sexta-feira, 22 de agosto de 2014

 Porque obra é tão cara no Brasil, será por causa das caixinhas
Custo do túnel Santos-Guarujá aumenta R$ 688 milhões

 Fonte AE



Um mês após cancelar a licitação do túnel Santos-Guarujá, no litoral sul paulista, por causa de um revés no financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), estatal responsável pela obra, aumentou em R$ 688 milhões o custo total do empreendimento, cujo início da construção foi adiado para janeiro de 2015. A conclusão está prevista para agosto de 2018.

No projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa na semana passada, solicitando aval para um novo financiamento para o projeto pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo Geraldo Alckmin (PSDB) informa que o preço final do túnel saltou de R$ 2,5 bilhões para R$ 3,2 bilhões, alta de 27%.

Segundo o presidente da Dersa, Laurence Casagrande, a maior parte do aumento se deve a uma atualização do custo pela inflação. "Quase tudo é custo inflacionário. A data-base do projeto anterior era setembro de 2012. Nós atualizamos para junho de 2014. Além disso, incluímos a estimativa de reajustes futuros, com uma inflação anual de 6% até a conclusão da obra, em 2018, porque agora o financiamento do BNDES é em real. Antes nós estávamos protegidos desse efeito inflacionário porque os recursos do BID eram em dólar", disse.

O banco estrangeiro financiaria 42% do túnel, mas acabou cancelando o empréstimo por discordar de uma cláusula do edital que exigia a participação de ao menos duas empresas brasileiras no consórcio vencedor. Agora, o BNDES financiará 72,6% do túnel e a Dersa teve de adequar a nova licitação à legislação brasileira. Só de reajustes futuros, a obra deve encarecer em R$ 384 milhões. Outra parcela do aumento se deve a "ajustes de projeto". De acordo com Casagrande, um levantamento mais minucioso mostrou que o número de famílias que serão desapropriadas e precisarão ser reassentadas pela Dersa subiu de 1.190 para 1.446, elevando o custo em R$ 137 milhões.

Ponte

Só o acréscimo no custo do túnel equivale ao valor total que o próprio governo paulista estimava gastar na construção de uma ponte estaiada ligando as duas cidades litorâneas: R$ 700 milhões. O ex-governador José Serra (PSDB) chegou a gastar R$ 1 3 milhão no projeto básico da ponte e a apresentar uma maquete da obra em março de 2010, quando era pré-candidato à Presidência. A promessa era inaugurá-la em 2012.

Em seu primeiro ano de governo, em 2011, Alckmin abortou a ponte e anunciou a construção de um túnel que custaria R$ 1,3 bilhão. "A ponte não era consenso e apresentava alguns problemas técnicos. O projeto previa altura de 70 metros, quando se exige hoje o mínimo de 85 metros. Ela criaria um gargalo na zona portuária", explicou Casagrande.

O salto para os R$ 2,5 bilhões aconteceu, segundo o governo, por causa da ampliação das obras viárias de acesso e do uso de tecnologia inédita no País para a construção submersa, que usará estrutura pré-moldada. Segundo a Dersa, o custo específico do túnel, que terá 762 metros e pistas exclusivas para transporte coletivo e bicicletas, é de R$ 596 milhões.

A promessa é reduzir de 20 minutos para 1 minuto e 42 segundos o tempo médio de viagem entre Santos e Guarujá. Hoje, para ir de uma cidade a outra é preciso percorrer cerca de 40 quilômetros pela rodovia ou fazer a travessia do canal por oito balsas que têm capacidade para, no máximo, 40 veículos de pequeno porte. A limitação desse transporte chega a provocar mais de um quilômetro de fila de veículos durante a temporada de verão, quando a viagem demora mais de um hora.

História

A ligação seca entre Santos e Guarujá é uma demanda antiga e já foi projetada de diferentes formas nas últimas oito décadas. Segundo levantamento feito pela Dersa, o primeiro projeto, que previa a construção de um túnel no canal, foi feito por um engenheiro italiano em 1927. Vinte anos depois, o engenheiro Prestes Maia, ex-prefeito de São Paulo, elaborou três ligações no Plano Diretor de Santos concluído em 1947: duas pontes e um túnel.

Entre idas e vindas, o projeto atual parece ser o plano definitivo. De todas as obras propostas, é a única que chegou a obter licença ambiental prévia e iniciar licitação. Para o presidente da Dersa, o túnel é a obra mais moderna do Estado desde a inauguração da Rodovia dos Imigrantes, na década de 1970. O custo de R$ 3,2 bilhões equivale aos 43 quilômetros do Trecho Leste do Rodoanel.

a toda poderosa globo sempre ao lado da conta mão Brasil tucana de natureza não acusa os amigos sempre protegeu os tucano

Bonner e Poeta interromperam Dilma 8 vezes e usaram 1/3 do tempo de Aécio


Luisa Romano e Vinícius Segalla
Do UOL, em São Paulo
A presidente da República que pleiteia a reeleição, Dilma Rousseff (PT), foi a candidata que mais tempo falou na série de entrevistas com  presidenciáveis feita pelo Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, conforme mostra levantamento feito pelo UOL.
Dilma foi também a concorrente que mais vezes - e por mais tempo - foi interrompida por seus entrevistadores, Willian Bonner e Patrícia Poeta. Já o candidato Aécio Neves (PSDB) foi o que contou com o menor tempo para responder os questionamentos, embora tenha sido aquele que por menos vezes foi interrompido.
A série de entrevistas do "JN" deu origem a uma polêmica que tomou conta das redes sociais na internet. Os âncoras não pouparam os presidenciáveis de perguntas "incômodas e desconfortáveis", como definiu o próprio jornalista. Mas, para simpatizantes de cada candidato, o tratamento dado aos presidenciáveis não foi equânime.
Assim, Bonner e Poeta passaram a ser acusados de interromper ou "apertar" mais este ou aquele candidato, favorecendo as candidaturas adversárias.
O âncora não deixou as críticas sem resposta, e também por meio das redes sociais criticou o comportamento e as opiniões dos internautas. Ele afirmou ter sido isento no tratamento dos candidatos e disse que falta respeito "aos que usam o espaço de comentários de uma foto (em uma rede social na internet) para insultar, agredir, praguejar contra o conteúdo eminentemente jornalístico de uma entrevista".
A reportagem do UOL, então, mediu o tempo que cada candidato teve para dar suas respostas, quantas vezes foi interrompido pelos apresentadores e quanto tempo de sua entrevista teve consumido pelas perguntas dos apresentadores do telejornal.


