Agência Estado
Publicação: 27/07/2014 11:43 Atualização:
Para administrar
orçamentos e problemas da vida em condomínio na cidade de São Paulo,
cada vez mais os prédios recorrem a profissionais remunerados -
moradores ou não. De acordo com o levantamento da empresa de
administração de condomínios Lello, hoje o síndico profissional está
presente em apenas 6,5% dos prédios paulistanos, mas 49% do total têm
isenção da taxa condominial e 25% recebem remuneração.
Segundo a empresa, há uma tendência natural de crescimento de síndicos profissionais em dois perfis: prédios recém-erguidos e edifícios com gestão mais complexa (muitas torres ou mistos).
O advogado Jacques de Oliveira Ferreira, de 42 anos, ocupa o cargo desde 2007. Ele recebe um salário mensal de R$ 724 e ainda tem isenção da taxa de condomínio (R$ 380). No seu dia a dia, a tarefa mais complicada é controlar o barulho da vizinhança.
"Reclamam muito. Principalmente de salto alto ou crianças gritando. De vez em quando, as festas no salão passam do horário e os moradores reclamam. Prefiro sempre conversar, dou advertência somente em último caso. Sempre explico a situação e, na maioria das vezes, na próxima festa eles se comportam melhor. Se persistir mesmo assim, dou uma multa que depende da gravidade e da reincidência do morador."
De acordo com a Lello, os conflitos mais comuns em condomínios são começados pela letra C: 75% das reclamações envolvem carro, cano, criança ou cachorro. Em outras palavras, são problemas de barulho, como diz Ferreira - por conta de cães, 30%; causados por crianças, 8% dos casos -, vagas de garagem, que respondem por 25% dos atritos entre moradores, e vazamentos (12%).
Garagem apertada. A publicitária Ana Paula da Costa Bezerra, de 44 anos, estranhou muito, na mudança da casa para o apartamento, a questão das vagas apertadas na garagem. "Tenho muitos problemas com as vagas. Elas são muito apertadas. Tenho quatro vagas, cada uma em um lugar, mas são muito pequenas", comenta ela. A escriturária Daniela Martins Ortega, de 34 anos, também reclama dos conflitos em sua garagem. "São milhares os problemas poderia falar por horas e horas", exagera.
A dona de casa Heliana Correa Carvalho, de 70 anos, diz que seu problema é só com barulho. "Escuto tudo do apartamento de cima, inclusive os passos do cachorro. Para quem trabalha e chega de noite, não tem problema, mas incomoda para quem fica o dia inteiro em casa", acredita ela.
Segundo a empresa, há uma tendência natural de crescimento de síndicos profissionais em dois perfis: prédios recém-erguidos e edifícios com gestão mais complexa (muitas torres ou mistos).
O advogado Jacques de Oliveira Ferreira, de 42 anos, ocupa o cargo desde 2007. Ele recebe um salário mensal de R$ 724 e ainda tem isenção da taxa de condomínio (R$ 380). No seu dia a dia, a tarefa mais complicada é controlar o barulho da vizinhança.
"Reclamam muito. Principalmente de salto alto ou crianças gritando. De vez em quando, as festas no salão passam do horário e os moradores reclamam. Prefiro sempre conversar, dou advertência somente em último caso. Sempre explico a situação e, na maioria das vezes, na próxima festa eles se comportam melhor. Se persistir mesmo assim, dou uma multa que depende da gravidade e da reincidência do morador."
De acordo com a Lello, os conflitos mais comuns em condomínios são começados pela letra C: 75% das reclamações envolvem carro, cano, criança ou cachorro. Em outras palavras, são problemas de barulho, como diz Ferreira - por conta de cães, 30%; causados por crianças, 8% dos casos -, vagas de garagem, que respondem por 25% dos atritos entre moradores, e vazamentos (12%).
Garagem apertada. A publicitária Ana Paula da Costa Bezerra, de 44 anos, estranhou muito, na mudança da casa para o apartamento, a questão das vagas apertadas na garagem. "Tenho muitos problemas com as vagas. Elas são muito apertadas. Tenho quatro vagas, cada uma em um lugar, mas são muito pequenas", comenta ela. A escriturária Daniela Martins Ortega, de 34 anos, também reclama dos conflitos em sua garagem. "São milhares os problemas poderia falar por horas e horas", exagera.
A dona de casa Heliana Correa Carvalho, de 70 anos, diz que seu problema é só com barulho. "Escuto tudo do apartamento de cima, inclusive os passos do cachorro. Para quem trabalha e chega de noite, não tem problema, mas incomoda para quem fica o dia inteiro em casa", acredita ela.
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