Sabemos o que você acabou de teclar: a nova polícia do pensamento
Seus dados armazenados estão seguros, e você confia no sigilo de tudo que tecla, correto? Está seguro de que todas aquelas bobagens que deletou antes de postar ficarão apenas na sua memória? E, a menos que algum hacker maluco cisme com você, não há o que temer, confere? Caia na real. Não há mais nenhum motivo razoável para acreditar em privacidade.
Segundo reportagem do
New York Times, a máscara ruiu desde que, por desconfiança, um estudante de direito austríaco solicitou seus próprios dados ao Facebook. Para sua perplexidade, em poucos dias recebeu um dossiê de 1.220 paginas, inclusive tudo que havia deletado e jamais postado.
Não para por aí. Coisas muito similares aconteceram com o Google há alguns anos, quando, do dia para a noite, um livro com copyrights havia sido inadvertidamente disponibilizado para
download. Milhões o baixaram. Pois não é que à noite, enquanto os usuários dormiam, ele foi simplesmente sugado dos computadores? As empresas citadas admitiram os erros. Prometeram reter dados por tempo menor. Medidas quase inócuas, diante da gravidade do problema
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