O tráfico de drogas entrou para a lista de preocupações dos eleitores paulistanos. "Quando a população aponta o narcotráfico, aponta, na verdade, uma polícia que não funciona e uma organização criminosa cada vez mais potente", avalia o jurista Wálter Maierovitch, ex-secretário Nacional Antidrogas.
Os flagrantes de pessoas com entorpecentes ou envolvidas nesse tipo de crime na capital somaram no ano passado 6.563, mais de 200% em relação ao registrado em 2001, conforme dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública.
O combate ao tráfico é tarefa das polícias Militar, Civil e Federal. Mas, segundo especialistas, há medidas que a administração pode tomar para ajudar a conter essa expansão.
O professor de direito penal David Teixeira de Azevedo, da USP, sugere o reforço da fiscalização de espaços públicos por meio da Guarda Civil Metropolitana. "Tem de cuidar do patrimônio para evitar o surgimento de áreas degradadas e impedir que se crie ali um meio propício para o consumo de drogas."
Para Maierovitch, a guarda poderia atuar em parceria com o Estado. "É necessário ter uma maior sinergia com as polícias", explica. "Óbvio que você não vai armar a guarda, mas pode estabelecer redes de informação."
A prefeitura pode, ainda, expandir a rede de tratamento para usuários de droga se livrarem do vício.
O que fazer: Vigiar e tratar Fonte Folha.com
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