segunda-feira, 31 de outubro de 2011

nº da roupa no Brasil

Numeração diferente das roupas no Brasil é tema de documentário



7a Virada Cultural Quem nunca sedeparou com dificuldades ao comprar roupas pela numeração no Brasil? É que cada loja, mesmo tendo as mesmas numerações, tem um padrão diferente para elas.
O documentário "Fora do Figurino", em cartaz na Mostra de Cinema de São Paulo, vasculha as implicações econômicas e sociais do mercado de roupas no Brasil, que segue a numeração estrangeira e desvenda os motivos dessas dificuldades. FOLHA .COM

(BNDES)liderou o desembolso em infraestrutura,em 2011

nfraestrutura lidera desembolsos do BNDES em 2011

31 de outubro de 2011 | 13h 40
DANIELA AMORIM E ALEXANDRE RODRIGUES - Agencia Estado
RIO DE JANEIRO - O setor de infraestrutura liderou os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2011, até o mês de setembro, com R$ 38 bilhões, montante equivalente a 41% do total liberado pelo banco de fomento no período. Destacaram-se o transporte rodoviário, com R$ 19,7 bilhões; energia elétrica, com R$ 9,7 bilhões; e o transporte ferroviário, com R$ 1,1 bilhão.
O segmento de infraestrutura inclui projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A indústria ficou com R$ 28,4 bilhões, o correspondente a 31% do total desembolsado, seguida por comércio e serviços, com R$ 17,9 bilhões, e agropecuária, com R$ 7,2 bilhões.
O BNDES informou ainda ter liberado um volume recorde de recursos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) no período. O montante atingiu R$ 36,2 bilhões, que representam alta de 8% em relação ao mesmo período de 2010. Com o resultado, o volume liberado para as MPEs correspondeu a 39,5% dos financiamentos concedidos pelo banco no ano. Foram cerca de 600 mil operações com as micro, pequenas e médias empresas, o equivalente a 94% das operações registradas.
Luciano Coutinho, presidente do BNDES, disse que o banco deverá fechar 2011 com desembolsos entre R$ 140 bilhões e R$ 145 bilhões, volume no entanto, inferior ao que ele havia previsto no início de 2011. "É um pouco cedo ainda para avaliar, já que há uma concentração natural de desembolsos no final do ano. O importante é que fizemos isso sem comprometer os recursos para investimentos, que têm sido compensados pelo mercado de capitais. O nosso desempenho não será medido pelo crescimento dos desembolsos, mas pela nossa capacidade de calibrar com o mercado de capitais sem prejudicar o investimento", afirmou Coutinho.
Sobre a carteira da BNDESpar, Coutinho disse que o banco não vai perder com o mau momento da bolsa porque deixará de realizar a venda de papéis esperando um momento mais favorável. Segundo ele, tendo em vista a composição da carteira, os rendimentos de dividendos terão bom resultado no terceiro trimestre. Coutinho, no entanto, não quis antecipar detalhes.
agencia Estado

domingo, 30 de outubro de 2011

O governo do estado quer acabar com a entregação nos terminais de Piraporinha é Diadema

Cobrança por baldeação deve começar em janeiro

André Vieira
Do Diário do Grande ABC

O fim da integração gratuita entre ônibus municipais e intermunicipais nos terminais Diadema e Piraporinha está próximo. Ao que tudo indica, a cobrança para os passageiros que fazem baldeação começa em janeiro e será de R$ 1.
O assunto foi discutido segunda-feira pelo prefeito Mário Reali (PT) com o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, Joaquim Lopes da Silva Júnior.
"O que informaram é que a decisão de acabar com a gratuidade é irreversível e que, de fato, haverá cobrança", afirmou o secretário de Transportes de Diadema, Ricardo Perez.
Ainda segundo o titular da Pasta, prazos e valores não foram definidos oficialmente, mas o Estado sinalizou que o adicional deverá ser de R$ 1 e começará a valer em aproximadamente dois meses.
O passageiro que faz pelo menos duas transferências por dia nos terminais pagará, por mês, R$ 40 a mais. Cerca de 100 mil pessoas utilizam as estações diariamente - até 25% fazem a integração. 
DEBATE
Diferentemente do restante da região, os terminais Diadema e Piraporinha da EMTU são os únicos onde o usuário não paga integração, podendo se transferir do sistema municipal para o Corredor Metropolitano ABD e sua extensão que leva ao Morumbi.
Popularmente conhecido como trólebus, as linhas que atendem ao corredor ligam os bairros do Jabaquara e São Mateus, em São Paulo, passando por Santo André, São Bernardo, Mauá e, claro, Diadema.
Desde a década de 1990, a integração no município não exige pagamento de outra tarifa ou adicional. A decisão de instituir a cobrança é "um retrocesso na questão da mobilidade", na avaliação de Perez.
"(a integração gratuita) É um sistema moderno, que facilita e estimula o uso do transporte público pelas pessoas", afirmou. A Prefeitura descarta subsidiar a cobrança.
Segundo Perez, os acordos entre a administração, EMTU e a concessionária que opera o corredor não preveem a possibilidade de taxação sobre a baldeação nos terminais.
A cobrança estaria sendo autorizada para custear as obras de eletrificação de parte do corredor, que estão em curso.
Ao Diário, a EMTU informou que a posição do Estado sobre a medida será transmitida pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, que prometeu se pronunciar hoje.
Também hoje Reali falará sobre o assunto na Câmara. Na tentativa de barrar a decisão, a Prefeitura pretende tratar da cobrança com o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

São paulo é o primeiro estado do Brasil a fazer cirugia de cãncer sem corte

Instituto do Câncer de SP é o primeiro a fazer cirurgia sem corte pelo SUS

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) começou a fazer radiocirurgias – operações sem corte – em pacientes que não têm condições clínicas de enfrentar uma cirurgia convencional.
O tratamento é indicado para tumores em estágio inicial ou metástases localizadas no pulmão e na coluna vertebral, desde que isolados e com até 5 centímetros de diâmetro. O Icesp é a primeira instituição do país a fazer o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para fazer as cirurgias sem corte, o instituto adquiriu um equipamento de última geração que consegue concentrar, com exatidão, fortes doses de radiação somente sobre os tumores, sem afetar tecidos sadios. “A máquina tem alguns acessórios a mais do que o equipamento comum de radioterapia que possibilitam fazer uma aplicação com maior precisão”, explica o médico radioterapeuta do instituto, Rafael Gadia.
A precisão do equipamento torna possível a aplicação de cargas de radiação maiores nas sessões do tratamento. Enquanto na radioterapia comum o paciente, sem condições de ser operado, tem de passar por dezenas de sessões com doses pequenas, na radiocirurgia são necessárias, geralmente, até cinco apenas.
“Como o paciente é inoperável, o que era feito era a radioterapia convencional, em 30 ou 35 frações. Ou seja, davam-se pancadas pequenas todos os dias no tumor. Agora, com essa tecnologia, eu consigo fazer em três frações, com pancadas grandes de radiação”, destaca o médico.
O equipamento possibilita ainda que, mesmo havendo uma pequena movimentação do tumor durante a aplicação, provocada pela respiração, somente a área afetada pela doença seja tratada. O aparelho ajusta os disparos automaticamente. O procedimento dura, em média, cerca de uma hora. O paciente é liberado para voltar à rotina imediatamente.
Tags: estágio, icesp, inicial, radiocirurgia, tumor Jornal do Brasil

