PGR pede 22 anos de prisão para Azeredo por mensalão mineiro
O documento, chamado de alegações finais (clique aqui para ler a íntegra do documento), tem 84 páginas e traz as conclusões do Ministério Público Federal, responsável pela acusação, com base nas provas colhidas no processo.
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De acordo com a PGR, houve desvio de dinheiro de empresas públicas, como a Copasa e a Cemig, para a campanha do tucano à reeleição. O Banco Rural, cujos dirigentes foram condenados no mensalão petista, foi acusado de permitir que a SMP&B fizesse saques e depósitos anônimos.
Segundo o procurador-geral, Azeredo teve "participação direta, efetiva, intensa e decisiva" nos crimes e, "além de beneficiário dos delitos cometidos, também teve papel preponderante em sua prática".
Para Janot, "há elementos probatórios absolutamente suficientes para afirmar com a segurança devida que Eduardo Brandão de Azeredo participou decisivamente da operação que culminou no desvio de R$3,5 milhões, aproximadamente, R$9,3 milhões em valores atuais".
Ao UOL, o advogado José Gerardo Grossi, que faz a defesa de Azeredo, não quis comentar a conclusão da Procuradoria por ainda não ter tido acesso às alegações finais. No entanto, ele reiterou que Azeredo, nos interrogatórios, sempre negou qualquer envolvimento no esquema.
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