mais recentemente, em 2010, julgou ser constitucional a Lei da Ficha Limpa já para aquele pleito, o que provocou múltiplos efeitos na vida política nacional antes e depois da disputa. Quando o Congresso Nacional conseguiu aprovar a cláusula de barreira, em 2006, o STF derrubou a decisão.  Estado de S. Paulo.


sábado, 14 de dezembro de 2013

Novo HC só começa a funcionar na quinta-feira

 
Orlando Filho/DGABC
Apesar de ter sido entregue ontem, o HC (Hospital de Clínicas) de São Bernardo só começará a funcionar na quinta-feira. O complexo está pronto há duas semanas e já teve o prazo de inauguração adiado seis vezes. Inicialmente, 70 leitos serão oferecidos à população – cerca de 25% do total de 293 vagas que serão disponibilizadas quando o equipamento estiver em pleno funcionamento.
O secretário municipal de Saúde, Artur Chioro, explica que o prédio será aberto para visitação entre segunda e terça-feira. “Muita gente quer conhecer o hospital e depois que abrir não dá mais.” Enquanto isso, serão feitos os últimos testes nos aparelhos. “Alguns são importados, então as empresas estão terminando de dar treinamento (aos funcionários)” Depois de encerrado o período de apresentação da unidade, serão realizados os processos de higienização, para que a operação possa ser iniciada sem que haja risco de infecção para os pacientes.
Sobre o fato de o HC ter sido entregue duas semanas após ser finalizado, o prefeito Luiz Marinho (PT) reconheceu que mudou a agenda para que a inauguração pudesse contar com a presença da presidente Dilma Rousseff, que ontem veio a São Bernardo acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Miriam Belchior (Planejamento). O chefe do Executivo municipal afirmou que, ao ficar sabendo que Dilma não poderia participar do evento na semana passada, solicitou o adiamento. “Falei que não seria possível a gente, no dia da festa, não ter o principal parceiro conosco.”
Dilma afirmou que o HC foi um dos maiores investimentos do governo federal na área da Saúde no Estado de São Paulo. Foram aplicados R$ 126 milhões por parte da União, somados a R$ 74 milhões do município e R$ 40 milhões do governo estadual, totalizando R$ 240 milhões – valor 29% maior que o firmado em contrato inicialmente. A presidente ressaltou a relevância do complexo para o Grande ABC. “Ele vai garantir atendimento do que se chama de alta complexidade, e isso é muito importante em uma região populosa. Não só para São Bernardo, mas para Diadema, Santo André e para as cidades vizinhas, porque será forma de diminuir a pressão de demanda sobre esses outros hospitais.”
A abertura do HC será dividida em três etapas. Inicialmente serão oferecidos 70 leitos. A expectativa é aumentar para 180 vagas em outubro e atingir 100% de funcionamento até o fim de 2014. Quando pronto, o hospital terá capacidade para 1.500 internações, 1.500 cirurgias e 10 mil consultas por mês.
Dilma diz ter se ‘espantado’ com qualidade do hospital
A presidente Dilma Rousseff diz ter se “espantado” ao visitar o HC (Hospital de Clínicas) de São Bernardo na manhã de ontem. “Já fui em muito hospital e em muita inauguração, mas entrei aqui e me espantaram, no bom sentido da palavra, a qualidade e os detalhes.” Segundo a petista, chamou a atenção dela o fato de a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) possuir janelas direcionadas a uma área verde. “O principal elemento é que ele (o prédio) foi construído e imaginado para atender pessoas.”