sábado, 29 de outubro de 2011

O ERRO E O PERDÂO

O presidente Juscelino Kubitscheck dizia que costumava voltar atrás, pois não tinha compromisso com o erro. Esta frase diz tudo. Errar faz parte de nossa vida, e o aprendizado com os erros faz com que aumente a nossa experiência e nos tornemos capazes de não cometer pelo menos o mesmo erro novamente.
Existem escolas que dizem que o erro é fundamental, apesar de nos trazer dissabores. Quando você erra, você se questiona, e este questionamento pode gerar uma mudança, crescimento  e satisfação. Por outro lado tem muita gente que acha que não erra simplesmente porque não faz nada. Estes passam a vida comentando e criticando os erros dos outros e nunca assumem nada. A responsabilidade é sempre do governo, do funcionário de outro setor, do vizinho, enfim, do outro. Estes nunca se corrigem, pois acham que não erram, e mesmo quando percebem não assumem seus erros.
Alguns ainda dizem que erraram por culpa do outro. Por outro lado, também é importante saber perdoar os erros dos outros, além dos nossos. Isto mesmo. Perdoar a si próprio. Existem estatísticas que indicam que grande parte das doenças são de origem emocional, e destas, a grande maioria é pela falta de perdoar. Quando achamos que alguém nos ofendeu e não conseguimos perdoar, isto fica remoendo o nosso consciente e causando distúrbios no nosso metabolismo, tais como ansiedade, depressão, insônia, hipertensão e muitos outros.
Isto vale para todos os relacionamentos, sejam profissionais ou dentro de nossa casa, e variam de acordo com o que a pessoa representa para você. Por exemplo, se um bêbado lhe diz um monte de besteiras na rua, você não liga, pois nem sabe quem é o infeliz e logo esquece o acontecido. Se acontecer o mesmo com alguém muito conhecido ou mesmo querido, a situação muda completamente, e você se magoa.
Por outro lado, é aí que mais precisamos perdoar. Provavelmente, esta mesma pessoa que o magoou também já lhe deu muitas alegrias, e entender um erro e perdoar é importante para bem viver. O médico e acupunturista  Alexandre Massao Yoshizumi, da Universidade de São Paulo, diz que, quando não há o perdão, os sentimentos e pensamentos costumam ser repetitivos sobre o assunto, e isto gera uma estagnação da energia, um tipo de curto-circuito emocional, que nos impede de ir adiante.
Quando ocorre o verdadeiro perdão, a pessoa permite que a energia flua dentro dela, desintoxicando os órgãos atacados. Por exemplo, o fígado é atacado pelos sentimentos fortes de raiva, mágoa e frustração; e, livrando-se deles, a doença pode desaparecer. Não devemos nos envergonhar de corrigir nossos erros, mudar de opinião e perdoar. Isto nos fará mais felizes e saudáveis.
* Célio Pezza, escritor, é autor de diversos livros, entre eles 'As sete portas'  e, o mais recente, 'A palavra perdida'. www.celiopezza.com
Tags: Artigo, desculpas, erro, juscelino kubitscheck, sociedade aberta
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Quem fuma é bebe tem mas chanse de contrair câncer de laringe

Consumo de cigarro e álcool está entre principais causas do câncer de laringe


Rio de Janeiro – O hábito de fumar, associado ao de consumir bebidas alcoólicas, é apontado como uma das principais causas do câncer de laringe. Na maior parte dos casos, a doença é tratável e as chances de cura estão acima de 50%.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Enaldo Melo de Lima, em fase inicial, as chances de cura do câncer de laringe atingem 70% e o tratamento é feito com a quimioterapia e radioterapia. Já em casos avançados, nos quais as chances de cura chegam a 50%, pode ser necessária uma cirurgia para a retirada da laringe, que significará a perda da voz.
"O problema do câncer de laringe é que alguns pacientes não têm reposta ao tratamento conservador, da quimioterapia ou da radioterapia. Nestes casos, é preciso fazer a cirurgia de retirada de laringe, de mutilação do órgão, quando há perda da voz", explicou Enaldo Melo.
O médico alerta que o câncer de laringe afeta mais os homens e é o mais comum entre os tipos de tumores que atingem a região da cabeça e do pescoço. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), representa 25% dos tumores malignos nessa região e 2% de todos os cânceres.
O tumor na laringe pode afetar a fala e a deglutição. Os primeiros sintomas são dores localizadas, sensação de caroço na região ou rouquidão.
Para se prevenir, o médico sugere que maus hábitos sejam abandonados. "A causa principal é o tabagismo, o álcool funciona como fator aditivo. São maus hábitos que desenvolvem não só câncer [na região da] cabeça e pescoço, como [também] câncer de pulmão, de esôfago e de intestino", exemplificou.
Segundo o site do Inca, os fumantes têm dez vezes mais chances de desenvolver a doença. Em pacientes que aliam o cigarro à bebida alcoólica, as chances aumentam 43 vezes.
Tags: bebidas alcoólicas, cura, doença, ex-presidente, fumar, Lula, quimioterapia, tumor

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Nesta segunda feira 31/10/2011 a população mundial pode chegar a 7 bilôes de pessoas

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cometa em fragmentos


Nasa: cometa 'apocalíptico' se fragmentou e está insignificante


As últimas observações do cometa Elenin feitas pena Nasa - a agência espacial americana - indicam que a pedra de gelo se fragmentou em pedaços menores que são ainda menos significantes, anunciou a agência na terça-feira. A nuvem formada pelos restos do Elenin continuará o caminho original previsto através do Sistema Solar. Após isso, levará 12 mil anos para que vejamos novamente o cometa - ou o que sobrou dele.
O cometa foi descoberto em dezembro pelo astrônomo russo Leonid Elenin, da cidade de Lyubertsy. Desde então, Elenin (também conhecido  pelo nome astronômico C/2010 X1) ficou conhecido na internet devido a especulações que diziam que a pedra de gelo seria responsável por desastres no nosso planeta - até terremotos - por causa do efeito gravitacional que ele exerceria. Os principais boatos foram refutados pela Nasa .
Cometa 'apocalíptico' se fragmentou e está insignificante
Cometa 'apocalíptico' se fragmentou e está insignificante
O cometa passou "próximo" à Terra em 16 de outubro e não fez nenhum estrago. "Elenin fez o que os novos cometas que passam próximos ao Sol fazem em 2% das vezes: ele quebrou", diz Don Yeomans, do Programa de Objetos Próximos à Terra, da Nasa. Antes de se fragmentar, o cometa tinha cerca de 2 km de poeira e gelo. Jornal do Brasil

brasileiros se peocupa com a sustentabilidade do planeta

Hoje às 11h55 - Atualizada hoje às 12h01

Estudo mundial mostra preocupação do brasileiro com sustentabilidade 

Pesquisa realizada pela National Geographic e pela GlobeScan em 17 países classificou o brasileiro com o segundo melhor comportamento ambientalmente sustentável do mundo. O estudo será apresentado nesta quinta-feira (27), em Brasília, durante o Ciclo de Debates sobre “A Erradicação da Pobreza na Economia Verde”, organizado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).
O debate contará com a participação do economista Cláudio Frischtak (ex BNDES e Banco Mundial), do ex-deputado federal Fernando Gabeira e representantes do Ministério do Meio Ambiente e da Frente Ambientalista do Congresso Nacional. Na pauta, a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Agenda Rio+20.
Segundo a pesquisa, que será apresentada pela gerente de pesquisa da GlobeScan, Tove Malmqvist, o Brasil ficou atrás apenas da Índia e à frente de países como Argentina, Austrália, Estados Unidos, México, Espanha, Canadá, França, Rússia, Suécia, Japão, China, Reino Unido, Alemanha, Coreia do Sul e Hungria.
Ainda na quinta-feira, a Abralatas e a Abal (Associação Brasileira do Alumínio) anunciam o índice nacional de reciclagem de latas de alumínio para bebidas, referente a 2010. Os dados serão apresentados pelo diretor executivo da Abralatas, Renault Castro, e pelo coordenador do Comitê de Reciclagem da Abal, Henio De Nicola, durante almoço em Brasília.
Na ocasião serão divulgadas também informações referentes ao desempenho da indústria de reciclagem de latas de alumínio para bebidas e a posição do Brasil no ranking mundial de países que reciclam a embalagem, o volume de latas vendidas e coletadas no ano passado e o impacto da reciclagem na economia.,nornal do Brasil

O estudo do planeta anão

Planeta-anão que desbancou Plutão é menor e mais brilhante


Um grupo internacional de astrônomos descobriu que o tamanho do planeta-anão Éris é menor do que se pensava e com dimensões inferiores às de Plutão.
José Luis Ortiz, do CSIC (sigla em espanhol para Conselho Superior de Pesquisas Científicas), um dos centros espanhóis que participou da pesquisa, detalhou nesta quarta-feira que os novos dados surpreendem ao reduzir o raio estimado de Éris para cerca de 1.163 quilômetros.

