Depois de dizer que está "no jogo", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que será um caixeiro viajante para reeleger sua sucessora, Dilma Rousseff. "Quero ser a metamorfose ambulante da Dilma", afirmou ele, em entrevista aos jornais do Grupo Diários Associados, que circulam na capital federal.A cúpula do PT só aguarda a definição do quadro partidário, nesta semana, para montar uma agenda de viagens para Lula. Pela lei, o prazo de filiação para quem quiser disputar a eleição do ano que vem termina no sábado, 5. Lula não ficará na coordenação da campanha de Dilma, mas deixou claro o que todos já sabiam no meio político: pedirá votos para a presidente, muitas vezes se revezando com ela nos palanques. "Eu vou percorrer o Brasil como se eu fosse candidato", afirmou Lula. "Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. A única coisa que eu não vou fazer é cantar, porque sou desafinado, mas, no resto, ela pode contar comigo."A estratégia do "revezamento" já foi usada por Lula no fim da campanha de 2010, quando ele lançou Dilma à Presidência. Essa "divisão de tarefas" sempre foi defendida pelo marqueteiro João Santana como forma de multiplicar a propaganda petista.Na entrevista, o ex-presidente também avisou que não aceitará divisões no PT em relação a Dilma, enterrando de vez o "Volta Lula", entoado por setores do partido. "Se houver alguém que se diz lulista, e não dilmista, eu o dispenso de ser lulista", insistiu. "Eu não estou pedindo que as pessoas gostem dela. Eu quero que as pessoas a respeitem na função institucional e saibam que o PT está lá para apoiá-la." Campos e Aécio. Na avaliação de Lula, o PT e integrantes do governo erraram ao empurrar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para fora da base aliada. "Foi um prejuízo para a gente ter o PSB, e sobretudo o Eduardo, do outro lado", disse o ex-presidente. Mesmo assim, ele afirmou não dar "de barato" que Campos - presidente do PSB - dispute o Palácio do Planalto com Dilma, no ano que vem."Eu não dou de barato que as coisas estão definidas na eleição. Nem para o Eduardo Campos ser candidato nem para o Aécio (Neves) ser candidato. Sabe-se lá o que o (José) Serra vai tramar contra o Aécio?", argumentou Lula.O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é o pré-candidato tucano à sucessão de Dilma, mas dirigentes petistas acham que o ex-governador José Serra (PSDB) poderá desbancá-lo do posto. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE), ainda nutre esperanças na saída de Serra do PSDB. Freire quer dar legenda a Serra para que ele possa novamente concorrer ao Planalto. Para Lula, a ex-senadora Marina Silva tem o direito de criar um partido, mas precisa assumir que está entrando nesse jogo. "Tem de ter coragem de dizer que é partido, não tem de inventar outro nome, dizer que não é partido, é uma rede. É partido e vai ter deputado, como todo partido", provocou o ex-presidente, numa referência à Rede Sustentabilidade, como Marina batizou a sigla que pretende criar. Marina foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula e deixou o cargo em maio de 2008, após desentendimentos com Dilma, que então era chefe da Casa Civil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
domingo, 29 de setembro de 2013
que o homem ainda caça?
FONTE Diário do Grande ABC
FONTE Diário do Grande ABC
Muitas pessoas ainda caçam animais principalmente para ganhar dinheiro com a venda de partes do corpo, como pele, chifres, presas e carne. Só neste ano, 515 rinocerontes foram mortos na África do Sul. O quilo do chifre do bicho chega a custar R$ 120 mil. É transformado em pó e usado como tipo de remédio na Ásia.
As presas de marfim também tornam o elefante alvo comum de caçadores. Custam cerca de R$ 4.000. Já das focas, retiram principalmente a pele (que vira roupas caras), carne e gordura. Os caçadores costumam agir no período em que as fêmeas grávidas saem do mar para ter os filhotes.
No Brasil, é comum a caça de pacas, pois sua carne é considerada saborosa; o quilo chega a valer R$ 270. A capivara e o cateto (tipo de porco-do-mato) também morrem por isso.
Há casos em que os animais silvestres – como papagaio, arara e jabuti – são capturados e vendidos ilegalmente para servirem como bichos de estimação. Cerca de 90% desses animais morrem logo após saírem do habitat natural, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Seja qual for o motivo, a caça é problema sério, pois coloca em risco a sobrevivência das espécies. Hoje, 627 animais da fauna brasileira estão ameaçados de extinção e podem desaparecer rapidamente se o homem continuar a matá-los. Isso causa desequilíbrio na natureza, pois cada bicho tem sua função no ambiente.
