sábado, 28 de dezembro de 2013

Isto é gostar de  poder faltam 3 anos
Sucessão de Marinho já racha PT de S.Bernardo

 Diário do Grande ABC           
Montagem/DGABC
Empossado no começo do mês, o novo diretório do PT de São Bernardo já está dividido. O motivo é a sucessão do prefeito Luiz Marinho, em 2016. Há dois nomes liderando a bolsa de apostas para tentar manter o petismo governando a cidade: de um lado está o presidente do São Bernardo Futebol Clube e pré-candidato a deputado estadual, Luiz Fernando Teixeira. Do outro, o secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli.
O racha no diretório petista é protagonizado pela CNB (Construindo um Novo Brasil), ala majoritária na sigla, que conquistou 30 dos 44 assentos no diretório. Destes, 16 estão ao lado de Luiz Fernando e 14 com Tarcísio. Uma das atribuições da cúpula é atuar na definição do nome para disputar a sucessão de Marinho.
Entre os aliados de Luiz Fernando estão os vereadores Tião Mateus, José Cloves, José Luiz Ferrarezi e Luiz Francisco da Silva, o Luizinho. Já Tarcísio tem entre seus apoiadores o presidente do diretório municipal e irmão do prefeito, Brás Marinho, a deputada estadual Ana do Carmo, o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, e os vereadores Paulo Dias, Marcos Lula, José Ferreira e Toninho da Lanchonete.
Os petistas refutam qualquer clima de competição e adotam discurso de unidade, mas, nos bastidores, as movimentações se intensificam a cada dia. A divisão ficou evidente na discussão pela escolha dos 14 nomes da executiva municipal. Das seis secretarias que cuidam da legenda, três foram destinadas a apoiadores de Tarcísio e três com simpatizantes de Luiz Fernando.
Os dois principais pleiteantes à sucessão de Marinho ganharam notoriedade política na cidade pelas mãos do chefe do Executivo. O dirigente do São Bernardo se filiou novamente ao PT em julho, após aceitar convite do prefeito para disputar assento na Assembleia Legislativa. Ele militou pelo partido nas décadas de 1980 e 1990, atuando como vereador na cidade de Casa Branca, entre 1989 e 1992. Ele havia se desligado do partido após o término do mandato.
Integrante do primeiro escalão do governo Marinho desde 1° de janeiro de 2009, Tarcísio é militante antigo do PT. E, assim como o chefe, possui origens no movimento sindical. Em fevereiro, deixou a Secretaria de Coordenação Governamental e assumiu a Pasta de Serviços Urbanos. Na prática, não mais cumpriu a função de articulador político para chefiar um departamento de mais visibilidade, que atua em projetos estratégicos do governo.

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