NASA/JPL-CALTECH
Uma ilustração de Éris, cujo nome se refere à deusa grega da discórdia
Uma ilustração de Éris, cujo nome se refere à deusa grega da discórdia
Este número está muito abaixo dos cálculos anteriores que o situavam entre 1.200 e 1.400 quilômetros, garantindo-lhe a classificação de maior objeto do Cinturão de Kuiper, uma região povoada por corpos rochosos e gelados.
Agora parece que Plutão, com um raio entre 1.150 e 1.200 quilômetros, poderia recuperar o posto como o maior objeto do cinturão, segundo o CSIC. "Mas isto é difícil de precisar, já que Plutão tem uma atmosfera que interfere nas medidas do diâmetro", especificou Ortiz.
Éris foi descoberto em 2005 e os primeiros cálculos diziam que seu tamanho superava o de Plutão, o que contribuiu para que a União Astronômica Internacional "rebaixasse" este último como planeta.
No final da discussão, criou-se uma nova categoria de objetos, os planetas-anões, o que casou a redução do número de planetas do Sistema Solar para oito.
O MAIS BRILHANTE
O estudo também determina que o albedo de Éris (a fração de luz refletida em relação da que incide) é pelo menos de 90%, o que o transforma em um dos objetos mais brilhantes do Sistema Solar, já que apenas algumas luas de Saturno refletem uma porcentagem maior.
Sua massa e densidade, maiores que as de Plutão, sugerem que se trata de um corpo pouco rochoso e coberto por uma camada de gelo.
Os resultados essenciais do trabalho foram obtidos a partir de dois telescópios no observatório de San Pedro de Atacama e La Silla, ambos no Chile.
Atualmente existem cinco planetas-anões aceitos como tais, mas vários deles ainda estão sendo classificados.
Além disso, a previsão é que, no futuro, sejam descobertos outros, chegando talvez a centenas, segundo Ortiz.

domingo, 23 de outubro de 2011

como o seu celular chega até você

Tecnologia, consumo e dor

Por Camilo Rocha
Documentário dá cara aos conflitos na extração de metais para celulares
“Esse lugar é o inferno na Terra. Pessoas trabalhando sob a mira de homens armados por toda parte. Meninos de 14, 15, 16 anos cavando nos buracos. Crianças com até quatro anos vendendo coisas e fazendo serviços para os soldados. Não há água potável.”
O cineasta dinamarquês Frank Poulsen sempre se considerou uma pessoa forte para cenários de pobreza e sofrimento, tendo ido a África várias vezes. Mas a visão da enorme mina de cassiterita de Bisie, num ponto remoto do Congo oriental, foi “muito além de tudo que eu já tinha visto”. “O sentimento de desespero está no ar”, descreveu ao Link pelo telefone. (Leia entrevista aqui.)
Exploração. No Congo, minas controladas por milícias armadas empregam mão de obra infantil. FOTO: DIVULGAÇÃO
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Em Bisie, milhares de pessoas se dedicam a procurar um dos minérios que, muitos estágios depois, se transformam em componentes dos celulares que todos usam. Foi lá que o diretor conseguiu as imagens mais impactantes de seu documentário, Blood In The Mobile (Sangue no Celular, em tradução livre).
Concluído no fim de 2010, o filme teve exibições esporádicas desde então (incluindo sessões no festival brasileiro É Tudo Verdade deste ano). Entre este mês e o fim do ano, o alcance deve aumentar, com sua inclusão em diversas mostras e festivais nos EUA e Inglaterra.
Blood In The Mobile é um ruído desagradável em um mundo dominado por máquinas e pelo consumo destas. O filme alerta que as matérias-primas que fazem este século 21 ser tão bem informado e conectado muitas vezes vêm de lugares que remetem aos tempos da escravidão. As cenas de Bisie podiam muito bem ser do Congo Belga do fim do século 19, descrito em tons sinistros pelo escritor Joseph Conrad no clássico Coração das Trevas.
O diretor viveu uma saga para chegar ao seu apocalíptico destino final, como o protagonista do livro de Conrad. “Primeiro tomei o avião de Kinshasa (capital do Congo) até a cidade de Goma. Daí fui de helicóptero até a vila de Walikale. Depois, foram mais 200 quilômetros de moto. E, finalmente, dois dias de caminhada pelas montanhas.”
País que tem o tamanho da Europa Ocidental, a República Democrática do Congo (o antigo Zaire) repousa esplendidamente sobre imensas reservas de diamantes, ouro, cobre, cobalto, cassiterita, volframita e coltan (abreviação para columbita-tantalita). Fora as pedras preciosas, o resto da lista são materiais usados no processo de fabricação de qualquer aparelho de celular (leia mais aqui).
Os recursos minerais do Congo são motivo de disputas sangrentas. No fim dos anos 90, as tensões descambaram no conflito mais sangrento do planeta desde o fim da Segunda Guerra Mundial, envolvendo o exército congolês, milícias locais, forças de Ruanda, Burundi e mais seis países.
Chamada de Segunda Guerra do Congo ou Guerra do Coltan, ela terminou oficialmente em 2003. Mas a paz nunca chegou de fato à região, que segue castigada por violência, exploração, ausência de direitos humanos básicos, fome e doenças. De 1998 a 2008, 5,4 milhões de pessoas morreram em consequência dos conflitos. Os produtos das minas locais ganharam o nome neutro de “minérios do conflito”.
Não surpreende que as condições de trabalho num cenário assim sejam as piores possíveis. “A situação nas minas é análoga à escravidão. As pessoas ganham para trabalhar, mas estão aprisionadas, amarradas em dívidas com os grupos armados”, relata.
Fabricantes. Segundo o diretor, tão difícil quanto acessar a distante mina congolesa foi conseguir a participação da Nokia no documentário. Poulsen escolheu a empresa por ser a fabricante do celular que usa. Depois de dois meses de tentativas por e-mail e telefone, tudo que obteve foi uma resposta de duas linhas dizendo que a “empresa não tinha recursos para ajudá-lo”. O cineasta resolveu, à la Michael Moore, ir pessoalmente à sede da empresa na Finlândia.
“No filme, eu vou várias vezes à sede da Nokia. Eles me disseram, finalmente, que sabem do problema e que estão fazendo tudo que podem, mas não especificam bem o quê”, conta.
Poulsen não tenta provar que os celulares da Nokia usam materiais de Bisie ou de outra mina do Congo. Dada a quantidade de etapas atravessada pelos minérios até chegar na manufatura do aparelho, o rastreamento é trabalhoso. “Sei da dificuldade de conhecer a cadeia de fornecimento desses recursos. Mas só as indústrias podem descobrir isso e elas não o fazem. Se recusam a divulgar sua lista de fornecedores.”
A questão dos “minérios de conflito” esteve na pauta do Congresso americano no final da década passada. O resultado foi a inclusão de uma cláusula referente ao Congo num pacotão legislativo conhecido como Lei Dodd-Frank. De acordo com ela, empresas passam a ser obrigadas a provar que seus materiais não vinham da região conflituosa no Congo.
Mesmo sem entrar em vigor, a lei Dodd-Frank já teve um impacto muito além do previsto. Apavoradas com possíveis consequências, empresas americanas pararam de comprar qualquer coisa do Congo. Foi um duro golpe na frágil economia local, onde os minérios representam quase 12% das exportações.