Desde 1998 uma lei proíbe a caça de animais silvestres (nativos). Quem comete o crime pode ser preso ou multado, de acordo com a espécie que capturou, quantidade, local e época.
Destruição do habitat também causa extinção de animais
A caça colabora com o desaparecimento de espécies. No entanto, a destruição do habitat é a principal causa da extinção de alguns animais. Quando o homem queima e desmata florestas, o bicho fica sem ter onde morar. Os que fogem nem sempre sobrevivem, já que é mais difícil achar alimento. Além disso, podem se tornar presas fáceis.
Existem espécies que ainda não foram descobertas e que, por causa do problema, nunca serão conhecidas.
Tudo poderia ser diferente se as pessoas respeitassem a Declaração Universal do Direito dos Animais, aprovada pela Unesco em 15 de outubro de 1978. Diz que matar um animal sem necessidade é crime contra a vida. Defende ainda que toda espécie precisa de cuidado, atenção e proteção, sendo que os selvagens têm direito de viver livre em seu ambiente natural.
O documento fala que nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem, como às vezes acontece em apresentações circenses, rodeios e parques.
Na Tailândia, há lei que proíbe fotografar turistas com animais ameaçados em troca de dinheiro. Mas, recentemente, a cantora Rihanna publicou foto com um lóri, primata tailandês que corre risco de extinção. A imagem causou polêmica e resultou na prisão de dois homens.
Saiba mais
Quem souber da venda de animal silvestre sem autorização do Ibama pode denunciar pelo 0800-61-8080.
O Dia Mundial do Animal é celebrado em 4 de outubro desde 1930. A data foi escolhida no Congresso de Proteção Animal, realizado na Áustria. Faz homenagem a São Francisco de Assis, santo protetor dos animais.
Layz de Cássia Rodrigues, 11 anos, é apaixonada por animais e não entende por que a caça ainda existe. “Todos sabem que muitas espécies estão entrando em extinção e podem desaparecer.” A garota descobriu que há homens que matam elefantes somente para vender as presas de marfim, usadas na fabricação de joias e outros objetos. “Deviam deixá-los em paz.”
Consultoria de Guilherme Betiollo, coordenador de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
As presas de marfim também tornam o elefante alvo comum de caçadores. Custam cerca de R$ 4.000. Já das focas, retiram principalmente a pele (que vira roupas caras), carne e gordura. Os caçadores costumam agir no período em que as fêmeas grávidas saem do mar para ter os filhotes.
No Brasil, é comum a caça de pacas, pois sua carne é considerada saborosa; o quilo chega a valer R$ 270. A capivara e o cateto (tipo de porco-do-mato) também morrem por isso.
Há casos em que os animais silvestres – como papagaio, arara e jabuti – são capturados e vendidos ilegalmente para servirem como bichos de estimação. Cerca de 90% desses animais morrem logo após saírem do habitat natural, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Seja qual for o motivo, a caça é problema sério, pois coloca em risco a sobrevivência das espécies. Hoje, 627 animais da fauna brasileira estão ameaçados de extinção e podem desaparecer rapidamente se o homem continuar a matá-los. Isso causa desequilíbrio na natureza, pois cada bicho tem sua função no ambiente.
Desde 1998 uma lei proíbe a caça de animais silvestres (nativos). Quem comete o crime pode ser preso ou multado, de acordo com a espécie que capturou, quantidade, local e época.
Destruição do habitat também causa extinção de animais
A caça colabora com o desaparecimento de espécies. No entanto, a destruição do habitat é a principal causa da extinção de alguns animais. Quando o homem queima e desmata florestas, o bicho fica sem ter onde morar. Os que fogem nem sempre sobrevivem, já que é mais difícil achar alimento. Além disso, podem se tornar presas fáceis.
Existem espécies que ainda não foram descobertas e que, por causa do problema, nunca serão conhecidas.
Tudo poderia ser diferente se as pessoas respeitassem a Declaração Universal do Direito dos Animais, aprovada pela Unesco em 15 de outubro de 1978. Diz que matar um animal sem necessidade é crime contra a vida. Defende ainda que toda espécie precisa de cuidado, atenção e proteção, sendo que os selvagens têm direito de viver livre em seu ambiente natural.
O documento fala que nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem, como às vezes acontece em apresentações circenses, rodeios e parques.
Na Tailândia, há lei que proíbe fotografar turistas com animais ameaçados em troca de dinheiro. Mas, recentemente, a cantora Rihanna publicou foto com um lóri, primata tailandês que corre risco de extinção. A imagem causou polêmica e resultou na prisão de dois homens.
Saiba mais
Quem souber da venda de animal silvestre sem autorização do Ibama pode denunciar pelo 0800-61-8080.
