terça-feira, 31 de julho de 2012

Senador

Vítimas de desabamento protestam em São Bernardo

Prédio desmoronou matando duas pessoas. Foto: Luciano Vicioni
Prédio desmoronou matando duas pessoas. Foto: Luciano Vicioni
Causas dos desabamento parcial do edifício Senador ainda não foram esclarecidas

Vítimas do desabamento parcial do edifício Senador, localizado no Centro de São Bernardo, protestaram nesta segunda-feira (30/07) contra a demora no desfecho das causas do acidente. Quase seis meses após a tragédia, a Polícia Civil ainda não apresentou a conclusão do inquérito que apura o que fez com que parte do prédio viesse abaixo.
Cerca de 50 pessoas ocuparam parcialmente a rua onde a enfermeira Patrícia Farias de Lima, 26 anos, e Júlia Moraes, de apenas 3 anos, morreram em fevereiro deste ano no desabamento.
Júlia estava na sala de espera de um consultório médico com a filha, no 6º andar, quando as lajes dos andares superiores caíram. O prédio, que tem cerca de 70 salas comerciais, continua interditado.
Na próxima segunda, o desabamento completa seis meses. O inquérito que apura as causas ainda não foi concluído e as famílias das vítimas cobram uma resposta.
O delegado responsável pelo caso já recebeu um laudo da empresa Falcão Bauer, encomendado pela Prefeitura de São Bernardo.
No documento, a empresa diz que a laje da cobertura rompeu por causa da corrosão da estrutura de ferro do concreto, que ocorreu por diversos fatores, entre eles as infiltrações por falha no sistema de impermeabilização da laje. A polícia ainda espera o laudo do Instituto de Criminalística pra encerrar as investigações.

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