sábado, 22 de outubro de 2011





Vidas Marinha

USP coloca 11 mil fotos de seres marinhos para consulta on-lin



Estudiosos da vida marinha agora dispõem de um banco de dados formado por mais de 11 mil imagens de seres marinhos que pode ser acessado gratuitamente pela internet e em língua portuguesa.
Veja galeria de fotos

Creative Commons
Há cerca de 300 espécies brasileiras e de outras regiões do mundo como a lesma-do-mar; veja galeria de fotos
Há cerca de 300 espécies brasileiras e de outras regiões do mundo como a lesma-do-mar; veja galeria de fotos
O site Cifonauta, nome de uma larva, reúne imagens de pesquisas que trazem informações sobre cada um dos organismos marinhos do arquivo on-line com classificação taxonômica, estágio de vida e geolocalização, além de 270 vídeos.
Há cerca de 300 espécies brasileiras e de outras regiões do mundo --a página também pode ser consultada na versão em inglês.
O Cifonauta foi idealizado pelos biólogos Álvaro Migotto e Bruno Vellutini. Os dois trabalham no Cebimar (Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (Cebimar), que fica em São Sebastião, no litoral de São Paulo Fonte  Folha.Com


a destruição do planeta

Buraco na camada de ozônio alcança tamanho máximo desta temporada

Esse é o nono maior buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul os últimos 20 anos

21 de outubro de 2011 | 9h 53
Efe

WASHINGTON - O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou a seu nível máximo anual no dia 12 setembro, ao alcançar 16 milhões de quilômetros quadrados, o nono maior dos últimos 20 anos, informaram nesta quinta-feira, 20, a Nasa (agência espacial americana) e a Administração Atmosférica e Oceânica (NOAA).
A camada de ozônio protege a vida terrestre ao bloquear os raios solares ultravioleta e sua redução adquire especial importância nesta época do ano, quando o Hemisfério Sul começa a ficar mais quente.
A Nasa e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de globos e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada de ozônio na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição do ozônio.
"As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram neste ano um buraco de ozônio maior que a média", disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa.
"Embora fosse relativamente grande, a área do buraco de ozônio neste ano estava dentro da categoria que esperávamos, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera", lamentou.
O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, afirmou que o consumo dessas substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco devido à ação internacional, mas ainda há grandes quantidades desses produtos químicos causando danos.
No entanto, a maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
A NOAA esteve monitorando o esgotamento do ozônio no mundo todo, incluindo o Polo Sul, de várias perspectivas, utilizando globos atmosféricos durante 24 anos para recolher os perfis detalhados dos níveis de ozônio, assim como com instrumentos terrestres e do espaço. FONTE ESTADÂO.COM

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Brasil não permitirá importação de lixo"

Ministro assegura que Brasil não permitirá importação de lixo hospitalar

Nas últimas semanas, foram apreendidos contêineres em Pernambuco com toneladas de tecidos sujos, provenientes de hospitais dos Estados Unidos

21 de outubro de 2011 | 17h 21

PF mostra uma das peças que faz parte do montante de lixo hospitalar apreendido em Pernambuco - Beto Oliveira/AE
Beto Oliveira/AE
PF mostra uma das peças que faz parte do montante de lixo hospitalar apreendido em Pernambuco
RIO DE JANEIRO - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira, 21, que o governo não vai permitir que outros países enviem lixo hospitalar ao Brasil. Nas últimas semanas, foram apreendidos em Pernambuco contêineres com toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, pijamas e outros tecidos sujos provenientes de hospitais dos Estados Unidos.

Segundo Padilha, a prática é ilegal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) teve uma postura correta ao detectar a importação desse material e informar à Polícia Federal.

“Nós não vamos permitir que qualquer país venha mandar lixo hospitalar para o nosso Brasil. A Anvisa e a Polícia Federal estão agindo sobre isso. Responsáveis que possam ter comprado esses lençóis [usados em hospitais americanos] para reciclar ou fazer tecidos serão severamente punidos, porque isso é uma prática ilegal”, assegurou Padilha.

O ministro disse que a Anvisa reforçou a fiscalização nos pontos de entrada de mercadorias no país. Segundo ele, a agência também está trabalhando para informar às vigilâncias sanitárias estaduais e autoridades policiais sobre o que é considerado lixo hospitalar e que tipo de material pode ingressar no Brasil.

“É importante não misturar o que ocorreu, de lixo hospitalar vindo de fora do Brasil, com outras situações que não são lixo hospitalar. Hospitais, às vezes, doam lençóis limpos, que não são lixo hospitalar, para instituições. A Anvisa está esclarecendo muito bem quais são as regras que caracterizam lixo hospitalar, para que as polícias proíbam a comercialização desses produtos”, disse ele.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Reciclagem do Futuro