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diz nunca ter visto complexo hospitalar com essas características. “Igual a esse, com soluções tão modernas que eu vi aqui, nunca tinha visto pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no nosso País.” Ele cobrou empenho por parte das equipes que irão trabalhar no HC. “Precisamos ter o dever e a missão humanitária de quem escolheu ser profissional de Saúde e cuidar das pessoas que entram aqui como se fossem parentes ou conhecidos nossos. As pessoas que procuram o hospital não procuram a máquina, elas esperam um médico que cuide e examine.”
O hospital custará R$ 7 milhões por mês, sendo que R$ 5 milhões, ou 70%, serão enviados pela União. “Aprendemos com o presidente Lula, que dizia o seguinte: ‘Não fui eleito para construir muquifo para o povo brasileiro. Eu também não fui (eleita para isso)”, acrescentou a presidente.
MAIS MÉDICOS
Dilma garantiu que, até abril, o Brasil terá 13 mil profissionais contratados pelo programa Mais Médicos. “Serão 45,5 milhões de pessoas com cobertura.” Reavaliação do programa no primeiro semestre pode apontar necessidade de mais contratações. Até o fim desta semana, o País receberá 6.500 clínicos estrangeiros ou brasileiros formados no Exterior. São Bernardo terá mais 18 médicos. Com isso, a região passará a ter 47 atendentes trazidos pelo Ministério da Saúde.
Cidade pode ter faculdade de Medicina, diz Padilha
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que, com a inauguração do HC (Hospital de Clínicas), São Bernardo está próxima de receber um curso particular de Medicina. Segundo o chefe da Pasta, o equipamento faz com que a cidade tenha mais condições de atender aos critérios exigidos pelo governo federal.
No início do mês, São Bernardo e Mauá foram pré-selecionadas pelo Ministério da Educação para serem contempladas com a faculdade. Outras 40 cidades no Estado integram a lista. A expectativa do secretário municipal de Saúde, Artur Chioro, é de que a segunda relação de municípios seja divulgada até o dia 20. “As instituições vão disputar entre elas quem abrirá vagas nos municípios qualificados”, explica. Ainda não há data, entretanto, para que haja definição.
RESIDÊNCIA
A partir do ano que vem, São Bernardo oferecerá 30 vagas para residência médica com bolsas pagas pelo governo federal. Do total de ofertas, dez são para Saúde da Família e as demais para pediatria, ginecologia e obstetrícia, clínica médica e psiquiatria, cada especialidade com cinco vagas. O processo seletivo será feito pelo Instituto Carlos Chagas.
Ex-vice-presidente, José Alencar é homenageado em cerimônia
O ex-vice-presidente da República José Alencar, que morreu em 2011, foi homenageado na manhã de ontem durante a inauguração do HC (Hospital de Clínicas) de São Bernardo. O empresário dá nome ao complexo hospitalar.
A cerimônia teve a presença de Josué Gomes da Silva, filho de Alencar. “Espero, realmente, que o nome do papai inspire os milhares de pacientes que serão atendidos aqui com dignidade e certamente serão curados”, disse Silva. O ex-vice presidente lutou contra o câncer durante quase 14 anos.
PALANQUE
A entrega do HC foi marcada por reverências ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo do Estado. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT) afirmou que o ministro “foi um parceiro fantástico e incansável” para que o complexo pudesse ser construído. O titular da Pasta foi bastante aplaudido pela plateia.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Dilma inaugura Hospital de Clínicas de São Bernardo           