Por quanto tempo falaram os presidenciáveis no "JN"
  • Dilma Rousseff (PT)
    10 minutos e 53 segundos
  • Aécio Neves (PSDB)
    9 minutos e 18 segundos
  • Eduardo Campos (PSB)
    10 minutos e 22 segundos
  • Pastor Everaldo (PSC)
    10 minutos e 36 segundos
Fonte: Levantamento/reportagem do UOL
Para efeito do cálculo, o UOL considerou como interrupção as vezes em que os entrevistadores passaram a falar enquanto o candidato ainda respondia a uma pergunta, fazendo com que ele interrompesse sua fala para ouvir os jornalistas da Globo.
Não entraram na conta as vezes em que os candidatos continuaram falando, e os jornalistas desistiram de concluir suas intervenções.
Além da presidente e do candidato tucano, o Jornal Nacional entrevistou Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Campos (PSB), um dia antes de sua morte em um acidente de avião. A nova presidenciável do PSB, Marina Silva, será entrevistada pelo telejornal na próxima quarta-feira (27).
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Campanha presidencial 2014 124 fotos

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18.ago.2014 - A presidente Dilma Rousseff participou da entrevista ao "Jornal Nacional". Durante a entrevista, a candidata à reeleição pelo PT, disse que não iria comentar a condenação de petistas como mensaleiros, ou o tratamento dado a eles por seus companheiros de partido. "Eu respeito a decisão do STF. Isso não é uma questão subjetiva", disse Leia mais Divulgação
A duração das entrevistas deveria ter sido a mesma para todos: 15 minutos.
Dilma Rousseff, porém, recebeu um tempo excedente de 50 segundos para suas considerações finais. Do tempo total da entrevista, a presidente falou por 10 minutos e 53 segundos.
Já os entrevistadores levaram 3 minutos e 19 segundos para formularem suas perguntas. Além disso, Bonner e Poeta interromperam as respostas da presidente em oito oportunidades, consumindo mais um minuto e 27 segundos com essas interrupções.
Se, por um lado, a presidente-candidata à reeleição foi a entrevistada com o maior número de interrupções, foi também aquela que mais tempo levou em uma única resposta: dois minutos e três segundos. Foi a única resposta que ultrapassou os 120 segundos.
Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, falou por nove minutos e 18 segundos, considerando o tempo gasto com as respostas e com as considerações finais.
Ele foi interrompido por seus entrevistadores em duas oportunidades, quando os jornalistas consumiram 11 segundos do tempo de entrevista. Já as perguntas de Bonner e Poeta para o tucano levaram 4 minutos e 26 segundos.
O então candidato Eduardo Campos, por sua vez, levou dez minutos e 22 segundos para formular suas respostas e considerações finais, enquanto os jornalistas consumiram três minutos e 31 segundos com suas perguntas. O pessebista foi interrompido por seis vezes, o que consumiu, ao todo, 52 segundos.
Finalmente, Pastor Everaldo falou por dez minutos e 36 segundos, enquanto os jornalistas perguntaram por 3 minutos e 38 segundos. As oito interrupções de Bonner e Poeta levaram um minuto e 18  

quinta-feira, 21 de agosto de 2014



Síria dá à luz quíntuplos semanas após fugir a pé do Iraque



  Fonte Rádio ONU, em Nova York
Uma mulher de 27 anos deu à luz quíntuplos, semanas após fugir a pé da violência no Iraque. Segundo a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, ela estava grávida de sete meses e a cesárea ocorreu num hospital da cidade de Qamishli, na Síria.
A jovem da minoria étnica yazidi é síria e casada com um iraquiano, por isso vivia em Mossul desde o ano passado. O casal conseguiu escapar logo após militantes tomarem poder da cidade, em junho.

Sem Dinheiro

Ela contou ao Acnur que precisou andar a pé, durante dois dias, até chegar na fronteira entre Iraque e Síria. O casal estava com outras sete famílias yazidis e tinha apenas uma garrafa de água para compartilhar.
Segundo a agência da ONU, a mãe e os cinco bebês passam bem e estão hospedados com familiares na Síria. A jovem relatou ao Acnur estar preocupada com sua situação financeira e em não poder comprar fraldas e leite para os filhos.
O marido dela está desempregado e os irmãos também. A agência da ONU deu fraldas, lenços de limpeza e uma quantia em dinheiro para ajudar a família.
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Avanço de jihadistas leva Iraque a nova onda de violência147 fotos

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21.ago.2014 - Combatentes curdos patrulham área da represa de Mosul, no norte do Iraque. Apesar das falhas estruturais, a maior barragem do país com 3,6 km de extensão, construída por um consórcio alemão-italiano na década de 1980, é fonte vital de energia para Mosul, a maior cidade do norte do Iraque com 1,7 milhões de habitantes. Os insurgentes do Estado Islâmico havia tomado o controle da barragem nas últimas semanas. As forças iraquianas e curdas conseguiram retomar o controle do local com a ajuda de ataques aéreos dos EUA Youssef Boudlal/Reuters

Violência Sexual

O Acnur está coordenando a resposta humanitária da ONU na Síria, em relação aos yazidis que fogem da violência no Iraque. Nesta quinta-feira (21), o Fundo das Nações Unidas para a Infância alertou sobre assassinatos, raptos e violência sexual contra crianças e mulheres iraquianas.
O Unicef afirma que o tipo e o nível de violência contra minorias no Iraque estão entre os "piores já vistos neste século". Em Ninewa, perto da fronteira com a Síria, a agência documentou 123 casos de violações cometidas por grupos armados contra yazidis.

sábado, 16 de agosto de 2014

FONTE Diário de são Paulo

Acidente como de Campos é o que mais mata

Maioria das ocorrências (43%) acontece no segmento aviação geral


A caixa preta da aeronave não tinha a conversa de dentro do voo de Campos / Reprodução

Por: Fernando Granato
fernando.granato@diariosp.com.br
Uma pessoa morre, em média, de acidente aéreo a cada cinco dias no Brasil e 43% desses desastres são ocasionados pela aviação geral, ou particular, como era o caso do voo que vitimou o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. As informações são do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão do Ministério da Defesa), que registrou 163 acidentes no ano passado, com 72 mortes.
De acordo com o órgão, os fatores que mais contribuíram para os acidentes foram julgamento de pilotagem (as decisões tomadas por cada piloto), falta de supervisão gerencial, planejamento errado de voo, aspectos psicológicos, falha na aplicação dos comandos, indisciplina de voo, manutenção ineficiente da aeronave e pouca experiência dos pilotos.
Apesar dos números elevados, o Cenipa salienta que houve queda nos casos de acidentes e mortes em comparação com 2012. Naquele ano ocorreram 178 acidentes e 78 mortes. “Em comparação com 2012, o número de acidentes da aviação geral caiu 4,6%, táxi aéreo, 29%, e aviação regular (transporte de carreira de passageiros), 50%”, disse.
Apesar dessa queda, o segmento aeronáutico demonstra preocupação. “O setor de aviação civil está ameaçado no Brasil pela falta de uma política pública para a área”, afirmou Humberto Branco, vice-presidente da APPA (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves). De acordo com a Abtaer (Associação Brasileira de Táxis Aéreos ), o aumento no número de acidentes com jatinhos de empresários tem engrossado as estatísticas. “O empresário usa o avião particular, mas para reduzir os custos de manutenção, acaba alugando o jatinho como táxi aéreo, muitas vezes sem seguir as normas da aviação comercial, o que provoca acidentes e mortes”, disse.
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em Brasília, abriu nesta quinta-feira (14), a caixa-preta do jato Cessna 560 XL onde estava o presidenciável Eduardo Campos (PSB). O equipamento gravou todas as conversas realizadas nas duas últimas  horas de voo. Caso a memória onde estão os arquivos de áudio estejam danificadas, eles podem ser tratados por outro sistema. O objetivo principal desse trabalho é saber exatamente o que o piloto falou com a torre de controle antes do procedimento de pouso. Em uma conversa divulgada pelo site Radar Box Brasil, que monitora diálogos entre aeronaves e controladores de voo, o comandante Marcos Martins, de 42 anos, avisa que vai precisar arremeter (procedimento de segurança quando o piloto se vê diante de alguma condição que ponha em risco a aterrisagem), mas não relata qualquer problema na aeronave. Tranquilo, ele avisa que fará o procedimento. Em seguida o jato desaparece do radar, caindo em cima das residências.
A caixa-preta da aeronave foi encontrada pelas equipes da Aeronáutica ainda na quarta-feira e chegou a Brasília na madrugada de quinta. Não há prazo para conclusão da investigação, segundo a Aeronáutica.