Gestão integrada e gerenciamento de resíduos sólidos são duas das expressões que mais aparecem na redação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Estabelecida pela Lei 12.305, de agosto do ano passado, a PNRS reúne definições sobre o destino correto de diferentes tipos de lixo, como pilhas e baterias, eletroeletrônicos, agrotóxicos e materiais de construção, entre outros. O texto também determina quem é responsável por qual parte desse processo, e cria parâmetros de incentivo à utilização de materiais recicláveis, ao consumo sustentável e à redução de rejeitos.
Segundo o texto da lei, só serão considerados rejeitos os materiais que não puderem ser tratados ou recuperados por "processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis". Ou seja, o que normalmente se chama de "lixo" ainda tem vida longa depois de ir para os sacos pretos, e os atores sociais devem tentar o que lhes for possível para que os produtos produzidos, vendidos e consumidos não morram nas lixeiras. Aliás, a lei sugere que se evite, antes, a geração de resíduos sólidos, e que quando isso não for possível, diminua-se a quantidade produzida.
O que inevitavelmente for gerado deve, aí sem, ser aproveitado ao máximo, através de diferentes processos. As tecnologias atuais para resíduos sólidos permitem que os produtos considerados "lixo" sejam reutilizados, desmanchados e transformados em outras matérias primas - em alguns casos, até voltando a seu estado original. Isso sem contar a utilização como fonte de energia, entre outras possibilidades.
A Política Nacional estabelece, no artigo 4°, "princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações" dos governos federal, estaduais e municipais, bem como da iniciativa privada e dos consumidores. E a responsabilidade é compartilhada, ou seja, todos são, de alguma forma e em alguma etapa do processo, responsáveis para que a PNRS dê certo.
Mas a lei ainda precisa ser operacionalizada, definindo quem deve fazer exatamente o quê, quais os incentivos para isso, como será realizado, e quando começará, por exemplo. A legislação entrou em vigor no ano passado, quando foi publicada, mas estados e municípios, por exemplo, têm até 2012 para apresentarem seus planos de gestão de resíduos sólidos - e são obrigados a fazê-lo, de acordo com os artigos 16° e 18°. A implementação de outros itens da Política deve ocorrer em até quatro anos, com previsão de acontecer "progressivamente segundo cronograma estabelecido em regulamento".
O regulamento está em discussão em Brasília, em um Grupo Técnico Temático com representantes de diferentes ministérios e setores da economia. A previsão do relator do GTT, André Luis Saraiva, é de que até o segundo semestre do próximo ano já haja um projeto piloto em implantação em dois municípios. O piloto funciona como um teste, e serve para avaliar se a estratégia elaborada, bem como os dados prévios coletados, serão comprovados na prática.
Princípios e objetivos
Entre os princípios dispostos no artigo 6° da lei destaca-se a ecoeficiência, que implica em "redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais", a níveis sustentáveis, para bens e serviços necessários às pessoas. O inciso oitavo também menciona o "reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania", o que passa essencialmente pela informação e conscientização dos consumidores e dos setores da economia.
Os princípios da Política Nacional refletem-se em seus objetivos, que podem resumidos em "estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços" e " incentivo à indústria da reciclagem", como forma de dar designação correta ao que seria considerado "lixo" e extrair matérias-primas para reutilização. Para atingir ambas as metas, a lei prevê, ainda, "adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas".
Ser ecológico e sustentável, além de custar dinheiro, implica em desenvolvimento de ações que vão além de coletar o lixo e colocá-lo em uma usina de reciclagem. Por isso, a lei 12.305 indica, como instrumentos para se atingir o nível "verde" desejado, a pesquisa, o desenvolvimento de tecnologias e a educação ambiental. Para custear essas atividades, o texto prevê "incentivos fiscais, financeiros e creditícios" a empresas e órgãos estatais interessados em melhorar a gestão de resíduos sólidos.
O Governo Federal, além de ajudar com redução de impostos e empréstimos de fundos de desenvolvimento, tem outros papéis na implantação da PNRS. Para fazê-la ser uma incentivadora de desenvolvimento socioeconômico no País, por exemplo, a União deve comprar, prioritariamente, "produtos reciclados e recicláveis", além de outros bens e serviços produzidos e oferecidos de acordo com critérios de sustentabilidade.
Operacionalização
Gestão integrada e gerenciamento de resíduos sólidos são duas das expressões que mais aparecem na redação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Estabelecida pela Lei 12.305, de agosto do ano passado, a PNRS reúne definições sobre o destino correto de diferentes tipos de lixo, como pilhas e baterias, eletroeletrônicos, agrotóxicos e materiais de construção, entre outros. O texto também determina quem é responsável por qual parte desse processo, e cria parâmetros de incentivo à utilização de materiais recicláveis, ao consumo sustentável e à redução de rejeitos.
Segundo o texto da lei, só serão considerados rejeitos os materiais que não puderem ser tratados ou recuperados por "processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis". Ou seja, o que normalmente se chama de "lixo" ainda tem vida longa depois de ir para os sacos pretos, e os atores sociais devem tentar o que lhes for possível para que os produtos produzidos, vendidos e consumidos não morram nas lixeiras. Aliás, a lei sugere que se evite, antes, a geração de resíduos sólidos, e que quando isso não for possível, diminua-se a quantidade produzida.
O que inevitavelmente for gerado deve, aí sem, ser aproveitado ao máximo, através de diferentes processos. As tecnologias atuais para resíduos sólidos permitem que os produtos considerados "lixo" sejam reutilizados, desmanchados e transformados em outras matérias primas - em alguns casos, até voltando a seu estado original. Isso sem contar a utilização como fonte de energia, entre outras possibilidades.
A Política Nacional estabelece, no artigo 4°, "princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações" dos governos federal, estaduais e municipais, bem como da iniciativa privada e dos consumidores. E a responsabilidade é compartilhada, ou seja, todos são, de alguma forma e em alguma etapa do processo, responsáveis para que a PNRS dê certo.
Mas a lei ainda precisa ser operacionalizada, definindo quem deve fazer exatamente o quê, quais os incentivos para isso, como será realizado, e quando começará, por exemplo. A legislação entrou em vigor no ano passado, quando foi publicada, mas estados e municípios, por exemplo, têm até 2012 para apresentarem seus planos de gestão de resíduos sólidos - e são obrigados a fazê-lo, de acordo com os artigos 16° e 18°. A implementação de outros itens da Política deve ocorrer em até quatro anos, com previsão de acontecer "progressivamente segundo cronograma estabelecido em regulamento".
O regulamento está em discussão em Brasília, em um Grupo Técnico Temático com representantes de diferentes ministérios e setores da economia. A previsão do relator do GTT, André Luis Saraiva, é de que até o segundo semestre do próximo ano já haja um projeto piloto em implantação em dois municípios. O piloto funciona como um teste, e serve para avaliar se a estratégia elaborada, bem como os dados prévios coletados, serão comprovados na prática.
Princípios e objetivos
Entre os princípios dispostos no artigo 6° da lei destaca-se a ecoeficiência, que implica em "redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais", a níveis sustentáveis, para bens e serviços necessários às pessoas. O inciso oitavo também menciona o "reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania", o que passa essencialmente pela informação e conscientização dos consumidores e dos setores da economia.
Os princípios da Política Nacional refletem-se em seus objetivos, que podem resumidos em "estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços" e " incentivo à indústria da reciclagem", como forma de dar designação correta ao que seria considerado "lixo" e extrair matérias-primas para reutilização. Para atingir ambas as metas, a lei prevê, ainda, "adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas".
Ser ecológico e sustentável, além de custar dinheiro, implica em desenvolvimento de ações que vão além de coletar o lixo e colocá-lo em uma usina de reciclagem. Por isso, a lei 12.305 indica, como instrumentos para se atingir o nível "verde" desejado, a pesquisa, o desenvolvimento de tecnologias e a educação ambiental. Para custear essas atividades, o texto prevê "incentivos fiscais, financeiros e creditícios" a empresas e órgãos estatais interessados em melhorar a gestão de resíduos sólidos.
O Governo Federal, além de ajudar com redução de impostos e empréstimos de fundos de desenvolvimento, tem outros papéis na implantação da PNRS. Para fazê-la ser uma incentivadora de desenvolvimento socioeconômico no País, por exemplo, a União deve comprar, prioritariamente, "produtos reciclados e recicláveis", além de outros bens e serviços produzidos e oferecidos de acordo com critérios de sustentabilidade.
Operacionalização

Saneamento básico não é prioridade, não dá voto

/10/2011 - 10h00

IBGE aponta falta de rede de esgoto em quase metade dos municípios

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DENISE MENCHEN
DO RIO
Pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que quase metade (44,8%) dos municípios brasileiros não tinha rede coletora de esgoto em 2008.
50,8% dos municípios brasileiros têm lixão a céu aberto
40,8% dos municípios sofrem com inundações
As diferenças regionais, porém, são grandes: enquanto no Estado de São Paulo apenas Itapura estava nessa situação, na região Norte as cidades sem o serviço chegavam a 96,5% do total.
Os dados consideram apenas a existência ou não da rede coletora, e não a abrangência de cobertura dentro de cada município --ou seja, mesmo que vários bairros de uma cidade não sejam atendidos pelo serviço, ela pode figurar na lista se a coleta for feita em parte de seu território.
Além disso, a pesquisa mostra que a coleta não é acompanhada na mesma proporção pelo tratamento do esgoto. Do total coletado, apenas 68,8% passa por estações de tratamento antes de ser descartado.
Nesse quesito, mais uma vez, é possível notar grandes diferenças regionais. Em São Paulo, 78,4% dos municípios processam ao menos parte do esgoto gerado. No Maranhão, esse percentual cai para apenas 1,4%.
Em parte dos municípios do país que não têm rede de esgoto, porém, é possível encontrar soluções alternativas, como a fossa séptica (dispositivo do tipo câmara que é isolado do solo e faz a filtragem do dejeto). É o caso, por exemplo, de vários municípios gaúchos.
Além disso, os dados mostram uma melhora em relação à pesquisa anterior, de 2000. Naquele ano, a parcela de municípios sem rede coletora de esgoto era de 47,8%.