O Dia Mundial do Animal é celebrado em 4 de outubro desde 1930. A data foi escolhida no Congresso de Proteção Animal, realizado na Áustria. Faz homenagem a São Francisco de Assis, santo protetor dos animais.
Layz de Cássia Rodrigues, 11 anos, é apaixonada por animais e não entende por que a caça ainda existe. “Todos sabem que muitas espécies estão entrando em extinção e podem desaparecer.” A garota descobriu que há homens que matam elefantes somente para vender as presas de marfim, usadas na fabricação de joias e outros objetos. “Deviam deixá-los em paz.”
Consultoria de Guilherme Betiollo, coordenador de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
sábado, 28 de setembro de 2013
Estado terá de garantir inspeção veicular
D Diário do Grande ABC
O Estado de São Paulo foi condenado em primeira instância a implementar programa de inspeção veicular ambiental para toda a frota de veículos automotores de 124 cidades – incluindo as sete do Grande ABC. O prazo para início da atividade é de um ano e meio após a sentença ser transitada em julgado. Ainda cabem recursos. Atualmente, o procedimento só é feito na Capital.
A condenação foi assinada no dia 20 de setembro pelo juiz Thiago Massao Cortizo Teraoka, da 14ª Vara de Fazenda Pública, em resposta a ação civil pública ajuizada em fevereiro pelo Ministério Público. O promotor José Eduardo Ismael Lutti argumentou que a resolução 426 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) determina que os Estados cujos PCPVs (Planos de Controle de Poluição Veicular) prevejam a implantação de programa de inspeção veicular deveriam iniciar as fiscalizações até abril de 2012.
O PCPV de São Paulo reconhece a importância do programa. “As análises, indicadores e as características econômicas e demográficas das regiões citadas indicam a necessidade de um tratamento diferenciado, priorizando ações de controle mais intensivas como a inspeção veicular de toda a frota circulante.”
Na sentença, o magistrado acrescenta o texto do artigo 104 do Código de Trânsito Brasileiro: “Os veículos em circulação terão suas condições de segurança, de controle de emissão de gases poluentes e de ruído avaliadas mediante inspeção, que será obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para os itens de segurança e pelo Conama para emissão de gases poluentes e ruído.”
Em 2009, o então governador José Serra (PSDB) enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei que instituía o Programa Ambiental de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso. A matéria, entretanto, nunca foi votada, fato pelo qual Teraoka chamou a Casa de “omissa”. Na ação, o Estado alegou que só poderia iniciar a fiscalização depois que a lei fosse aprovada. O juiz refutou o argumento e afirmou que as legislações citadas já autorizavam o procedimento.
O governo do Estado não respondeu ao Diário se pretende recorrer. As prefeituras de Santo André, São Caetano, Diadema e Mauá informaram que irão esperar o trânsito em julgado da sentença para definir programação.
D Diário do Grande ABC
A condenação foi assinada no dia 20 de setembro pelo juiz Thiago Massao Cortizo Teraoka, da 14ª Vara de Fazenda Pública, em resposta a ação civil pública ajuizada em fevereiro pelo Ministério Público. O promotor José Eduardo Ismael Lutti argumentou que a resolução 426 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) determina que os Estados cujos PCPVs (Planos de Controle de Poluição Veicular) prevejam a implantação de programa de inspeção veicular deveriam iniciar as fiscalizações até abril de 2012.
O PCPV de São Paulo reconhece a importância do programa. “As análises, indicadores e as características econômicas e demográficas das regiões citadas indicam a necessidade de um tratamento diferenciado, priorizando ações de controle mais intensivas como a inspeção veicular de toda a frota circulante.”
O governo do Estado não respondeu ao Diário se pretende recorrer. As prefeituras de Santo André, São Caetano, Diadema e Mauá informaram que irão esperar o trânsito em julgado da sentença para definir programação.
domingo, 22 de setembro de 2013
Prefeituras planejam faixas exclusivas para os ônibus
Do Diário do Grande ABC
São Bernardo, que também está próxima de assinar financiamento com valor semelhante junto ao BID, planeja construir 11 corredores de ônibus. Enquanto as obras não começam, a ETCSBC – autarquia que gerencia o transporte municipal – estuda a criação de faixa exclusiva na Estrada dos Alvarenga. Procurada pelo Diário, a Prefeitura não forneceu mais informações sobre o projeto.
Em Diadema, a administração estuda a criação de pistas segregadas nas avenidas Casa Grande, Eldorado, Dona Ruyce Ferraz Alvim, Navegantes e nas ruas Rio de Janeiro e Frei Ambrósio de Oliveira Luz. A Prefeitura de São Caetano informa que não planeja criar faixas de ônibus. Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não se manifestaram.
“As faixas funcionam como algo paliativo até que não sejam concluídos os projetos de longo prazo. Esse tipo de recurso tem aprovação, inclusive, dos usuários de veículos particulares”, comenta a coordenadora do Grupo de Trabalho de Mobilidade do Consórcio, Andrea Brisida.
DIA SEM CARRO
Hoje é comemorado o Dia Mundial Sem Carro, evento criado na França em 1997 para alertar a população sobre a importância do uso de meios alternativos de deslocamento. “Não temos programação específica para este ano, mas, em compensação, estamos com o maior investimento da história para essa área na região”, conclui Andrea.
domingo, 15 de setembro de 2013
Carros oficiais de Alckmin, Afif e secretários custam R$ 142,4 mil por mês
Os carros "placas pretas" do alto escalão do governo paulista são classificados como "Grupo A". Do tipo sedã, cor preferencialmente preta e numa versão de luxo da linha. Juntos, os 30 veículos custam todo mês, em média, R$ 142.446,33 aos cofres públicos.
No governo, a maioria da frota é alugada. Há os que custam R$ 2.100 por mês (fora o etanol), como o Jetta utilizado pela secretária da Justiça, Eloisa Arruda. Ou R$ 13,5 mil. É o caso de Rodrigo Garcia, de Desenvolvimento Econômico --o contrato para seu Corolla inclui combustível, motorista e manutenção.
O governo alega motivos de segurança para não divulgar os modelos dos secretários de Segurança, Fernando Grella, e de Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Eles dispõem de dois veículos cada --um deles, comprado em 2009 por R$ 98,5 mil.
O carro que atende a Alckmin custa mensalmente R$ 3.100, além do combustível. A primeira-dama, dona Lu, e os filhos dele têm direito ao benefício, assim como familiares do vice-governador, Guilherme Afif (PSD).
FOLHA DE SÃO PAULO
Os carros "placas pretas" do alto escalão do governo paulista são classificados como "Grupo A". Do tipo sedã, cor preferencialmente preta e numa versão de luxo da linha. Juntos, os 30 veículos custam todo mês, em média, R$ 142.446,33 aos cofres públicos.
- à são paulo neste mês a despesa com veículos oficiais do governador e de seus 26 secretários. Foi a segunda tentativa. Na primeira, em julho, os dados não foram repassados. Ao contrário de prefeitura, vereadores e deputados estaduais --que abriram seus valores, revelados na reportagem de capa da edição de 11/8 da revista.
revista sãopaulo | ||
No governo, a maioria da frota é alugada. Há os que custam R$ 2.100 por mês (fora o etanol), como o Jetta utilizado pela secretária da Justiça, Eloisa Arruda. Ou R$ 13,5 mil. É o caso de Rodrigo Garcia, de Desenvolvimento Econômico --o contrato para seu Corolla inclui combustível, motorista e manutenção.
O governo alega motivos de segurança para não divulgar os modelos dos secretários de Segurança, Fernando Grella, e de Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Eles dispõem de dois veículos cada --um deles, comprado em 2009 por R$ 98,5 mil.
O carro que atende a Alckmin custa mensalmente R$ 3.100, além do combustível. A primeira-dama, dona Lu, e os filhos dele têm direito ao benefício, assim como familiares do vice-governador, Guilherme Afif (PSD).
Placa Preta
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Geraldo Alckmin (PSDB) recorre a um Corolla no dia a dia; pode
usar outros carros da Casa Militar
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Licitação irá retirar crianças de 4 e 5 anos de creches conveniadas
Diário do Grande ABC
A Prefeitura de Diadema anunciou que aproveitará licitação para contratações de entidades, em janeiro, para antecipar as recentes diretrizes do MEC (Ministério da Educação) e acabar com a matrícula de 2.632 crianças de 4 e 5 anos em creches conveniadas.
Segundo artigo de 2012 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases), as cidades brasileiras têm até 2016 para transferir crianças dessa faixa etária das creches conveniadas para escolas infantis municipais.
Caso mantenham os alunos nessas instituições, as prefeituras perderão verba do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e terão que arcar por conta própria com os custos dos alunos.
O contrato atual entre a Prefeitura de Diadema e as entidades prestadoras de serviço se encerra em 31 de dezembro e não pode mais ser renovado para crianças de 4 e 5 anos. No entanto, as creches conveniadas continuarão atendendo alunos de 0 a 3 anos. Para tanto, a administração irá formalizar novo termo de convênio com as entidades.
Estudos feitos pela Secretaria de Educação apontam que, com a medida, o deficit de 6.237 vagas de 0 a 3 anos seria em boa parte resolvido. Em berçário, por exemplo, aumentaria de 90 para 470 vagas.