 Os piloto do avião que caiu com Eduardo Campos havia dito nas redes sociais que estava muio cansado. Isso é generalizado entre os pilotos?
MATEUS GHISLENI_ Fadiga é um problema da aviação  mundial, não só no Brasil.  Estamos trabalhando para mudar a nossa legislação neste sentido.

O problema é pior na aviação executiva?
Sim. Na aviação regular, nos voos de carreira, a tripulação recebe a escala de voo no início de cada mês e cada um faz a sua programação. Na aviação executiva, o piloto fica à mercê dos horários do patrão ou do cliente e além do mais é muito mais difícil a fiscalização.

Existem dados que comprovam a fadiga como agente de acidentes?
Sim. Ocorrências que não eram para ser graves em situações normais ganham outra dimensão quando o piloto está cansado, exausto.

Em época de eleição é comum pilotos cumprirem jornadas elevadas?
Isso é muito comum. Para cumprir a agenda dos candidatos há muitos abusos.



Projeto de Lei » Processos que tratam de corrupção poderão ter prioridade de tramitação
Agência Senado


Os processos penais que tratam de crimes relacionados com corrupção poderão ter prioridade de tramitação. É o que prevê o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 49/2013, que está pronto para ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Do deputado Fábio Trad (PMDB-MS), o projeto altera o Código Penal para dar prioridade aos processos que tratam dos crimes de peculato, concussão, corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de influência, impedimento, perturbação ou fraude de concorrência, crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores e crimes de responsabilidade.

O autor argumenta que o projeto é uma forma de oferecer ao povo brasileiro a oportunidade de ter uma resposta rápida para os delitos que “agridem frontalmente os interesses da nação”. Segundo Fábio Trad, a população já não suporta mais a demora no julgamento dos crimes de corrupção nem a sensação de impunidade. Ele acrescenta que, por conta dos prejuízos aos cofres públicos, esse tipo de crime tem influenciado negativamente a prestação de serviços como saúde, segurança e educação.

A matéria conta com o apoio do relator, o senador licenciado Eduardo Amorim (PSC-SE). No relatório, Amorim diz que a definição de prioridades de julgamento é legítima, não encontra óbice na Constituição e expressa a vontade da população, de que crimes que atingem os cofres públicos demandam resposta punitiva mais rápida do Estado.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014


Rio-São Paulo » Transposição pode ser julgada no Supremo

AE


A ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a transposição do Rio Paraíba do Sul, que corre desde maio na 2.ª Vara Federal de Campos (RJ), poderá ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ontem, a Justiça Federal declinou da competência de julgar por entender que se trata de conflito federativo, envolvendo três Estados (Rio, São Paulo e Minas) e órgãos federais. E o governo do Rio voltou a criticar a gestão paulista da crise da água.

No Paraíba do Sul, o governo paulista quer fazer uma transposição de 5 mil litros por segundo para a Represa Atibainha, do Sistema Cantareira, e ajudar a recuperar o manancial em crise. O projeto foi anunciado oficialmente em março e abriu a atual crise entre São Paulo e Rio. Segundo o governador paulista, Geraldo Alckmin, a obra no Atibainha beneficiará os dois Estados. Há uma semana, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apresentou o plano ao Comitê da Bacia do Paraíba do Sul.

Trata-se do mesmo comitê que avaliará nos próximos dias a decisão paulista de reduzir em um terço a vazão do reservatório do Rio Jaguari, também na bacia do Paraíba do Sul, adotada no dia 1.º. A medida afeta o abastecimento na região de Barra do Piraí (RJ) e é outro foco de crise. O Operador Nacional do Sistema (ONS) já pediu que a medida seja revista, com o apoio da Agência Nacional de Águas (ANA) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O secretário da Casa Civil fluminense, Leonardo Espíndola, classificou como “violação completa do pacto federativo” a redução unilateral. Já o secretário de Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, afirmou que aumentar a vazão “coloca em risco o abastecimento de toda a população do Vale do Paraíba”, no Rio, São Paulo e Minas. O governo reitera que se deve dar prioridade ao consumo, sobretudo em cidades como Santa Isabel, em vez de beneficiar a usina da Light.

O governo do Rio ainda aguarda que posições tomarão ANA, Aneel e ONS. “A posição unilateral adotada por São Paulo está sendo questionada pelos órgãos federais”, ressalta. O MPF também deu prazo até hoje para o Operador Nacional esclarecer o caso. Já o diretor-geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino, disse ontem que a Cesp ainda não respondeu à notificação para cumprir a determinação do ONS. A empresa tem 15 dias para explicar os motivos. “Mas a concessionária é obrigada a operar como o operador orienta.”

Arce alegou que, entre 5 de março e 23 de julho, a vazão do Jaguari foi mantida em 10 metros cúbicos por segundo, por ordem do ONS, “e não faltou água”. Entre 24 de julho e 1.º de agosto, houve aumento para 42 metros cúbicos por segundo e nova redução para 10 metros cúbicos por segundo em 5 de agosto. “Não discutimos se deve ir para uma cidade ou outra, mas a água do Paraíba está acabando e precisamos economizar.” E acrescentou: “Não há disputa, estamos dispostos a discutir”. Para o secretário do Rio, “não há dúvida de que, se a postura unilateral de um Estado for mantida, poderemos ter, no futuro, problemas de abastecimento”. No entanto, ele acredita que “o governo de São Paulo respeitará as determinações dos órgãos federais”.

Já o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, autor da ação que pode seguir para o STF, alertou que o processo se refere a “qualquer intervenção que possa causar prejuízos à vazão do Rio Paraíba do Sul, incluindo seus afluentes (como o Jaguari)”. Segundo ele, ao reduzir a vazão do reservatório, “São Paulo desconsiderou o caráter sistêmico da bacia e trata a questão como se um afluente (Jaguari) pudesse ser desconectado do rio que ele alimenta (Paraíba)”. “Sem contar que não resolvem o problema do Cantareira e a crise da água.”

Reserva

Conforme o engenheiro agrônomo Juarez Domingues de Vasconcelos, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, é natural a ação paulista, pois a Sabesp já detém o serviço de abastecimento na maior parte da região. “É natural que o governo queira reservar água para atender essa população e também para o Sistema Cantareira.” O problema, segundo ele, é o compromisso assumido na década de 1960, pelo qual as represas do Jaguari e do Paraibuna, no trecho paulista, garantiriam a liberação necessária para que um volume de 190 metros cúbicos por segundo de água siga para o Rio. “Se Jaguari não libera, a água tem de sair de Paraibuna, que deveria trabalhar com 45% da capacidade e está com 13%.”

Já Décio Tubbs Filho, presidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio, diz que falta “visão de bacia” a São Paulo. “Uma medida tomada na cabeceira de um rio repercute na foz. Em 2003, tivemos crise parecida e a situação foi resolvida com diálogo, não com decisões unilaterais.” (

quinta-feira, 14 de agosto de 2014


RECORDAR É VIVER

A transposição do Rio São Francisco é projeto antigo no Brasil.