FONTE FOLHA .COM

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

40% dos cânceres pode ser causado por vírus


Ciência e Tecnologia

Veja como descartar materias

Veja onde descartar objetos obsoletos, como celulares e lâmpadas

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ROSANA FARIA DE FREITAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
De um ano para o outro, o seu computador fica obsoleto. O celular passa de item cobiçado a peça pré-histórica em questão de meses. Imagine se esses produtos, e mais baterias de carro, exames de raio-X e lâmpadas fluorescentes fossem dispensados como entulho comum.
Veja o especial Dia Mundial do Meio Ambiente
Veja imagens de depósito de pneus

Marlene Bergamo/Folhapress
Depósito da Utep em Guarulhos (Grande SP), onde pneus são triturados e reciclados
Depósito da Utep em Guarulhos (Grande SP), onde pneus são triturados e reciclados
As baterias de carro contêm chumbo, que gera problemas ao sistema nervoso, enfraquece os ossos, causa anemia. Essas substâncias tóxicas podem se instalar em seu corpo de forma simples: uma vez despejadas no solo, têm suas matérias-primas decompostas, são ingeridas por vermes e minhocas e, em contato com o lençol freático, entram na cadeia alimentar por meio das plantas. Como você é o último componente desse ciclo, consome as substâncias absorvidas ao longo do processo.
As lâmpadas fluorescentes contêm vidro e metal, e são compostas por fósforo e mercúrio. O fósforo favorece o surgimento de câncer e provoca lesões nos rins e no fígado; o mercúrio, se inalado, pode causar dor de cabeça, febre, fraqueza muscular. A esses "poluidores" se unem outros, como computador e pneu, todos com componentes tóxicos na composição.
O Brasil é o país que mais descarta computadores pessoais per capita --0,5 kg por habitante--, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Na China é de 0,2 kg por pessoa.
O número dessas máquinas vendidas no país sobe 15% a 20% ao ano: em 2010, atingiu 13,3 milhões, de acordo com a consultoria IT Data.
No mundo todo, são geradas 40 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos anualmente, sendo que apenas 10% passam por reciclagem de forma apropriada.
O trabalho de desmontagem e o reaproveitamento é pouco conhecido por aqui, segundo o Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática da USP).
REAPROVEITAMENTO
Para entender a importância de dar destino certo ao velho aparelho de TV ou ao computador, é preciso se dar conta de que quase 50% dos eletroeletrônicos é composto de plástico e ferro, insumos largamente aproveitáveis. O chumbo volta à ativa como matéria-prima. O vidro das telas gera cerâmica vitrificada, empregada em pisos.
Grande parte do asfalto vem dos pneus que são dispensados adequadamente. Embora a valorização energética --em caldeiras de indústrias, por exemplo-- seja o principal destino, boa parte deles é utilizada para fazer asfalto ecológico, piso de quadras poliesportivas e artefatos de borracha, como tapetes e sapatos.
Segundo a Reciclanip, entidade responsável pela coleta de pneus e ligada à Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), em 2010 o Brasil reciclou mais de 300 mil toneladas de pneus, equivalente a quase 62 milhões de unidades de carros.
ONDE DESCARTAR
Jogar o lixo no lugar certo ajuda a sustentabilidade do planeta porque significa economia e aproveitamento de matéria-prima. Por isso, alguns países fazem recomendações oficiais para o descarte correto do produto.
No Brasil, uma iniciativa desse tipo seria de grande valia, porque só em São Paulo o volume mensal de compra de óleo é de mais de 20 milhões de litros, segundo pesquisa da Nielsen. Aqui, algumas empresas e hospitais fazem a coleta daquilo que já não serve mais para você.

Editoria de Arte/Folhapress




Fonte: Folha de São Paulo




Frango Domesticado há mais de 8 mil anos

Arqueólogos descobrem indícios de frangos domesticados há 8 mil anos, na China

Segundo pesquisadores, os restos fósseis encontrados datam de 4 mil anos antes dos que já se tinha conhecimento

17 de outubro de 2011 | 12h 12


Efe

PEQUIM - Um grupo de arqueólogos encontrou no norte da China restos fósseis de animais que indicam a existência de frangos domesticados há 8 mil anos, 4 mil anos antes dos mais antigos de que se tinha conhecimento, informou neste último domingo, 16, a agência de notícias oficial "Xinhua".

Os arqueólogos desenterraram 116 fósseis que também incluem outros animais como cachorros, porcos, tartarugas, peixes e moluscos na jazida neolítica de Cishan, situada na província de Hebei.

Alguns dos ossos encontrados pertencem a frangos domesticados que - segundo Qiao Dengyan, diretor do Instituto Municipal de Restos Culturais e Arqueologia de Handan - são "ligeiramente maiores que os de frangos selvagens, mas menores que os domesticados atuais".

A maioria dos ossos pertence a machos, o que, segundo Dengyan, indica que já naquela época se costumava comer a carne desses animais, enquanto as galinhas eram mantidas em currais para a produção de ovos.

Até agora, os vestígios mais antigos de frangos domesticados remetiam ao vale do Indo (atual Paquistão), de onde se considera que esta prática se estendeu para o Ocidente.

Segundo pesquisadores, os restos fósseis encontrados datam de 4 mil anos antes dos que já se tinha conhecimento
17 de outubro de 2011 | 12h 12

Fonte: Estadão.com

domingo, 16 de outubro de 2011

Congresso em Diadema

Congresso sobre mananciais e economia solidária em Diadema, participe.

Os serviço de telefonia, internet e tv são capeões em reclamações

Anatel recebeu 1,87 milhão de reclamações sobre serviços de telefonia, internet e TV em um ano
14/10/2011

 No período de um ano, entre agosto de 2010 e agosto de 2011, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu 1.877.048 reclamações de usuários dos serviços de telefonia móvel e fixa, de internet e de TV por assinatura contra as empresas prestadoras desses serviços. Os dados são da Assessoria de Relações com o Usuário (ARU) da Anatel.
Para tentar diminuir os problemas, a agência promove hoje (14), em Brasília, o 1º Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários do Serviço Telefônico Fixo Comutado. Esses conselhos foram criados como instrumentos de participação da sociedade no processo regulatório da Anatel.
De acordo com o regulamento instituído pela agência reguladora, os conselhos são integrados por usuários e associações ou entidades que tenham características de defesa dos interesses do consumidor. Os representantes são eleitos na área de atuação de cada concessionária.
As conclusões do encontro farão parte de um relatório a ser entregue à diretoria da Anatel.

