sábado, 31 de janeiro de 2015




Gasto do governo com juros pagaria uma década de Bolsa Família


FONTE  BOL,  em São Paulo
  • Gasto que ultrapassa a casa dos R$ 250 bilhões pagaria uma década do programa Bolsa Família Gasto que ultrapassa a casa dos R$ 250 bilhões pagaria uma década do programa Bolsa Família
O governo Dilma Rousseff (PT) expandiu investimentos em 2014. Apesar disto, entre as maiores despesas federais, a que mais cresceu foi o pagamento de juros da dívida. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (30), a administração petista entregou R$ 251,1 bilhões no ano passado aos credores da União. As informações são da Folha de S.Paulo.
Este valor é 35% maior em relação ao balanço de 2013, quando o governo desembolsou cerca de R$ 185 bilhões.
O montante atual bastaria para quase uma década de benefícios do Bolsa Família, principal marca das políticas oficiais de combate à miséria do governo. Só os R$ 17,3 bilhões em despesas destinadas a conter a alta do dólar são praticamente equivalentes ao total atribuído ao programa Minha Casa, Minha Vida, outra ferramenta que o governo utiliza como vitrine.
Segundo a Folha, as expansão dos gastos com juros superou o dos investimentos em infraestrutura e dos programas tradicionais de transferência de renda, como os de previdência, amparo ao trabalhador e assistência social.
Trata-se de uma reviravolta na política de redução de juros que chegou a ser utilizada por Dilma como trunfo político. Em 2012, a presidente cobrou a queda das taxas bancárias em pronunciamento na televisão.
Naquela época, a Fazenda defendia que, com o alívio das despesas financeiras, havia novo espaço no Orçamento para a queda de impostos e a expansão de programas sociais. Essa estratégia reduziu o desemprego, mas, com o efeito colateral, acelerou a inflação. Com o IPCA ameaçando ultrapassar o teto de 6,5%, os juros voltaram a subir em 2013, e hoje estão em 12,25%.
Essa taxa é uma das mais elevadas do mundo. Em termos reais (descontada a inflação), o Brasil só perde para a Rússia, que deverá enfrentar uma recessão aguda em 2015.
  FONTE Folha de S.Paulo)

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