quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PGR pede 22 anos de prisão para Azeredo por mensalão mineiro
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  • Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas, réu no processo do mensalão tucano Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas, réu no processo do mensalão tucano
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta sexta-feira (7) ao STF (Supremo Tribunal Federal) documento em que sugere que o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) seja condenado no processo do mensalão mineiro a 22 anos de prisão por lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro público).
O documento, chamado de alegações finais (clique aqui para ler a íntegra do documento), tem 84 páginas e traz as conclusões do Ministério Público Federal, responsável pela acusação, com base nas provas colhidas no processo.
Na ação, Azeredo é acusado de ter participado de um esquema de corrupção, operado pela agência SMP&B, do ex-publicitário Marcos Valério, o mesmo do mensalão petista, para o desvio de verbas e arrecadação ilegal de recursos para a campanha eleitoral do PSDB em 1998, quando disputou a reeleição contra o ex-presidente Itamar Franco, e perdeu.
De acordo com a PGR, houve desvio de dinheiro de empresas públicas, como a Copasa e a Cemig, para a campanha do tucano à reeleição. O Banco Rural, cujos dirigentes foram condenados no mensalão petista, foi acusado de permitir que a SMP&B fizesse saques e depósitos anônimos.
Segundo o procurador-geral, Azeredo teve "participação direta, efetiva, intensa e decisiva" nos crimes e, "além de beneficiário dos delitos cometidos, também teve papel preponderante em sua prática".
Para Janot, "há elementos probatórios absolutamente suficientes para afirmar com a segurança devida que Eduardo Brandão de Azeredo participou decisivamente da operação que culminou no desvio de R$3,5 milhões, aproximadamente, R$9,3 milhões em valores atuais".
Ao UOL, o advogado José Gerardo Grossi, que faz a defesa de Azeredo, não quis comentar a conclusão da Procuradoria por ainda não ter tido acesso às alegações finais. No entanto, ele reiterou que Azeredo, nos interrogatórios, sempre negou qualquer envolvimento no esquema.
Em nota, o deputado manifestou "estranheza" pelo que chama de contradições entre relatório da Procuradoria-Geral da República.

Próximos passos os próximos será FHC Serra,, Aécio e Geraldo, cadeia neles

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