As principais reclamações dos usuários contra as concessionárias de telefonia fixa são relativas a reparos nas linhas, que totalizaram, em agosto deste ano, 11.088, entre as 48.438 registradas nesse segmento pela ARU. Os outros motivos são cobrança, instalação de acessos individuais, atendimento, mudança de endereço, cancelamento, bloqueio, código de acesso, planos de serviço, e serviços adicionais.
Já em relação à telefonia celular, a Anatel registrou 81.497 reclamações em agosto, sendo o problema mais frequente a cobrança, que totalizou 34.013 queixas de usuários. Esse motivo também é o mais frequente entre as reclamações dos assinantes de TV paga, que somaram 7.753 no período. Desse total, 3.151 se referem a problemas com a conta enviada pela operadora.
Quanto à internet, ou serviço de comunicação multimídia (SCM), lideraram a lista de reclamações dirigidas à Anatel em agosto os reparos que não foram devidamente efetuados, com 9.270 registros. Em seguida, vem a cobrança (4.105), de um total de 19.166 reclamações relacionadas ao serviço de internet.
De acordo com a chefe da Assessoria de Relações com os Usuários, Letícia Seabra Mello Fernandes, “a ARU registra um índice de efetividade de 98,72% no tratamento de todas as reclamações recebidas, tendo resolvido um total de 1,853 milhão de solicitações”. Durante os 12 meses considerados no balanço feito pela assessoria, o índice de reabertura de reclamações foi 8,453% (156.636).
Um dos participantes do encontro, Carlos Zapata, membro do Conselho de Usuários da concessionária Sercomtel, de Londrina, considera importante essa participação. “Os conselheiros são eleitos pela comunidade, assegurando assim a independência na sua atuação. É uma pena que as entidades que deveriam participar dos conselhos não demonstrem interesse nesse trabalho e acho que a participação delas deveria ser obrigatória.”
O presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, disse que os conselhos fazem parte das ações da Anatel para tornar a participação do usuário mais efetiva na fiscalização do sistema de telefonia. “Nós consideramos que a questão central é a questão do usuário e a única maneira de tratá-la é conversar com ele, como estamos fazendo hoje”, destacou.



Fonte:Agência Brasil

O municipio de São Bernardo do quer um Aeroporto

São Bernardo almeja ter aeroporto
Por: Felipe Rodrigues  (felipe@abcdmaior.com.br)

Prefeito Marinho (dir.) ao lado do secretário Jefferson durante lançamento de livro de defesa em São Bernardo. Foto: Amanda Perobelli
Prefeito Marinho (dir.) ao lado do secretário Jefferson durante lançamento de livro de defesa em São Bernardo. Foto: Amanda Perobelli
Baseado na ideia de que a região metropolitana precisa de um aeroporto, Marinho diz que a cidade pode receber uma construção desse porte

O crescimento da economia brasileira e também do Estado de São Paulo leva à necessidade de um novo aeroporto. Nessa linha de raciocínio, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, acredita que a cidade pode disputar a construção de um aeroporto. 

Para Marinho, a região metropolitana precisa de uma nova opção para desafogar Congonhas, Guarulhos e Viracopos. “É uma necessidade ter um novo aeroporto no Estado”, disse.
No entanto, o prefeito não deu maiores detalhes sobre a execução de um plano ou um projeto sobre a ideia, mas reconhece que o Estado precisa de um novo aeroporto.

De acordo com fontes ligadas ao primeiro escalão da prefeitura, nas últimas reuniões da LOA (Lei Orçamentária Anual), a implantação de um aeroporto foi discutida e possivelmente teria projetos em andamento.
Livro - Nesta sexta-feira (14 /10), São Bernardo lançou um livro sobre a indústria de defesa. A publicação é direcionada para universidades, empresas e entidades ligadas ao setor de defesa. O livro traz 296 páginas e conta com 35 autores, entre os quais o chefe do Executivo, gestores e dirigentes regionais do ABCD. A publicação bilíngüe (português-inglês) aborda a cooperação entre civis e militares, por que construir uma base industrial de defesa forte e dinâmica, a necessidade de organizar um setor estratégico e os desafios de uma indústria em expansão.
 
 



Americano envia lixo para o Brasil

FÁBIO GUIBU
ENVIADO ESPECIAL A IPOJUCA (PE)
A Receita Federal encontrou nesta quinta-feira, no porto de Suape, em Ipojuca (a 60 km de Recife), mais um contêiner com lixo hospitalar importado dos Estados Unidos. Foi o segundo carregamento do tipo apreendido no porto nos últimos três dias. No total, cerca de 45 toneladas de resíduos estão retidos no local.

O lixo foi importado por uma confecção de Santa Cruz do Capibaribe, cidade do Agreste pernambucano conhecida por suas indústrias têxteis. A documentação dos dois contêineres indicava que o conteúdo seria "tecido de algodão com defeito".

Ao abrir as caixas metálicas, no entanto, fiscais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da Receita encontraram vários fardos com lençóis sujos de sangue, luvas cirúrgicas, seringas, cateteres, máscaras e gaze usados, entre outros materiais.

Segundo o inspetor chefe da alfândega da Receita Federal em Suape, Carlos Eduardo Oliveira, a mesma empresa que importou os dois contêineres já havia trazido outros seis carregamentos neste ano, também dos Estados Unidos, sem que as cargas fossem vistoriadas.

"Vamos investigar agora o que estava dentro desses seis contêineres", disse ele. As cargas foram embarcadas no porto de Charleston, na Carolina do Sul (EUA), e chegaram a Suape em datas diferentes.

A Receita suspeitou do sétimo carregamento, desembarcado em Suape há cerca de duas semanas, porque a documentação indicava um preço cerca de 50% abaixo do parâmetro mínimo usado pelo governo federal para o tipo do material importado.

O oitavo contêiner, aberto hoje, chegou ao porto na semana passada. A área onde está o lixo hospitalar, no terminal de contêineres de Suape, foi isolada. Policiais federais estão no local.

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress
Lixo hospitalar deixado em porto de Pernambuco
Lixo hospitalar deixado em porto de Pernambuco

Meio Ambiente

IPT vai mapear poluição do trecho Sul do Rodoanel
Por: Redação  (pauta@abcdmaior.com.br)

A motivação da parceria é a poluição por cargas difusas
O governo do Estado fez um acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para impedir que a poluição produzida por veículos que circulam pelo trecho Sul do Rodoanel contamine as áreas de proteção aos mananciais das represas Guarapiranga e Billings, a última localizada no ABCD.
A motivação da parceria é a poluição por cargas difusas - óleo dos veículos e restos de combustível ou partículas vindas do desgaste de carros e de caminhões que ficam depositadas no asfalto da rodovia. Através da chuva, essa poluição sólida pode escoar para fora do asfalto e parar no solo.
Devem ser criadas maneiras de impedir que a água das chuvas transporte esse material para fora da via. Na primeira fase da pesquisa, que começou no fim de junho, o IPT vai determinar a quantidade de poluição emitida e os locais críticos de acumulação para, a partir daí, rever as estruturas de controle da pista.
A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) estima ter gastado cerca de R$ 1,9 milhão com a análise, e os recursos vêm todo do Estado. A Dersa não disse quando o trabalho vai ficar pronto nem se há previsão para o início de eventuais obras. É a primeira vez que um estudo desse tipo ocorre no País, de acordo com o IPT.
FONTE              ABCD MAIOR












IPT vai mapear poluição do trecho Sul do Rodoanel

A motivação da parceria é a poluição por cargas difusas
O governo do Estado fez um acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para impedir que a poluição produzida por veículos que circulam pelo trecho Sul do Rodoanel contamine as áreas de proteção aos mananciais das represas Guarapiranga e Billings, a última localizada no ABCD.
A motivação da parceria é a poluição por cargas difusas - óleo dos veículos e restos de combustível ou partículas vindas do desgaste de carros e de caminhões que ficam depositadas no asfalto da rodovia. Através da chuva, essa poluição sólida pode escoar para fora do asfalto e parar no solo.
Devem ser criadas maneiras de impedir que a água das chuvas transporte esse material para fora da via. Na primeira fase da pesquisa, que começou no fim de junho, o IPT vai determinar a quantidade de poluição emitida e os locais críticos de acumulação para, a partir daí, rever as estruturas de controle da pista.
A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) estima ter gastado cerca de R$ 1,9 milhão com a análise, e os recursos vêm todo do Estado. A Dersa não disse quando o trabalho vai ficar pronto nem se há previsão para o início de eventuais obras. É a primeira vez que um estudo desse tipo ocorre no País, de acordo com o IPT.

