Para se ter ideia, a intenção de transpor as águas do “Velho Chico” já existia na época do Império, com D. Pedro II.

Desde então, a alternativa para melhorar a vida no sertão passou pelas mãos de muita gente e, ainda assim, não saiu do papel.

O projeto constava, por exemplo, entre as promessas eleitorais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Sabe o que FHC fez pela transposição? Nada!

Mas com o ex-presidente Lula, a história do Nordeste mudou. Ele abraçou o projeto e, agora, a esperança de água no sertão continua com a presidenta Dilma.

Atualmente, de acordo com o Ministério da Integração Nacional, 61% das obras da transposição estão concluídas.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

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Justiça Eleitoral » Queda no número de eleitores jovens é alerta para a democracia, diz pesquisador



Agência Brasil

Publicação: 12/08/2014 16:15 Atualização:

A redução à metade do número de eleitores jovens no Rio de Janeiro, divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RJ), acompanhou a tendência nacional destas eleições e significa um sinal de alerta para a democracia brasileira, segundo avaliou, em entrevista, o cientista político Júlio Aurélio Vianna Lopes, da Fundação Casa de Rui Barbosa.

De acordo com dados divulgados pelo TRE-RJ, o número de eleitores aptos a votar no próximo dia 5 de outubro no estado, em todas as faixas etárias, evoluiu 2% em comparação à eleição de 2012, atingindo 12.141.145 pessoas. No entanto, entre os jovens de 16 e 17 anos, cujo voto é facultativo, houve queda de quase 50% em termos proporcionais, nesse período. Os eleitores dessa faixa etária somam 75.487, o correspondente a 0,52% do total do eleitorado, enquanto em 2012 o número era 117.988 (alcançando 0,99% do total).

O levantamento do TRE-RJ se baseia em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e segue a tendência encontrada no restante do país. De acordo com o TSE, o número de eleitores jovens com voto facultativo também diminuiu em todo o Brasil, passando de 2.913.789 em 2012 (2,07% do total) para 1.638.751 em 2014 (1,15%).

Júlio Vianna Lopes disse que, como se trata de voto facultativo, a análise deve considerar que o fator principal na evolução desse tipo de voto é sempre a motivação do eleitor. “A rigor, o que há é a menor disponibilidade dos jovens que receberam o direito do voto facultativo”. Isso acende um sinal de alerta, destacou.

Combinando esse dado com o fato de que, nos movimentos populares ocorridos em junho do ano passado, a ampla maioria eram formada de jovens de 14 anos até 30 anos de idade (mais de 80%), o cientista observa que há um descolamento dos cidadãos mais jovens da democracia brasileira. “É grave, mas isso não indica que esse segmento da população esteja sendo galvanizado por orientações políticas autoritárias. Não se trata de nostálgicos da ditadura ou de neonazistas”, avaliou.

O cientista político indicou que o sistema democrático brasileiro não tem sido atraente para os eleitores, em especial os que estão na faixa  dos 16 e 17 anos.  “Isso está comprovado, porque há um afastamento do sistema democrático formal e um fortalecimento de formas alternativas  de participação política, como a ocupação de ruas”.

Lopes destacou que o ideal é que ocorressem as duas coisas: a democracia  direta, revigorada nas ruas, com o fortalecimento do canal de participação representativa. “Esse é o ideal que devemos buscar”. Ele esclareceu que esse é um processo que está ocorrendo no mundo inteiro. “Tem algo de estrutural nisso”. Segundo ele, os regimes democráticos sólidos têm se tornado objeto de críticas de segmentos ativos de suas populações, que entendem que a democracia tem de ter uma nova forma de funcionar.

Lopes acredita que o fortalecimento da ética na política é um caminho promissor. “Eu aposto nisso, que a crise atual da representação política tem como ingrediente fundamental da sua superação o fortalecimento de parâmetros éticos. Quanto mais, melhor. A gente já teve a [Lei da] Ficha Limpa, mas precisa haver outras formas de fortalecimento de parâmetros éticos.”

Para o cientista, desde 1994, tem havido no Brasil reformas constitucionais que considera "lentas, pontuais e tímidas" e incapazes de atender à demanda dos jovens. “A gente precisa de uma reforma política ampla, geral e irrestrita. Enquanto não se entender que essa é a principal reforma institucional que o país precisa, não vai haver um sistema político que consiga estabelecer uma afinidade efetiva com o conjunto da população, especialmente com os segmentos mais jovens, que vão ser os futuros eleitores”, argumentou.

A estudante Vitória Ávila, 16 anos, não acredita em mudanças no cenário político no Brasil. “Debato muito com as pessoas, mas não tenho esperança em relação aos governos do nosso país e do nosso estado”. Ela não quis nem mesmo tirar o título de eleitor. “Vou esperar quando for obrigatório.”

Jéssica Rayane Melo da Silva, 17 anos, diferentemente, está entusiasmada para votar na eleição de outubro. “Eu acredito, e sempre debato isso na escola, com meus amigos, que a gente pode mudar e que o caminho é esse. É não desistir, é continuar lutando e tentar contagiar o maior número de pessoas possível, porque isso faz a diferença”, disse.
Justiça Eleitoral » Queda no número de eleitores jovens é alerta para a democracia, diz pesquisador

Agência Brasil

A redução à metade do número de eleitores jovens no Rio de Janeiro, divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RJ), acompanhou a tendência nacional destas eleições e significa um sinal de alerta para a democracia brasileira, segundo avaliou, em entrevista, o cientista político Júlio Aurélio Vianna Lopes, da Fundação Casa de Rui Barbosa.

De acordo com dados divulgados pelo TRE-RJ, o número de eleitores aptos a votar no próximo dia 5 de outubro no estado, em todas as faixas etárias, evoluiu 2% em comparação à eleição de 2012, atingindo 12.141.145 pessoas. No entanto, entre os jovens de 16 e 17 anos, cujo voto é facultativo, houve queda de quase 50% em termos proporcionais, nesse período. Os eleitores dessa faixa etária somam 75.487, o correspondente a 0,52% do total do eleitorado, enquanto em 2012 o número era 117.988 (alcançando 0,99% do total).

O levantamento do TRE-RJ se baseia em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e segue a tendência encontrada no restante do país. De acordo com o TSE, o número de eleitores jovens com voto facultativo também diminuiu em todo o Brasil, passando de 2.913.789 em 2012 (2,07% do total) para 1.638.751 em 2014 (1,15%).

Júlio Vianna Lopes disse que, como se trata de voto facultativo, a análise deve considerar que o fator principal na evolução desse tipo de voto é sempre a motivação do eleitor. “A rigor, o que há é a menor disponibilidade dos jovens que receberam o direito do voto facultativo”. Isso acende um sinal de alerta, destacou.

Combinando esse dado com o fato de que, nos movimentos populares ocorridos em junho do ano passado, a ampla maioria eram formada de jovens de 14 anos até 30 anos de idade (mais de 80%), o cientista observa que há um descolamento dos cidadãos mais jovens da democracia brasileira. “É grave, mas isso não indica que esse segmento da população esteja sendo galvanizado por orientações políticas autoritárias. Não se trata de nostálgicos da ditadura ou de neonazistas”, avaliou.

