Síria dá à luz quíntuplos semanas após fugir a pé do Iraque
Fonte Rádio ONU, em Nova York
A jovem da minoria étnica yazidi é síria e casada com um iraquiano, por isso vivia em Mossul desde o ano passado. O casal conseguiu escapar logo após militantes tomarem poder da cidade, em junho.
Sem Dinheiro
Ela contou ao Acnur que precisou andar a pé, durante dois dias, até chegar na fronteira entre Iraque e Síria. O casal estava com outras sete famílias yazidis e tinha apenas uma garrafa de água para compartilhar.Segundo a agência da ONU, a mãe e os cinco bebês passam bem e estão hospedados com familiares na Síria. A jovem relatou ao Acnur estar preocupada com sua situação financeira e em não poder comprar fraldas e leite para os filhos.
O marido dela está desempregado e os irmãos também. A agência da ONU deu fraldas, lenços de limpeza e uma quantia em dinheiro para ajudar a família.
Ampliar
21.ago.2014
- Combatentes curdos patrulham área da represa de Mosul, no norte do
Iraque. Apesar das falhas estruturais, a maior barragem do país com 3,6
km de extensão, construída por um consórcio alemão-italiano na década de
1980, é fonte vital de energia para Mosul, a maior cidade do norte do
Iraque com 1,7 milhões de habitantes. Os insurgentes do Estado Islâmico
havia tomado o controle da barragem nas últimas semanas. As forças
iraquianas e curdas conseguiram retomar o controle do local com a ajuda
de ataques aéreos dos EUA Youssef Boudlal/Reuters
Violência Sexual
O Acnur está coordenando a resposta humanitária da ONU na Síria, em relação aos yazidis que fogem da violência no Iraque. Nesta quinta-feira (21), o Fundo das Nações Unidas para a Infância alertou sobre assassinatos, raptos e violência sexual contra crianças e mulheres iraquianas.O Unicef afirma que o tipo e o nível de violência contra minorias no Iraque estão entre os "piores já vistos neste século". Em Ninewa, perto da fronteira com a Síria, a agência documentou 123 casos de violações cometidas por grupos armados contra yazidis.
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