sábado, 15 de outubro de 2011

TSE Eleiçôes 2012

TSE aprova duas instruções para eleições 2012

O Tribunal Superior Eleitoral aprovou, na quinta-feira (13/10), mais duas instruções para as eleições municipais do ano que vem. Por unanimidade, o pleno do tribunal aprovou as instruções 936 e 934. A primeira delas trata dos formulários que serão usados nas eleições, e a segunda fala das cédulas eleitorais, a serem elaboradas pela Justiça Eleitoral quando a urna eletrônica não puder ser usada.
Em junho deste ano, o TSE aprovou a Resolução 23.341/2011, que fala sobre o calendário das eleições de 2012. Naquela ocasião, foi decidido que os candidatos devem ter domicílio eleitoral na circunscrição em que pretendem concorrer e todos devem estar filiados a partidos, cuja inscrição deve respeitar as Lei 9. 504/1997 e 9.096/1995.
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, disse que a Justiça Eleitoral está caminhando para que, até dezembro, estejam prontas todas as resoluções com relação às eleições municipais. O prazo oficial determinado pela Lei das Eleições (Lei 9.054/1997) é março do ano que vem. As instruções aprovadas tiveram relatoria do ministro Arnaldo Versiani. Com informações da Assessoria de Imprensa do TSE.
Revista Consultor Jurídico, 15 de outubro de 201

Terra de niguem

Ceará e Piauí brigam na Justiça por 'faixa de Gaza' do Nordeste

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YALA SENA
COLABORAÇÃO PARA FOLHA, EM TERESINA (PI)
O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), decidiu levar ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma disputa territorial que o Estado trava com o Ceará desde o fim do século 19.
Numa ação civil ordinária apresentada em agosto, o Piauí reivindica área de 2.821 km² que ficou conhecida como "faixa de Gaza do Nordeste" em razão de imprecisões nas divisas entre os Estados.
O litígio tem origem num decreto imperial de 1880, assinado por dom Pedro 2ë. A norma formaliza uma troca de terras na qual o Ceará cedeu parte de seu litoral e ganhou um pedaço do Piauí.
O traçado estabelecido pelo decreto, no entanto, sempre foi contestado e não se sabe a que Estado pertence uma área que abrange parcialmente 12 municípios do Ceará e oito do Piauí.
Na ação judicial, o governo piauiense diz que a área de litígio virou "terra sem lei", onde as polícias do Estado não podem atuar.
Sem respaldo legal, os governos dos dois Estados evitam investir na região. Não há estradas em 80% do território e a população tem dificuldades para obter água potável, de acordo com informações do IBGE.
No STF, o Piauí pede que seja considerado o traçado do decreto imperial. Já o Ceará, comandado por Cid Gomes (PSB), se apega aos dados do IBGE, que considera cearense ao menos parte da população que vive na área.
Caso a Justiça decida que deve ser respeitado o traçado do decreto imperial, o município cearense de Poranga perderia 66% de seu território atual para o Piauí.
O procurador-geral do Estado do Piauí, Kildere Ronnie, disse que o governo partiu para o "embate judicial" porque não teve resposta do governo cearense após fazer duas propostas de acordo.
O deputado estadual cearense Francisco Leite Guimarães Neto Nunes (PMDB), que preside a Comissão Especial para Diagnosticar a Indefinição de Limites Interestaduais, considerou "estranha" a ação do governo do Piauí.
"Creio que o governador do Piauí está queimando etapas. Nosso pensamento era resolver o problema sem conflitos, mas agora fica difícil o diálogo", diz Nunes.
Segundo ele, a Procuradoria-Geral do Estado apresentará os argumentos de defesa à Justiça em 30 dias.

Fonte folha de São Paulo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Estados Unidos Mandam lixo hospitalar para o Brasil

Receita aciona Procuradoria contra lixo hospitalar em PE

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DA AGÊNCIA BRASIL
Dois dias após apreender um segundo contêiner com 23,3 toneladas de lixo hospitalar trazido irregularmente dos Estados Unidos por uma empresa têxtil pernambucana, a Receita Federal acionou o Ministério Público Federal para entrar no caso.
Fiscalização encontra mais um contêiner de lixo hospitalar em PE
Contêiner com lixo hospitalar é apreendido em porto de PE
A representação protocolada nesta sexta-feira na Procuradoria da República em Pernambuco será distribuída a um dos 16 procuradores locais, que podem instaurar um inquérito ou um procedimento administrativo para que o caso seja investigado.
Segundo o inspetor chefe da Alfândega da Receita Federal no Porto de Suape, Carlos Eduardo da Costa Oliveira, a entrada do Ministério Público no caso é fundamental não apenas para o andamento das investigações, mas também para a definição sobre o que fazer com o material apreendido.
"Estamos tentando devolver esse lixo para os Estados Unidos, mas, pelas regras atuais nós não podemos devolver qualquer mercadoria cuja importação seja proibida, tendo que destruí-la."
Em 2009, a Justiça Federal recorreu à Convenção de Basileia, da qual o Brasil é signatário, para sustentar que o país tinha o direito de devolver à Inglaterra os 41 contêineres com lixo tóxico apreendidos no Porto de Santos (SP).
O inspetor confirmou que as autoridades envolvidas no caso (Receita, polícia e Ministério Público Federal, além do Ibama) investigam se mais seis contêineres que a empresa pernambucana já havia recebido da mesma exportadora norte-americana também continham lixo hospitalar, classificado como potencialmente infectante pela legislação sanitária brasileira.
"Ainda não sabemos se os outros contêineres continham o mesmo material. O advogado da empresa [com quem o inspetor se reuniu pela manhã] alega que não, mas nós queremos saber o que foi feito de todo este material, se ele foi empregado na produção ou descartado", disse o inspetor, ao ressaltar que o advogado garantiu que o seu cliente não sabia o que havia dentro dos contêineres até que eles fossem abertos.

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress
Lixo hospitalar deixado em porto de Pernambuco
Lixo hospitalar deixado em porto de Pernambuco
Os dois contêineres foram retidos esta semana. O primeiro deles foi apreendido pela alfândega da Receita Federal na tarde de terça-feira (11). O segundo, nesta quinta-feira (13). Ambos continham 23,3 toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebês. Parte do material continha a identificação de hospitais norte-americanos e estava suja de sangue. Também havia seringas, luvas hospitalares, cateteres, gazes e ataduras em meio ao material.
Nos documentos de importação, a empresa declara que o material era tecido de algodão com defeito, remetido do estado da Carolina do Sul. Os dois contêineres apreendidos esta semana só foram inspecionados porque o valor declarado era incompatível com o volume e o tipo de carga. Os seis contêineres que a empresa pernambucana recebeu anteriormente não foram inspecionados.
O nome da empresa importadora continua em sigilo, mas a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já confirmou se tratar de uma empresa têxtil de Santa Cruz do Capibaribe, uma das cidades do polo de confecções pernambucano (a 185 km de Recife).
De acordo com Oliveira, três hipóteses serão investigadas: se a empresa pernambucana não sabia o que havia dentro dos contêineres vindos dos Estados Unidos, se ela sabia e pretendia descartar o material indevidamente no Brasil ou se ela sabia se tratar de lixo hospitalar e, mesmo assim, planejava usar o tecido em sua produção.

Receita Federal PE /Divulgação
Contêiner com lixo hospitalar é apreendido no porto de Suape
Llixo hospitalar apreendido em um contêiner na terça-feira (11) no porto de Suape