O cientista político indicou que o sistema democrático brasileiro não tem sido atraente para os eleitores, em especial os que estão na faixa  dos 16 e 17 anos.  “Isso está comprovado, porque há um afastamento do sistema democrático formal e um fortalecimento de formas alternativas  de participação política, como a ocupação de ruas”.

Lopes destacou que o ideal é que ocorressem as duas coisas: a democracia  direta, revigorada nas ruas, com o fortalecimento do canal de participação representativa. “Esse é o ideal que devemos buscar”. Ele esclareceu que esse é um processo que está ocorrendo no mundo inteiro. “Tem algo de estrutural nisso”. Segundo ele, os regimes democráticos sólidos têm se tornado objeto de críticas de segmentos ativos de suas populações, que entendem que a democracia tem de ter uma nova forma de funcionar.

Lopes acredita que o fortalecimento da ética na política é um caminho promissor. “Eu aposto nisso, que a crise atual da representação política tem como ingrediente fundamental da sua superação o fortalecimento de parâmetros éticos. Quanto mais, melhor. A gente já teve a [Lei da] Ficha Limpa, mas precisa haver outras formas de fortalecimento de parâmetros éticos.”

Para o cientista, desde 1994, tem havido no Brasil reformas constitucionais que considera "lentas, pontuais e tímidas" e incapazes de atender à demanda dos jovens. “A gente precisa de uma reforma política ampla, geral e irrestrita. Enquanto não se entender que essa é a principal reforma institucional que o país precisa, não vai haver um sistema político que consiga estabelecer uma afinidade efetiva com o conjunto da população, especialmente com os segmentos mais jovens, que vão ser os futuros eleitores”, argumentou.

A estudante Vitória Ávila, 16 anos, não acredita em mudanças no cenário político no Brasil. “Debato muito com as pessoas, mas não tenho esperança em relação aos governos do nosso país e do nosso estado”. Ela não quis nem mesmo tirar o título de eleitor. “Vou esperar quando for obrigatório.”

Jéssica Rayane Melo da Silva, 17 anos, diferentemente, está entusiasmada para votar na eleição de outubro. “Eu acredito, e sempre debato isso na escola, com meus amigos, que a gente pode mudar e que o caminho é esse. É não desistir, é continuar lutando e tentar contagiar o maior número de pessoas possível, porque isso faz a diferença”, disse.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ustavo Nunes compartilhou um link.
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sábado, 9 de agosto de 2014


Categoria relacionada: Saúde da coluna.
É natural que com o envelhecimento ocorram limitações funcionais devido à diminuição da densidade mineral óssea, da força e da massa muscular, porém existem evidências claras que, com estímulos adequados, os músculos dos idosos se tornam tão resistentes aos exercícios quanto os músculos dos mais jovens, e que os idosos dentro da sala de Pilates apresentam ganhos de força muscular considerável, desde que sejam treinados adequadamente.
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Melhora da função ao caminhar
A capacidade em realizar diferentes movimentos da vida diária, principalmente a marcha, e melhorar a aptidão física é determinada pelo fortalecimento muscular adequado juntamente com a mobilidade articular que diminui o aparecimento de artrose, melhora da lubrificação articular e controle de possíveis dores.

Dor nas costas incapacitante no idoso
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 80% da população sofrerá pelo menos uma vez na vida algum episódio de dor nas costas, podendo ter como diagnóstico: protrusão discal, hérnia de disco, lombalgia, discopatia degenerativa, artrose, dentre outros.
Esse resultado é decorrência da falta de exercícios físicos específicos, posturas inadequadas e fraqueza muscular que causam instabilidade e dor na coluna vertebral, principalmente na região lombar e cervical.
Os exercícios de Pilates para idosos de ambos os sexos, apresentam uma importante contribuição no fortalecimento de musculaturas que protegem a coluna vertebral, como o transverso do abdômen, multífidos e paravertebrais que auxiliam numa melhor estabilidade da coluna vertebral e consequentemente reduzem as dores nas costas. Em consequência disso, a postura é melhorada, trazendo melhor alinhamento corporal, o que proporciona maior segurança no caminhar.

Prevenção de quedas
Os exercícios do método Pilates oferecem outras vantagens incluindo mobilidade na coluna vertebral e articulações, melhora da propriocepção, equilíbrio e treinamento de coordenação. Idosos que incluírem exercícios baseados no método Pilates serão beneficiados na realização de suas atividades diárias, com segurança nos movimentos, maior percepção do corpo, melhor sustentação dos membros e assim, prevenir instabilidades que levam às quedas.

Outros benefícios
Com a prática do Pilates, é possível obter um progresso de força muscular para prevenção problemas na coluna, tornando uma peça fundamental no pós-tratamento para coluna vertebral, além de manter os ossos mais fortes reduzindo os riscos de osteoporose, quedas e fraturas.
Outros benefícios que o Instituto New Pilates traz para a terceira idade é a conscientização postural junto à prática de exercícios físicos específicos associados ao equilíbrio, concentração e mobilidade articular encorajando-os a realizarem movimentos livres desde os mais simples até os mais complexos.
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O diferencial do Instituto New Pilates
O Instituto New Pilates trabalha auxiliando no pós tratamento de problemas como dor lombar, dor cervical, discopatia degenerativa e até mesmo hérnia de disco, através da conscientização da contração dos músculos que protegem a coluna vertebral evitando, assim, novos episódios de dor nas costas e garantindo uma melhor qualidade de vida.
Os benefícios do Pilates são inúmeros, entretanto é importante que o paciente esteja sempre atento ao profissional que irá acompanhá-lo, se este tem domínio sobre o assunto e se está sempre orientando no que diz respeito à qualidade e execução dos movimentos durante o atendimento, mantendo sempre um cuidado com a coluna do paciente. Por isso, o Instituto New Pilates mantém sua qualidade oferecendo profissionais qualificados e bem preparados para receber pacientes oriundos dos diversos tratamentos para a coluna vertebral.
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Meio ambiente » Em 16 anos, poluição do ar matará até 256 mil em SP

 FONTE Agência Estado



A poluição atmosférica vai matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos no Estado. Nesse período, a concentração de material particulado no ar ainda provocará a internação de 1 milhão de pessoas, e um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão, de acordo com projeção inédita do Instituto Saúde e Sustentabilidade, realizada por pesquisadores da USP. A estimativa prevê que ao menos 25% das mortes, ou 59 mil, ocorram na capital paulista.

Os resultados indicam que, no atual cenário, a poluição pode matar até seis vezes mais do que a aids ou três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. A população de risco ou seja, as pessoas que já sofrem com doenças circulatórias, respiratórias e do coração, serão as mais afetadas, assim como crianças com menos de 5 anos que têm infecção nas vias aéreas ou pneumonia.

Entre as causas mais prováveis de mortes provocadas pela poluição, o câncer poderá ser o responsável por quase 30 mil casos até 2030 em todos os municípios de São Paulo. Asma, bronquite e outras doenças respiratórias extremamente agravadas pela poluição podem representar outros 93 mil óbitos, já contando a estimativa de crianças atingidas no período.

Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras da pesquisa, Evangelina Vormittag afirma que a magnitude dos resultados obtidos pela projeção, que tem como base dados de 2011, comprova a necessidade de o poder público implementar medidas mais rigorosas para o controle da poluição do ar.

Nessa lista estão formas alternativas de energia, incentivo ao transporte não poluente, como bicicleta e ônibus elétrico, redução do número de carros em circulação e obrigatoriedade de veículos a diesel utilizarem filtros em seus escapamentos. O programa de instalação de faixas exclusivas de ônibus e de ciclovias na capital, desenvolvido pelo prefeito Fernando Haddad (PT), é indicado como bom exemplo, ainda que os resultados para a saúde pública não estejam mensurados.
Bom dia pessoal!
Peço desculpas porque me ausentei nos últimos encontros, porém mais uma vez assumi compromisso no sábado e não poderei ir com vocês.
Tenho muito interesse em retomar as atividades, apenas estive mesmo enroscada com outros afazeres!
Desculpem e nos vemos em breve!
Pessoal,
também tenho um compromisso este sábado, e não poderei comparecer.
Sábado que vem, se tudo der certo, estarei com vcs.

Lilian.
 


To: chicobarros@hotmail.com; canteiroescola@googlegroups.com
Subject: RE: [canteiroescola] Canteiro Escola Águas Urbanas - retomada das atividades !!


pessoal
eu tenho reunião de professores amanhã de manhã na Faculdade, para planejar o semestre, não tenho como faltar.
Peço desculpas por mais essa ausência.
bjs Lu


From: chicobarros@hotmail.com
To: canteiroescola@googlegroups.com
Subject: [canteiroescola] Canteiro Escola Águas Urbanas - retomada das atividades !!


caros e caras componentes do canteiro escola águas urbanas,
 
após um breve recesso na intensidade de nossas atividades, retomaremos as ações pedagógicas dialógicas neste sábado, às 9h00 na sede da associação de moradores do parque do químicos
 
temos ai o planejamento a realizar e avançar com os dois exercícios, o da escola Peixoto e o do espaço publico no alvarenga
 
quem sair do Butantã, o encontro é às 7h30 na fau usp,
 
outros meios de ida, vamos nos combinando, o importante é todos chegarem !!
 
pois bem, 
 
bom trabalho para todos e boa retomada!
 
abraços,
 
chico barros
LCC - fau usp
 
ps: neste dia especificamente tenho um compromisso e não poderei estar, 
é aniversário de 90 anos de minha tia avó, em jau!!
nos vemos ao longo de todo o semestre !!

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você conhece os instrumentos de punição que já foram utilizados?


O "berço de Judas" nasceu nas mãos do italiano Ippolito Marsili como uma tortura "leve": tratava-se de um sistema para obter confissões que não permitia ao suspeito dormir, mas, ao decorrer da história, se transformou em um cruel aparelho no qual as vítimas eram suspensas por cordas acima de uma espécie de triângulo pontiagudo, sendo largadas em cima do objeto com força para machucar o ânus e partes sexuais Reprodução


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

 não posso acreditar veja esta matéria a lei Maria da Penha não vale para o deputado"
Crime de deputado mineiro que bateu em mulher fica sem castigo Condenado por agredir a ex-mulher, Cabo Júlio não terá de cumprir pena por ela já estar prescrita. Defesa da vítima acredita, porém, que ele pode ser enquadrado como ficha-suja

FONTE DIARIO DO  PERNAMBUCO

Para Cabo Júlio, condenação pelo tribunal não o dexará inelegível. Foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press (Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Para Cabo Júlio, condenação pelo tribunal não o dexará inelegível. Foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press
O deputado estadual Cabo Júlio (PMDB) foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a três meses de detenção em regime aberto por ter agredido, em 2009, sua ex-mulher, Márcia Chamon. No entanto, em função da demora superior a dois anos para a instrução do processo, a pena está prescrita. Com isso, o deputado está isento da punição. O parlamentar foi acusado de bater na ex-mulher em duas ocasiões, em dias consecutivos, mas a Justiça reconheceu haver provas apenas da segunda agressão, quando o exame de corpo delito comprovou que ela levou um soco no olho. Procurada pela reportagem, Márcia não quis comentar o desfecho do caso.
O parlamentar garante que, com a prescrição, não corre o risco de ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, que torna inelegível também os condenados por crimes comuns. Segundo ele, a Justiça entendeu que não há como puni-lo, “pois o tempo passou”. “Prescrição é absolvição. E eu continuo réu primário”, assegura o deputado, que fez sua defesa oral no dia do julgamento. Cabo Júlio, que é advogado, disse que não pretende recorrer da sentença. No entanto, no dia 1º de agosto ele apresentou um recurso no TJMG, denominado embargos declaratórios, cujo objetivo é contestar pontos considerados obscuros ou contraditórios do julgamento.
A defesa de sua ex-mulher contesta a fala do deputado de que a prescrição representa sua absolvição. Segundo os advogados, ele foi condenado, não terá de cumprir a pena, pois o julgamento demorou muito, mas corre o risco de ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, caso a sentença seja mantida após a análise do recurso. O deputado disse que teve quatro votos a favor de sua absolvição e sete contrários.
Durante o julgamento, a sustentação oral do deputado foi elogiada pelo desembargador Antônio Carlos Cruvinel, que disse ter ficado impressionado com ela. No seu voto, ele levanta dúvidas sobre as denúncias, e questiona o fato de Márcia Chamon ter retornado à casa do casal no dia seguinte à primeira acusação de agressão. “Ora, se a vítima foi agredida no dia anterior, 16 de março, porque voltou a sua casa no dia seguinte? Por que iniciou uma nova discussão com o denunciado? Não há dúvida de que provocou a reação do denunciado”, questiona o desembargador. Segundo ele, foi a vítima que ao retornar a sua casa no dia seguinte provocou e iniciou a discussão e também agrediu o deputado. De acordo com os autos, Cabo Júlio mede 1,90m.
Desentendimento
Em março deste ano, a Polícia Legislativa da Assembleia foi acionada por causa de uma briga do deputado e seu filho, Bruno Júlio, dentro do gabinete. Os dois negaram o desentendimento e a polícia do legislativo ficou de elaborar um relatório para esclarecer o que houve, mas o resultado não foi divulgado. O parlamentar é um dos denunciados pelo Ministério Público por envolvimento na máfia do sanguessuga, acusada de fraudar compra de ambulâncias com emendas parlamentares. Ele já foi condenado em primeira instância em um dos processos.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

MPRS convoca duas cooperativas por álcool no leite

Agência Estado
Publicação: 05/08/2014 19:13 Atualização:

O Ministério Público do Rio Grande do Sul convocou as cooperativas Petrópolis, de Nova Petrópolis, e Santa Clara, de Carlos Barbosa, a prestarem esclarecimentos na sexta-feira (8), sobre a contaminação de lotes de leite por álcool etílico. Partindo de informações iniciais do Ministério da Agricultura, a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor querer saber se a adulteração foi feita por entregadores ou nas unidades das próprias cooperativas, se foi acidental ou proposital e, se for o caso, vai investigar toda a cadeia, do produtor à entrega para o varejo.

A fiscalização do Ministério da Agricultura detectou a presença de álcool etílico em lotes recolhidos nos postos de resfriamento da Petrópolis em Vila Flores e da Santa Clara em Veranópolis. O primeiro ficou sob regime especial de fiscalização de 15 a 20 de julho e, após alguns ajustes, foi liberado para voltar a operar normalmente em 21 de julho. O segundo ficou fechado por somente um dia, em 24 de junho. O uso de álcool serve para mascarar a adição de água, que dá maior volume ao leite e, nas quantidades detectadas, não causa danos à saúde do consumidor.

As duas cooperativas negam que tenha ocorrido qualquer irregularidade nas fases de recepção, processamento e distribuição do leite e sustentam que isso está comprovado por testes de controle de qualidade que fazem. Mesmo assim, a Petrópolis acatou determinação do Ministério da Agricultura e recolheu os lotes de leite UHT integral L02/2 e L2-3 embalados em 26 de junho, com prazo de validade até 26 de outubro, e de requeijão light L2 fabricado em 30 de junho com validade até 30 de setembro. Além de retirar os lotes do varejo, a cooperativa orientou consumidores que tenham unidades dos produtos em casa a telefonar para seu serviço de atendimento, anunciado que enviará funcionários ao endereço informado para efetuar a troca por leite e requeijão de outros lotes.

No caso do leite pasteurizado da Santa Clara ainda não está informado se o volume colocado sob suspeita pelo Ministério da Agricultura foi descartado ou enviado ao mercado. Neste caso, não haveria como fazer recall porque o produto dura poucos dias e já teria sido consumido. A cooperativa reiterou, por nota, que submete toda a matéria-prima que recebe a análises, tanto nos postos de captação quanto na indústria. Como não tem registros de presença de álcool etílico no leite, anunciou que pedirá esclarecimentos ao Ministério da Agricultura.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

abandonado em "praga" paulistana

Leonardo Felix
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)
  • Leonardo Felix/UOL
    Fiat Palio abandonado na esquina da rua Pires de Oliveira com a Fernandes Moreira, na Chácara Santo Antônio, zona sul de São Paulo (SP) Fiat Palio abandonado na esquina da rua Pires de Oliveira com a Fernandes Moreira, na Chácara Santo Antônio, zona sul de São Paulo (SP)
Não é preciso procurar muito para achar um carro abandonado em São Paulo (SP). Basta sair um pouco das avenidas mais conhecidas e buscar travessas -- nem tão escondidas assim -- em regiões como Santana (zona norte) e Santo Amaro (zona sul) para dar de cara com algum deles. As características são parecidas: pintura maltratada pelo sol, sujeira acumulada, pneus murchos... O aspecto triste acentua o mistério: por que alguém abandona dessa forma um dos bens mais cultuados pelos brasileiros?

Leonardo Felix/UOL
Pintura danificada pelo sol e (muita) sujeira no para-brisa: sinais de um carro abandonado
A prática se tornando cada vez mais comum na maior cidade do país. Neste ano, até o final de julho, a Prefeitura removeu 1.050 veículos abandonados de suas ruas, quase o mesmo número do ano passado inteiro (1.132). O motivo é quase sempre o mesmo: falta de dinheiro para consertar algum defeito do carro, ou excesso de dívidas. "Quase todos são carros sucateados e sem valor de marcado; o dono usa até onde dá e depois larga na rua", explica Adauto Martinez, especialista em trânsito e transportes.

Com a legislação atual, resolver o problema não é fácil. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) nada prevê a respeito (a não ser que o automóvel estiver estacionado em local proibido), e cabe aos municípios tratar desses "entulhos de metal" de acordo com suas respectivas leis de limpeza urbana.

Em 2013, o deputado federal Oswaldo Reis (PMDB-TO) apresentou projeto de lei que transforma o abandono em infração gravíssima no CTB, com aplicação de multa e apreensão do veículo.

A proposta ainda está em tramitação e, com a aproximação das eleições, fica difícil imaginar que seja votada em 2014. Enquanto isso, São Paulo usa suas próprias leis para lidar com a questão. Veja como funciona: 
A burocracia da remoção
  • Abandono
    O abandono só pode ser assim caracterizado quando um automóvel fica cinco dias seguidos parado em um mesmo local, sem aparição do proprietário.
  • Identificação
    Antes de iniciar o processo de remoção, o fiscal busca o histórico do automóvel pelo número da placa ou chassi. Se a unidade em questão for roubada, o caso é encaminhado à polícia.
  • Aviso
    A partir da identificação, a subprefeitura cola um aviso no vidro do veículo, indicando que o proprietário tem cinco dias úteis para retirá-lo dali. "A maioria retira antes, e tem até quem fique deslocando o carro de local em local a cada notificação", conta Carlos Candella, subprefeito de Santana.
  • Remoção
    Se nada for feito até o fim do prazo do aviso, o Poder Público fica autorizado a remover o veículo e depositá-lo em um dos 28 pátios existentes na cidade. Só no de Santana são retirados, em média, 15 por mês. Veículos sem placa e numeração de chassi são encaminhados diretamente ao leilão de sucata, rendendo de R$ 0,15 a R$ 0,20 o quilo.
  • Notificação
    Com o carro no pátio, a subprefeitura tem 20 dias para notificar o dono do carro sobre a remoção, "convidando-o" a comparecer para buscá-lo. Para isso, ele terá de pagar uma multa de R$ 15.000, mais taxas de R$ 9,50 por hora gasta na remoção, R$ 6,55 pelo transporte e R$ 3,80 por pernoite no pátio.
  • Espera
    Quando notificado, o dono passa a ter 30 dias para manifestar interesse em recuperar seu bem. "Praticamente ninguém faz isso", afirma Candella. O especialista Adauto Martinez Filho explica o motivo: "Os custos para tirá-lo são muito maiores que o próprio valor do próprio carro. Não vale a pena", diz.
  • Na fila
    Passados quase 90 dias desde a remoção, o automóvel renegado finalmente entra para a fila dos leilões. Só que ainda vai ter de esperar, em média, mais três meses até ter o destino enfim selado.
  • Fim
    No leilão, as peças e ferragens do veículo são vendidas à parte e rendem, "se o carro estiver em estado razoável", R$ 3.000, dinheiro quase sempre usado para abater parte da dívida em nome do proprietário.
Fonte: Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo
LONGA ESPERA
Há uma diferença entre a letra da lei e o que ocorre na prática com os carros abandonados. Em vez de cinco dias, um automóvel desses costuma ficar meses parado até ser removido, o que traz outros problemas: a carcaça pode virar esconderijo para assaltantes e até foco de doenças como dengue (a água da chuva acumulada vira criadouro do mosquito) e tétano (se houver contato humano com partes enferrujadas).

Não dá para culpar só o poder público por essa morosidade: a omissão da população contribui para a permanência desses esqueletos sobre rodas em nossas vias. "Os órgãos competentes precisam ter conhecimento da existência desses carros", ressalta Martinez. Muitas vezes, porém, o carro pertence a um morador da região e, com receio de prejudicar um conhecido, os vizinhos ficam quietos.

UOL Carros saiu com essa impressão após um passeio pela Chácara Santo Antônio, bairro da zona sul paulistana. Trata-se de uma das regiões com maior incidência de abandono de veículos na cidade, e se engana quem imagina que só modelos muito antigos são renegados. Em nossa visita, encontramos dois Volkswagen Polo sedã, um do início e outro da metade dos anos 2000; um Peugeot 206 também de meados da década passada; e um Fiat Palio do final dos anos 1990. 
Projeto tenta acelerar descarte
  • Em 2011, o vereador Adilson Amadeu (PTB) criou um Projeto de Lei que tenta reduzir a no máximo 30 dias o prazo para descarte de veículos removidos em São Paulo. Já aprovado em cinco comissões da Câmara, o PL aguarda agora votação. "Pode ser que eu o coloque em pauta ainda este ano", adianta. O subprefeito de Santana discorda da ideia. "É preciso dar tempo para defesa dos proprietários". Foto: Leonardo Felix/UOL
O segundo Polo estava estacionado em frente a um edifício da rua Américo Brasiliense. De acordo com o porteiro, o exemplar pertence a um dos moradores. "Ele diz que ficou meio apertado [de dinheiro], sem condições de arrumar, então acabou deixando aí. Já teve gente, inclusive aqui do prédio, querendo comprar, mas ele não mostrou interesse em vender", conta.
Já o Peugeot é de um cliente de uma oficina localizada na mesma rua, poucas quadras adiante. "Foi deixado aqui para reparos do motor, mas o dono não podia pagar e acabou deixando aí na frente. Ele diz que vai buscar e terminar de consertar quando tiver condições", diz um mecânico do estabelecimento, que não quis se identificar.
 
BLOG DOS ABANDONADOS
Morador daquela região, o jornalista Marcos Rozen criou em 2008 um blog só para tratar do tema, que hoje se tornou uma seção dentro de outro endereço sobre o universo das quatro rodas, o "Carro Cultura". "Comecei a fotografá-los por curiosidade e, para minha surpresa, descobri que outras pessoas também se interessavam pelo tema. Elas passaram a fotografar os carros de seus bairros/cidades e enviar para o blog", comenta. 
Leonardo Felix/UOL
Polo sedã (esq.) e 206 (dir.) foram deixados para trás após 10 anos de uso
Em seis anos, Rozen chegou a flagrar até uma Fiat Marea Weekend zero quilômetro sucateada, e conheceu histórias de abandono das mais estranhas. "Houve um caso de um sujeito que largou um Jeep Willys em frente ao prédio da ex-mulher só para irritá-la, para que ela visse o carro e lembrasse dele toda vez que saísse ou chegasse em casa".

Entusiasta de automóveis, Rozen defendeu o estímulo a um "processo de recuperação" dos veículos, algo extremamente raro de acontecer -- muitos donos até têm a chance de vender seus abandonados, mas recusam porque teriam de arcar com as dívidas antes de consumar a venda. 
Arquivo pessoal
Este Gurgel X12 1976 é um dos raros casos de carro abandonado que conseguiu "achar um novo lar"
Raro, mas não impossível: em 2002, o então gerente de bar Cristiano Arante Pessoa encontrou abandonado na rua Fradique Coutinho, Vila Madalena, um Gurgel X12 1976. "Ele estava numa situação bem ruim. Tinha até mendigo morando dentro", relembrou.

Admirador de antigos, o hoje proprietário de um bar na zona sul localizou o dono e fez uma oferta pelo jipinho. "No fim, ele resolveu me doar, e eu só tive que pagar R$ 200 para transferir ao meu nome."

Claro, os gastos não pararam nisso. Na época, Pessoa pagou R$ 3.000 para reparar o Gurgel e, neste ano, está investindo mais R$ 10.000 em outra restauração. E não se arrepende de nenhum centavo gasto. "Ele está ficando lindo. Só isso já vale a pena", garante.

domingo, 3 de agosto de 2014

1982
Em frente à Assembleia Legislativa de SP
Enviada por Miriam Carabetti
  • “[…] Em 1989, realizou-se a primeira eleição direta para presidente desde o golpe militar de 1964. Lula se candidatou a presidente e ficou em segundo lugar. No segundo turno Fernando Collor de Mello, candidato do PRN, primeiro colocado no turno inicial das eleições, recebeu apoio dos meios de comunicação e empresários, uma vez que estes se sentiam intimidados ante a perspectiva do ex-sindicalista, radical e alinhado às teses de esquerda chegar à presidência, é eleito presidente.28 .
    A campanha de Fernando Collor no segundo turno foi fértil em práticas tidas, na época, por moralmente duvidosas, e que combinavam preconceitos políticos e sociais: Lula foi identificado como um trânsfuga do comunismo, a quem a queda do Muro de Berlim havia transformado em anacronismo, e seus atos político-eleitorais (comícios, passeatas) foram descritos com conotações desmoralizantes (segundo o acadêmico Bernardo Kucinski tal teria sido facilitado pela infiltração de agentes provocadores de Collor nos comícios do PT32 ). Collor acusou ainda Lula de desejar sequestrar ativos financeiros de particulares (o que a equipe econômica do futuro governo Collor fez após sua eleição).33
    Articulistas da grande imprensa pronunciaram-se de forma indecorosa sobre Lula: o comentarista Paulo Francis o chamou de "ralé", "besta quadrada" e disse que se ele chegasse ao poder, o país viraria uma "grande bosta". Além disso, uma antiga namorada de Lula, Míriam Cordeiro, com a qual ele teve uma filha, surgiu na propaganda televisiva de Collor durante o segundo turno das eleições para acusar seu ex-namorado de "racista" e de ter lhe proposto abortar a filha que tiveram34.
    O PSDB, hoje maior rival eleitoral do PT, na época declarou apoio oficial a Lula no segundo turno. O candidato tucano, Mário Covas, que havia ficado em 4º lugar naquela eleição, subiu em palanques ao lado de Lula em defesa da candidatura petista.35
    Às vésperas da eleição, a Rede Globo promoveu um debate final entre ambos os candidatos e, no dia seguinte, levou ao ar uma versão editada do programa em sua exibição no Jornal Nacional. O então diretor do Gallup Carlos Eduardo Matheus, entre outros, sustentou que a edição foi favorável a Collor e teria influenciado o eleitorado33 (fato este admitido mais tarde por várias memórias de participantes do evento, mostrado no documentário Beyond Citizen Kane). A eleição propriamente dita comportou ainda a alegada manipulação política do sequestro do empresário do setor de supermercados Abílio Diniz, que, libertado de seu cativeiro no dia da eleição, seus sequestradores foram apresentados pela polícia vestindo camisetas do PT (aberto inquérito para apurar se coube à polícia vestir os criminosos, foi dois anos depois arquivado por falta de provas).34 36 37 […]” Fonte: Wikipédia online

  • O ex presidente LULA ao se referir a GRANDE MIDIA GOLPISTA- PORCA – SONEGADORA- VENDILHONA e ENTREGUISTA , que acobertam e esquecem...

    Que durante o governo de DIREITA do PSDB ou FHC, todas as situações criadas por este governo ENTREGUISTA e de DIREI
    TA , que somente favoreceu a DIREITA GOLPISTA.

    Fez a maioria da população passar por situações terríveis, com PIB insignificantes, inflação estratosféricas sem nenhum controle, nosso povo tratado como VIRAS LATAS.

    LULA disse esta situação do Brasil ter o PIB projetado de apenas 2 % ou 3% não mede nada o nosso gigantismo, o nosso poder.

    Não mede as nossas reservas de petróleo, a nossa industria naval, a nossa industria, a nossa aeronáutica.

    A nossa capacidade de produzir alimentos...

    As nossas 300 milhas de mar adentro em quase 9000 km de praias e oceanos.

    Querem entregar o nosso Petróleo,as nossas reservas, o pré sal , a Petrobrás, como fizeram com mais de 160 empresas que ao povo pertencia .

    FHC/PSDB é o único presidente da América Latina que privatizou o patrimônio público que AINDA esta solto ,

    Querem continuar entregando o nosso País para os GRINGOS.

    SE CUIDEM destas pessoas e políticos, canalhas, entreguistas, vendilhões ...