Outra justificativa é a promessa de adequar o salário dos monitores das creches conveniadas ao de professores das escolas na licitação, aumentando o repasse por aluno de R$ 300 para R$ 408.
A notícia divulgada pelo prefeito Lauro Michels (PV) nas redes sociais, ontem, pegou pais, representantes das entidades e até vereadores da cidade de surpresa.
Preocupados, cerca de 20 pais de alunos de uma creche do Jardim das Nações caminharam até a Câmara pela manhã para protestar contra a medida. “Nosso maior medo é que as crianças sejam enviadas para escolas longe daqui, nos extremos da cidade”, disse o frentista Jefferson Cavalvanti, 28 anos.
Além disso, existe o receio por parte dos pais em relação à carga horária de estudos das crianças. “Hoje eles ficam oito horas aqui na creche conveniada. Se isso acabar, será só meio período. E não tenho ninguém para cuidar da minha filha”, reclamou a operadora Rosali Silva, 35.
A Secretaria de Educação garante que as crianças serão atendidas perto de suas casas, graças a estudo técnico que será feito pela Pasta. E que, a princípio, não disponibilizará vagas de tempo integral. Mas antecipou que será implantado novo sistema de ensino nas escolas infantis.
O Paço também promete corrigir a distorção entre idade e matrícula da cidade em relação às escolas estaduais. Atualmente, a data de nascimento exigida nas instituições de Diadema é até 31 de março, enquanto a do Estado é até 30 de junho.
Parlamentares farão reunião na Câmara, na tarde de hoje, para discutir as mudanças. “A rede municipal não tem como absorver essa demanda hoje”, disse o chefe do Legislativo, Manoel Eduardo Marinho (PT). “Faltou diálogo e pensar no social.”
Diário do Grande ABC
Estudos feitos pela Secretaria de Educação apontam que, com a medida, o deficit de 6.237 vagas de 0 a 3 anos seria em boa parte resolvido. Em berçário, por exemplo, aumentaria de 90 para 470 vagas.
Outra justificativa é a promessa de adequar o salário dos monitores das creches conveniadas ao de professores das escolas na licitação, aumentando o repasse por aluno de R$ 300 para R$ 408.
A notícia divulgada pelo prefeito Lauro Michels (PV) nas redes sociais, ontem, pegou pais, representantes das entidades e até vereadores da cidade de surpresa.
Preocupados, cerca de 20 pais de alunos de uma creche do Jardim das Nações caminharam até a Câmara pela manhã para protestar contra a medida. “Nosso maior medo é que as crianças sejam enviadas para escolas longe daqui, nos extremos da cidade”, disse o frentista Jefferson Cavalvanti, 28 anos.
Além disso, existe o receio por parte dos pais em relação à carga horária de estudos das crianças. “Hoje eles ficam oito horas aqui na creche conveniada. Se isso acabar, será só meio período. E não tenho ninguém para cuidar da minha filha”, reclamou a operadora Rosali Silva, 35.
A Secretaria de Educação garante que as crianças serão atendidas perto de suas casas, graças a estudo técnico que será feito pela Pasta. E que, a princípio, não disponibilizará vagas de tempo integral. Mas antecipou que será implantado novo sistema de ensino nas escolas infantis.
O Paço também promete corrigir a distorção entre idade e matrícula da cidade em relação às escolas estaduais. Atualmente, a data de nascimento exigida nas instituições de Diadema é até 31 de março, enquanto a do Estado é até 30 de junho.
Parlamentares farão reunião na Câmara, na tarde de hoje, para discutir as mudanças. “A rede municipal não tem como absorver essa demanda hoje”, disse o chefe do Legislativo, Manoel Eduardo Marinho (PT). “Faltou diálogo e pensar no social.”
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Carga contaminada dos EUA é barrada em porto de SC
A Receita Federal no Porto de Navegantes, em Santa Catarina, impediu a entrada de 353 toneladas de lixo tóxico no País. A carga, dividida em 15 contêineres, veio dos Estados Unidos e chegou ao porto no início de agosto, mas estava retida enquanto eram feitas análises técnicas no material. O laudo do Ibama, divulgado nesta quarta-feira, 11, apontou 11,7% de teor de chumbo, além de outros metais pesados. Segundo o inspetor-chefe da alfândega, Luis Gustavo Robetti, a carga vinha sendo monitorada desde a origem. Ao aportar no Brasil, uma verificação levantou a suspeita de que continha resíduos contaminados. "Na primeira abertura já poderíamos ter anunciado a retenção, mas decidimos pedir um laudo técnico para garantir um tratamento isonômico ao contribuinte", disse Robetti. A mercadoria foi declarada como "cacos, fragmentos e resíduos de vidro" pelo importador, mas os técnicos do Ibama e da Anvisa identificaram como sendo resíduos de tubos catódicos, utilizados em televisores antigos. A importação desse material é proibida pela Convenção de Basileia, que controla o movimento de resíduos perigosos entre países - Brasil e EUA são signatários do acordo. A carga, que não poderia ter saído dos EUA, deve ser devolvida. A Receita não divulgou o nome do importador.