Orlando Silva/DGABC
Atualizada às 14h25
A presidente Dilma Rousseff (PT) participou da inauguração do Hospital de Clínicas de São Bernardo na tarde desta sexta-feira.

Dilma elogiou as instalações e disse ter se surpreendido positivamente com o resultado, ressaltando que houve cuidado com os mínimos detalhes.

A presidente, que comemora 66 anos amanhã, brincou que seu presente de aniversário é saber que a população de São Bernardo conta agora com um hospital do tamanho que a cidade merece. Na ocasião, Dilma também recebeu o título de cidadã São-Bernardense, pelo presidênte da Câmara, Tião Matheus (PT).
O evento, que uniu cerca de três mil pessoas, contou ainda com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o prefeito da cidade, Luiz Marinho (PT), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), o secretário de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro (PT), e o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip (sem partido). Antes da entrega do complexo, as autoridades percorreram as áreas internas do hospital em uma vistoria.

Para Padilha, o hospital se equipara aos melhores do País. Embora presente no palanque, Lula não discursou.
O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), e diversos vereadores também estiveram presentes no evento, que atrasou mais de uma hora. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que havia confirmado presença, não compareceu à cerimônia.

Nomeado Hospital de Clínicas Municipal José Alencar, o ex-vice-presidente, morto em 2011, recebeu homenagens durante a cerimônia. Seu filho, Josué Alencar, prestigiou a inauguração.
Esta é a terceira visita oficial de Dilma ao município neste ano. No último dia 5, ela participou de cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa a Lula, na UFABC. Em agosto, a presidente esteve em São Bernardo para anunciar investimentos de R$ 2,1 bilhões para a região.
Histórico - O HC teve outras cinco datas de inauguração divulgadas pela gestão Marinho: março de 2012, novembro do mesmo ano, maio e novembro deste ano. Por último, dia 7 de dezembro, data descartada depois que Dilma não confirmou presença no evento oficial.
O hospital iniciará suas atividades no dia 19, disponibilizando 70 leitos. Até 2015 serão 283, sendo 197 para internação. A obra consumiu R$ 160,3 milhões, sendo R$ 82,1 milhões repassados pelo Ministério da Saúde, R$ 40 milhões pelo governo do Estado e R$ 38,2 milhões como contrapartida do município.



 

sábado, 7 de dezembro de 2013

O governador de pernambuco mais um oportunista que vomita no prato que come"

Governo Campos atrasou obra ligada à transposição



O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que fez críticas à lentidão das obras de transposição do rio São Francisco, também deu sua contribuição para os problemas do projeto.

Uma obra complementar e essencial para levar a água para pernambucanos que sofrem efeitos da seca foi atrasada e depois, rejeitada pelo governo de Campos.

Questionado em outubro sobre a lentidão da transposição, que se arrasta desde 2007, Campos disse que "dá para fazer [obras] dentro do cronograma" se houver um "modelo de governança".


O governador rompeu em setembro com a presidente Dilma Rousseff para se lançar ao Planalto em 2014.

O Ramal do Agreste, orçado em R$ 1,3 bilhão, servirá para ampliar o alcance da transposição em Pernambuco, conectando a obra a uma adutora que está sendo construída pelo Estado.

Em janeiro, o Ministério da Integração Nacional fez o projeto da obra e a transferiu para a Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento), que havia se comprometido a construir o ramal com recursos federais.

Transposição do rio São Francisco

Obras da integração e transposição do rio São Francisco no eixo Leste, em Floresta (PE) Leia mais

Na ocasião, a Compesa previu lançar em março a licitação. Em julho, fez nova previsão e anunciou que até o fim daquele mês seria divulgada a concorrência.

Em agosto, porém, a companhia devolveu a obra para o Ministério da Integração, argumentando que o objetivo era "dar mais celeridade" porque as características do ramal são parecidas com as da transposição.

"De junho para julho a gente começou a negociar a devolução, então não teve mais sentido [fazer a licitação]. Entregamos tudo que recebemos com um upgrade, com os estudos que fizemos", afirmou o presidente da Compesa, Roberto Tavares.

Ele diz que assumiu o Ramal do Agreste para ajudar o ministério, que estava com dificuldades para retomar a transposição e que agora pôde devolvê-lo porque essas dificuldades foram sanadas.

"Muita gente achou que era questão política, mas não tem nada disso", diz Tavares.

O ministério, que na época da devolução era comandado por Fernando Bezerra (PSB), indicado por Campos, ainda não começou a construir o ramal. A licitação está prevista para este mês.

O atual ministro, Francisco Teixeira, é ligado ao governador do Ceará, Cid Gomes, que rompeu com Campos.

Procurada, a assessoria do ministério disse que, "sendo [o ramal] uma obra de interesse apenas de Pernambuco, poderia ser executada e operada pelo Estado". fonte Folha de são paulo
conclui primeiro acordo comercial global em quase 20 anos
 


A Organização Mundial de Comércio (OMC) concluiu na manhã deste sábado, em Bali, na Indonésia, o primeiro acordo comercial global em quase 20 anos. É um pacote modesto, que inclui apenas alguns temas da ambiciosa Rodada Doha. Ainda assim, representa um fôlego para a credibilidade da OMC.

Cuba e os países "bolivarianos" --Venezuela, Bolívia, Nicarágua-- bloquearam o acordo até o último minuto, reclamando que não fazia sentido aprovar um acordo para facilitar o comércio, enquanto os Estados Unidos têm um embargo contra os cubanos. Mas acabaram cedendo.


O pacote de 10 textos é dividido em três temas: desburocratização do comércio, agricultura e promoção do desenvolvimento dos países pobres. As estimativas otimistas calculam que o acordo pode gerar um incremento de US$ 1 trilhão do comércio global --se as medidas para tornar portos e aduanas mais eficientes foram totalmente implementadas.

