domingo, 26 de outubro de 2014
São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou neste domingo, 26, que considerava "ótimo" o fato de o Ministério Público Estadual ter o incluído os áudios que vazaram de uma reunião da Sabesp no inquérito que investiga a responsabilidade do governo na crise hídrica. Neles, dirigentes da estatal citam "orientações superiores" para barrar alertas maiores sobre a escassez de água na região metropolitana.
"Ótimo. A nossa regra é transparência absoluta", disse o governador depois de votar no colégio Santo Américo, na zona sul de São Paulo. Ele voltou a negar que há racionamento na cidade.
A investigação foi iniciada com base em uma representação feita em abril pela bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo. Em setembro, o procurador Sérgio Neves Coelho, integrante do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, também pediu ao procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa, que instaurasse um inquérito civil para "apurar a responsabilidade" de Alckmin "quanto à omissão nas providências para preservar o abastecimento de água".
Ao chegar no colégio, Alckmin foi cercado por jornalistas que tentavam perguntar sobre expectativa com relação ao resultado e também sobre a falta d'água. O repórter do programa CQC, da Rede Bandeirantes, trocou empurrões com um dos seguranças de Alckmin. Ele tentava questionar o governador sobre a crise hídrica quando sofreu um tranco de um outro segurança. Irritado, o repórter partiu para cima dele, mas foi apartado por funcionários da emissora e por outras pessoas que acompanhavam o governador.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário