A teoria mais aceita atualmente é que o nome Caatinga é originário do tupi: caa (mata) + tinga (branca). É um grande domínio, sendo ele única e exclusivamente brasileiro. Hoje, a Caatinga tem uma área aproximada de 850 mil quilômetros quadrados, o que representa 9,92% de todo o território nacional. A Caatinga abrange os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe e parte de Minas Gerais. No Ceará a área natural ocupada pela Caatinga é de quase 130 mil km², representando quase 85% da área de todo o estado, mas que devido à devastação incontrolada tem apenas 16% de sua cobertura florestal nativa atualmente. A região, além da sua vastidão, também tem uma rica biodiversidade, apresentando mais de 40 tipos de solo diferentes, mais de 1000 espécies de plantas e mais de 800 espécies de animais vertebrados.
Hidrografia
Os rios que compõem a Caatinga brasileira são em sua maioria de planalto e intermitentes, ou seja, rios que secam em certos períodos do ano. Como vimos, na Caatinga, existem duas estações bem definidas, e por isso os rios ficam secos por longos períodos devido à escassez de chuvas.
Em meio a tanta aridez, os rios São Francisco e Parnaíba surgem como fundamentais para a vida na Caatinga, por ser uma forma de sustenta da população além de fornecer os recursos hídricos para grande parte da população. Para contornar a aridez, os moradores da Caatinga constroem poços e açudes, e ainda sim, obtêm na maioria das vezes, água imprópria para o consumo.
O lençol freático é muito pobre, pois o solo da caatinga (cristalino) é pouco permeável. A água que cai na região permanece na superfície e logo evapora devido à temperatura alta da região.
Mesmo com a pobreza do lençol freático da região, quando chove no início do ano, a paisagem se transforma totalmente. Os rios da região saem das chapadas e percorrem extensas depressões até desembocarem no mar.
nordeste brasileiro e suas diversidades
ResponderExcluir