"É um acordo ambicioso. Se não fosse, não teria sido tão difícil de fechar", disse o brasileiro Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC

O grande duelo do acordo foi entre Índia e Estados Unidos sobre os programas de segurança alimentar dos países pobres. O governo indiano enfrenta eleições em quatro meses e não poderia "abandonar" 600 milhões de pequenos produtores rurais que dependem da compra de arroz e grãos pelo Estado. Já os EUA queriam garantias que os programas não se tornariam um "cheque em branco" para subsidiar.

Os indianos, que resistiram às pressões internacionais, conseguiram o que queriam. A cláusula de paz --uma espécie de "trégua" para que os subsídios dos programas de segurança alimentar dos países em desenvolvimento não sejam questionados na OMC-- vai durar até que os países cheguem a uma solução permanente para os programas de segurança alimentar.

FONTE FOLHA DE SÂO PAULO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013


De olho em 2014, Alckmin adota programas do PT


 
Focado em montar a vitrine de seu governo para a eleição de 2014, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem anunciado programas e projetos na mesma linha de medidas já adotadas pelo PT nas esferas federal e municipal.

Amanhã, o governo paulista deve anunciar que enviará à Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê benefícios para negros e índios em concursos do serviço público estadual. Segundo a proposta, os candidatos receberiam pontuação extra em relação aos demais participantes na etapa final dos processos seletivos.

Há exatamente 30 dias, a presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso um projeto que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais a negros. O texto já tramita em caráter de urgência em comissões da Câmara.

Na área da saúde, por exemplo, o governo federal conseguiu no dia 16 de outubro a aprovação da Medida Provisória que criava o Mais Médicos, programa que leva profissionais para trabalhar em áreas carentes do país. Dois dias depois, Alckmin anunciou bonificação de até 30% para médicos que atuem na periferia do Estado.

O ex-presidente Lula, principal defensor da candidatura do ministro Alexandre Padilha (Saúde) para a disputa do Palácio dos Bandeirantes, inflou seu discurso público e disse que "os tucanos não têm mais o que apresentar".

Durante evento em São Paulo na semana passada, Lula saiu em defesa de seu afilhado político, Fernando Haddad, prefeito da capital, que teve dois de seus programas acompanhados pelo governador paulista este ano. "Não pense que eles estão copiando porque querem fazer exatamente o que você [Haddad] faz. É porque eles não conseguem mais propor nada. Não conseguem, porque não têm mais nenhuma novidade", afirmou Lula.

O ex-presidente fazia referência ao anúncio da adesão do governo do Estado ao Bilhete Único Mensal e ao fim da chamada "aprovação automática", uma das principais críticas do PT ao sistema de educação do Estado.

Em agosto, Haddad anunciou o fim desse mecanismo e a divisão do ensino fundamental em três ciclos, além da volta das provas bimestrais, lição de casa e do boletim com notas de zero a dez.

A reforma da rede no Estado foi comunicada três meses depois, com praticamente as mesmas mudanças propostas pela Prefeitura. Na ocasião, o governador disse que a ideia "vinha sendo discutida há mais de dois anos" pela Secretaria de Educação.

"Alckmin teve 20 anos para estudar educação. Foi preciso um governo do PT tomar essa medida [reformar o sistema de ensino] para ele seguir depois", criticou o presidente eleito do PT paulista, Emidio de Souza.

