Por Fernando Brito, do Tijolaço - Transmitido “ao vivo” por um site de extrema-direita acumpliciado à República de Curitiba, o depoimento de Marcelo Odebrecht, contra Lula, limitou-se a dizer o que os jornais já publicavam.
Como não interessaria aos advogados de Lula vazar acusações, só o próprio juízo ou o Ministério Público são a fonte óbvia do vazamento, embora Sérgio Moro faça jogo de cena.
Deixe-se isso de lado. O que foi dito?
Um prédio “para o Instituto Lula” que não é e não foi do Instituto Lula.
Uma conta, que se dizia para ele, que não tem nenhum sinal de vantagem pessoal, até porque já om ele fora do governo.
Mas a delação, hoje, não precisa de prova.
Contra Lula, então, nem pensar.
Alem do apartamento que é dele, mas não é dele, agora temos um prédio do instituto dele, mas não é do instituto dele.
A nota de resposta de Lula à “linha direta” do vazadouro é seca. Fatos são o que importa. Versão é apenas o que convém dizer:
“O ex-presidente Lula teve seus sigilos fiscais e telefônicos quebrados, sua residência e de seus familiares sofreram busca e apreensão há mais de um ano, mais de cem testemunhas foram ouvidas em processos e não foi encontrado nenhum recurso indevido para o ex-presidente. Lula jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra empresa para qualquer fim e isso será provado na Justiça. Lula não tem nenhuma relação com qualquer planilha na qual outros possam se referir a ele como “Amigo”, que nem essa planilha nem esse apelido são de sua autoria ou do seu conhecimento, por isso não lhe cabe comentar depoimento sob sigilo de justiça vazado seletivamente e de forma i.
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