MAELI PRADO
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
Começou a valer nesta terça-feira na Grande São Paulo a exigência de matrícula em cursos profissionalizantes para a obtenção de seguro-desemprego nos casos em que o benefício é solicitado pela terceira vez no prazo de dez anos.
No caso da região metropolitana do Rio de Janeiro, isso começa a ser feito a partir do próximo dia 16.
Segundo o Ministério do Trabalho, essas são as duas únicas capitais em que ainda não foi feita a implementação da exigência da matrícula em cursos de qualificação quando é a terceira vez em uma década que o seguro desemprego é solicitado. Nas outras capitais do país, a exigência já está valendo.
No interior dos Estados, no entanto, a mudança ainda não entrou em vigor. A expectativa do MTE é que até o final de agosto a exigência esteja implementada em todo o país.
Isso precisa ser feito em etapas, de acordo com o MTE, porque depende de negociações com secretarias municipais e estaduais do trabalho, além da existência de cursos profissionalizantes compatíveis com a formação do trabalhador.
Os cursos de qualificação precisam ser aprovados pelo Ministério da Educação.
Nos casos em que não houver curso de qualificação compatível com o perfil do trabalhador na cidade ou na região metropolitana onde vive, o benefício continuará a ser pago. Isso valerá também nos casos em que não houver vagas nos cursos em questão.
No ano passado, o governo pagou R$ 23,7 bilhões em seguro-desemprego, ante R$ 21 bilhões em 2010 e R$ 12,9 bilhões em 2007. O crescimento, segundo o MTE, deve-se ao reajuste no valor do salário mínimo.
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