Prefeito-médico divide o dia entre gabinete e consultório em PE
ENVIADO ESPECIAL AO INTERIOR DE PERNAMBUCO
A aglomeração na entrada da Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, em Vicência, na zona da mata pernambucana, começa cedo. O médico fica somente até a hora do almoço porque depois tem outra ocupação.
Quando sai do consultório, Paulo Tadeu, 67, deixa a função de médico e assume a de prefeito. Já é o segundo mandato em que ele concilia as duas atividades.
"Atendo a população, opero, faço parto. Se não fizer isso, a situação fica pior. Se eu sair, não tem médico", diz o prefeito, do PSB.
Em um dia, Tadeu atende até 80 pessoas. "Dá para conciliar. De manhã venho para o hospital, fico até meio-dia. Vou para a prefeitura e volto mais tarde", explica o prefeito.
Quando a reportagem esteve na cidade, o prefeito-doutor precisou sair para acompanhar o enterro de um familiar. Cerca de 20 pessoas esperaram até que ele voltasse, pois não havia mais ninguém para atendê-las.
"Essa política de trazer médico estrangeiro eu apoio como prefeito e como médico, desde que se faça a prova [de revalidação do diploma]", diz Tadeu.
Ele contabiliza 20 médicos atendendo no município de 31 mil habitantes. Calcula que precisaria de outros 25 profissionais para evitar que seus eleitores procurassem Nazaré da Mata (a 20 quilômetros), onde há um hospital regional, ou o Recife, a capital do Estado (a 84 quilômetros).
O prefeito não é o único a ter vida dupla na cidade. Às segundas-feiras, quando realiza cirurgias, conta com a ajuda de seu secretário de Saúde, que também opera.
"O cara tem que pedir a Deus para não adoecer, porque, se adoecer, está ferrado", diz a agricultora Maria José da Silva, 52. FONT( FOLHA DE SÂO PAULO)
ENVIADO ESPECIAL AO INTERIOR DE PERNAMBUCO
A aglomeração na entrada da Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, em Vicência, na zona da mata pernambucana, começa cedo. O médico fica somente até a hora do almoço porque depois tem outra ocupação.
Quando sai do consultório, Paulo Tadeu, 67, deixa a função de médico e assume a de prefeito. Já é o segundo mandato em que ele concilia as duas atividades.
"Atendo a população, opero, faço parto. Se não fizer isso, a situação fica pior. Se eu sair, não tem médico", diz o prefeito, do PSB.
Em um dia, Tadeu atende até 80 pessoas. "Dá para conciliar. De manhã venho para o hospital, fico até meio-dia. Vou para a prefeitura e volto mais tarde", explica o prefeito.
Quando a reportagem esteve na cidade, o prefeito-doutor precisou sair para acompanhar o enterro de um familiar. Cerca de 20 pessoas esperaram até que ele voltasse, pois não havia mais ninguém para atendê-las.
Daniel Carvalho/Folhapress | ||
Prefeito de Vicência (PE), Paulo Tadeu, 67, atende pacientes para suprir a falta de médicos na cidade |
"Essa política de trazer médico estrangeiro eu apoio como prefeito e como médico, desde que se faça a prova [de revalidação do diploma]", diz Tadeu.
Ele contabiliza 20 médicos atendendo no município de 31 mil habitantes. Calcula que precisaria de outros 25 profissionais para evitar que seus eleitores procurassem Nazaré da Mata (a 20 quilômetros), onde há um hospital regional, ou o Recife, a capital do Estado (a 84 quilômetros).
O prefeito não é o único a ter vida dupla na cidade. Às segundas-feiras, quando realiza cirurgias, conta com a ajuda de seu secretário de Saúde, que também opera.
"O cara tem que pedir a Deus para não adoecer, porque, se adoecer, está ferrado", diz a agricultora Maria José da Silva, 52. FONT( FOLHA DE SÂO PAULO)
domingo, 8 de setembro de 2013
Qual é a profissão mais perigosa?
É difícil saber ao certo qual a profissão mais perigosa. Existem muitos trabalhos em que há risco de se machucar fisicamente ou psicologicamente. O removedor de explosivos, por exemplo, precisa de cuidado para desarmar bombas. Se algo der errado, ele pode morrer.
