O senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator da comissão mista que analisa a medida provisória que complementa o Código Florestal, disse que vai buscar a convergência e a conciliação na relatoria da matéria. Ele ressaltou que procederá da mesma forma como conduziu a relatoria do projeto do novo código, hoje já transformado em lei.
- O nosso norte é buscar um meio termo nessa matéria, é buscar o que é possível, o que é factível, o que é realizável, o que vai servir, ao mesmo tempo, para manter regras fortes de preservação das nossas florestas e regras factíveis que permitam o desenvolvimento do país, que permitam que o Brasil continue seguindo na sua missão de supridor alimentar do mundo. Esse é o diapasão – afirmou.
Luiz Henrique disse que tentará ouvir a opinião de todos, “num processo convergente, sem ser conduzido por paixões ou truculência”.
- Não adianta fazer um texto contra o governo, que será vetado, nem um texto sem entendimento com os deputados, porque será alterado na Câmara – frisou, acrescentando que é preciso que cada um ceda um pouco.
Luiz Henrique lembrou que mais de 700 emendas foram apresentadas à medida provisória e informou que irá analisá-las durante o feriado. O senador acredita que o número elevado de emendas não será um problema, pois devem apresentar “contribuições valiosas” para aprimorar o texto da MP.
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