Editoria de Arte/Folhapress

ESTRATÉGIA

sábado, 30 de novembro de 2013

Consultoria ligada a cartel doou para tucanos em SP
 

Agência Estado
A Focco Tecnologia, empresa de ex-diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) suspeitos de envolvimento com o cartel metroferroviário em São Paulo, foi a segunda maior doadora da campanha do vereador tucano Mário Covas Neto, o Zuzinha, em 2012.
A consultoria também deu dinheiro, em menores quantidades, a outros políticos do PSDB na campanha de 2010. Hoje ambos estão no primeiro escalão do governo Geraldo Alckmin (PSDB). São eles o secretário estadual de Meio Ambiente e deputado estadual licenciado Bruno Covas e o secretário estadual de Energia e deputado federal licenciado, José Aníbal.
Sócios da empresa, os ex-diretores da CPTM João Roberto Zaniboni e Ademir Venâncio de Araújo foram indiciados pela Polícia Federal sob suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro, formação de cartel e crime financeiro. Zaniboni foi condenado pela Justiça da Suíça por lavagem de dinheiro.
A Focco já recebeu R$ 32,9 milhões do governo paulista entre 2010 e 2013 por serviços de consultoria. Ela assinou contratos para "supervisão de projetos" com CPTM, Metrô, Agência Reguladora de Transportes do Estado (Artesp), Secretaria de Transportes Metropolitanos e Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). A PF aponta Zaniboni e Araújo como "intermediários no pagamento de propinas" para beneficiar cartel no sistema metroferroviário suspeito de atuar nos governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
Zuzinha e Bruno Covas são, respectivamente, filho e neto do ex-governador Mário Covas. Este era o governador em 1998, ano em que a multinacional alemã Siemens sustenta ter começado a operar o cartel no setor metroferroviário do Estado. Covas morreu em 2001, foi sucedido pelo então vice, Alckmin, atual governador, que terminou o seu mandato. A Focco doou R$ 50 mil para Zuzinha em 2012, ano da primeira campanha do filho de Covas. Era a segunda maior doadora do total de R$ 904,7 mil que o vereador declarou ter recebido. Ele ficou em oitavo lugar nas eleições, com 61 mil votos, e assim conquistou uma das 55 cadeiras do Legislativo municipal.
Em 2010, a consultoria de Zaniboni e Araújo já havia doado para as campanhas do sobrinho de Zuzinha, Bruno Covas, e de José Aníbal. Bruno acabaria se tornando o deputado estadual mais votado, com 239.150 votos. Ele contou com uma doação de R$ 2 mil, e Aníbal com uma de R$ 4 mil. O atual secretário de Energia do Estado ainda recebeu uma doação de R$ 2 mil do consultor Arthur Teixeira, apontado pelo Ministério Público como lobista do cartel. Aníbal foi eleito como o 19.º deputado federal mais bem votado, com 170.957 votos.
Todos dizem que as doações foram regulares e atenderam às exigências da Justiça Eleitoral.
Desligamento
Zaniboni e Araújo, sócios da Focco, foram os primeiros agentes públicos a serem indiciados pela Polícia Federal no inquérito que investiga o cartel dos trens - há outros indiciamentos envolvendo o cartel, mas no setor de energia. Zaniboni foi diretor de Operações e Manutenção da CPTM entre 1999 e 2003, e Araújo foi diretor de Obras e Engenharia da estatal entre 1999 e 2001. Zaniboni se tornou sócio da Focco em 2008, quando já estava fora da estatal do governo tucano. Após ter seu nome envolvido com o escândalo do cartel, em agosto deste ano, ele deixou a sociedade com Araújo.
Amizade
O vereador Mario Covas Neto (PSDB) disse que é amigo de Ademir Venâncio de Araújo mas que não tem "nenhum envolvimento" com a Focco. "É alguém tão querido que me surpreendeu na campanha porque espontaneamente quis me ajudar. Mas nada nos envolveu em negócios. Sempre foi relação social."
Sobre o indiciamento de Araújo, Zuzinha, como o vereador é conhecido, afirmou: "Você não pode ir para uma campanha com uma bola de cristal e ver o que vai acontecer adiante. Se amanhã ele for considerado culpado, que pague as penas". O secretário de Energia do Estado, José Aníbal, disse conhecer Araújo mas negou ser seu amigo. "O Ademir circulava muito no PSDB. Eu o conheço, mas não tenho intimidade. É um cara muito sorridente, brincalhão."
Aníbal disse que o consultor Arthur Teixeira comprou um convite de um jantar que promoveu para arrecadar fundos para a campanha eleitoral. O secretário disse ainda que suas contas foram aprovadas em novembro de 2010, logo após a eleição.
Em nota oficial divulgada na sexta-feira, dia 29, o secretário do Meio Ambiente do Estado, Bruno Covas, disse não ter "contato nem relação pessoal ou profissional" com Araújo ou João Roberto Zaniboni. "A doação refere-se à compra de dois convites para jantar de arrecadação (de campanha)." Covas afirmou que tomou conhecimento do indiciamento pela imprensa e disse ser "fundamental apurar e punir rigorosamente toda irregularidade".
Eduardo Carnelós, advogado de Teixeira, repudiou com veemência a suspeita sobre seu cliente, a quem a promotoria atribui o papel de lobista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.