Policiais e militares também colocam a vida em perigo. Precisam de bom preparo físico e coragem, assim como os bombeiros, que enfrentam o fogo para salvar pessoas.
Policiais e militares também colocam a vida em perigo. Precisam de bom preparo físico e coragem, assim como os bombeiros, que enfrentam o fogo para salvar pessoas.
O dublê é outro profissional que não tem moleza ao substituir atores em cenas arriscadas. Pode se ferir gravemente e até morrer durante as gravações.
Há profissões que parecem simples, mas podem causar danos à saúde do trabalhador. É o caso do agricultor, que usa veículos e máquinas pesadas e vive em contato com produtos tóxicos. Assim, corre risco de intoxicação, atropelamento e lesões graves. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 170 mil profissionais do campo morrem anualmente no mundo.
O mineiro também trabalha com substâncias que podem provocar doenças, como a silicose (ataca os pulmões), que atinge cerca de quatro em cada dez profissionais. Além disso, são comuns casos de desmoronamentos das minas, como aconteceu no Chile, em 2010. Na ocasião, 33 mineiros ficaram soterrados a 700 metros de profundidade por 17 dias. Todo ano, pelo menos 12 mil mineiros morrem em acidentes desse tipo.
Outras atividades perigosas pertencem às áreas da construção civil, marmoraria e serralheria. São comuns quedas, esmagamentos e exposição a substâncias químicas. Para evitar ferimentos é importante usar equipamentos de segurança e sempre estar atento durante o trabalho.
Consultoria de Mariana Raphael, docente do curso Técnico em Segurança do Trabalho do Senac Santo André.
Trabalho infantil ainda existe
Apesar de o trabalho infantil ser proibido, mais de 3 milhões de crianças no mundo colocam a vida em risco para colaborar com o sustento da família, segundo a Organização Mundial do Trabalho. A maior parte atua na agricultura, indústria, construção civil, comércio ou faz serviços domésticos. Ocupam funções consideradas perigosas até mesmo para os adultos.
Na infância há ainda mais riscos de se machucar porque as crianças não percebem alguns perigos. Em casos de acidentes, geralmente não sabem como reagir. Além disso, aguentam menos o calor, barulho e produtos químicos.
No Brasil, crianças que trabalham na agricultura são as que mais se machucam ou ficam doentes. Também costumam se ferir com frequência nas áreas industrial e da construção civil, de acordo com o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Anualmente, 22 mil morrem em acidentes de trabalho no País.
Acredita-se que a exploração infantil exista desde a Antiguidade. No século 19, os pais acreditavam que o emprego afastava os filhos de coisas erradas. No entanto, as condições eram muito ruins. Em geral, trabalhavam em ambientes sujos e escuros até 18 horas por dia. Às vezes, não tinham intervalo para se alimentar. Era comum se ferirem gravemente.
Saiba mais
Todo ano, 355 mil pessoas morrem em acidentes de trabalho; metade é de agricultores, segundo a Organização Internacional do Trabalho.
No Brasil, a idade mínima para atuar em profissões que podem causar danos à saúde é 18 anos. Já trabalhos subterrâneos e em minas são permitidos após os 21 anos.
Diego Ferreira da Conceição 10 anos, de Santo André, acredita que, no mundo da ficção, ser super-herói é trabalho divertido. No entanto, precisa de muito treino e atenção para não se machucar durante missões complicadas. “Pode ser perigoso se o vilão for muito forte”, afirma o garoto, que é fã do Homem de Ferro. Na vida real, porém, há profissionais que correm riscos parecidos. Na opinião do menino, o policial é quem mais enfrenta perigos. “Pode ser atingido por um tiro. Tem de usar colete sempre.” Diego admira os trabalhadores que arriscam a própria vida para salvar pessoas.
Há profissões que parecem simples, mas podem causar danos à saúde do trabalhador. É o caso do agricultor, que usa veículos e máquinas pesadas e vive em contato com produtos tóxicos. Assim, corre risco de intoxicação, atropelamento e lesões graves. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 170 mil profissionais do campo morrem anualmente no mundo.
O mineiro também trabalha com substâncias que podem provocar doenças, como a silicose (ataca os pulmões), que atinge cerca de quatro em cada dez profissionais. Além disso, são comuns casos de desmoronamentos das minas, como aconteceu no Chile, em 2010. Na ocasião, 33 mineiros ficaram soterrados a 700 metros de profundidade por 17 dias. Todo ano, pelo menos 12 mil mineiros morrem em acidentes desse tipo.
Outras atividades perigosas pertencem às áreas da construção civil, marmoraria e serralheria. São comuns quedas, esmagamentos e exposição a substâncias químicas. Para evitar ferimentos é importante usar equipamentos de segurança e sempre estar atento durante o trabalho.
Consultoria de Mariana Raphael, docente do curso Técnico em Segurança do Trabalho do Senac Santo André.
Trabalho infantil ainda existe
Apesar de o trabalho infantil ser proibido, mais de 3 milhões de crianças no mundo colocam a vida em risco para colaborar com o sustento da família, segundo a Organização Mundial do Trabalho. A maior parte atua na agricultura, indústria, construção civil, comércio ou faz serviços domésticos. Ocupam funções consideradas perigosas até mesmo para os adultos.
Na infância há ainda mais riscos de se machucar porque as crianças não percebem alguns perigos. Em casos de acidentes, geralmente não sabem como reagir. Além disso, aguentam menos o calor, barulho e produtos químicos.
No Brasil, crianças que trabalham na agricultura são as que mais se machucam ou ficam doentes. Também costumam se ferir com frequência nas áreas industrial e da construção civil, de acordo com o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Anualmente, 22 mil morrem em acidentes de trabalho no País.
Acredita-se que a exploração infantil exista desde a Antiguidade. No século 19, os pais acreditavam que o emprego afastava os filhos de coisas erradas. No entanto, as condições eram muito ruins. Em geral, trabalhavam em ambientes sujos e escuros até 18 horas por dia. Às vezes, não tinham intervalo para se alimentar. Era comum se ferirem gravemente.
Saiba mais
Todo ano, 355 mil pessoas morrem em acidentes de trabalho; metade é de agricultores, segundo a Organização Internacional do Trabalho.
No Brasil, a idade mínima para atuar em profissões que podem causar danos à saúde é 18 anos. Já trabalhos subterrâneos e em minas são permitidos após os 21 anos.
Diego Ferreira da Conceição 10 anos, de Santo André, acredita que, no mundo da ficção, ser super-herói é trabalho divertido. No entanto, precisa de muito treino e atenção para não se machucar durante missões complicadas. “Pode ser perigoso se o vilão for muito forte”, afirma o garoto, que é fã do Homem de Ferro. Na vida real, porém, há profissionais que correm riscos parecidos. Na opinião do menino, o policial é quem mais enfrenta perigos. “Pode ser atingido por um tiro. Tem de usar colete sempre.” Diego admira os trabalhadores que arriscam a própria vida para salvar pessoas.
sábado, 7 de setembro de 2013
Consórcio paga R$ 2 mi a projeto dos corredores
Diário do Grande ABC
A contratação está condicionada ao Plano de Mobilidade, apresentado pelo Consórcio, que elencou a lista de prioridades para receber recursos da União. O diretor de programas e projetos da entidade, Hamilton Lacerda (PT), afirmou que os “projetos custam caro”, mas estão mensurados dentro da tabela do Ministério das Cidades, comandado por Agnaldo Ribeiro, presente no ato político regional. “São 16 eixos no total, porém quatro foram escolhidos como prioritários”, analisou o petista.
Outros R$ 5,2 milhões servirão para elaboração de projetos futuros, como a instalação de Centro de Controle Operacional. Não há prazo para finalização das obras.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
para prevenção
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Um raio não
cai duas vezes no mesmo lugar!? Tente achar uma árvore alta isolada no topo de
um morro...
Reforçando:
Este vídeo, elaborado pelo IPT, traz
informações relevantes para identificação de riscos e prevenção de acidentes em
áreas de riscos.
Dúvidas, Comentários, Sugestões,
Críticas, Informação, Colaboração:
Mudanças nas grandes cidades interferem na previsão de chuvas
Nessa época do ano, muitas regiões do Brasil sofrem com o clima, e é comum ouvir que está chovendo acima da média. Mesmo no Jornal Nacional, você já viu algumas dessas estatísticas. O repórter Fabio Turci explica como são feitos estes cálculos.
Espera-se, sempre, que a chuva seja fiel à própria história, que chova a
média do que costuma chover, segundo os cálculos dos meteorologistas. “O valor
médio é, na verdade, uma referencia para a gente. É de se esperar esse valor.
Não necessariamente vai seguir esse valor”, aponta o professor de meteorologia
Carlos Augusto Morales, do IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Escorregamentos – o que são, porque acontecem, o que fazer
Escorregamento é a descida rápida de uma camada de
material superficial em uma encosta, por perda de estabilidade.
Também
chamado de deslizamento, sua
causa mais comum é a água, geralmente da chuva.
O
escorregamento ocorre porque o material fica mais pesado e mais frágil, perdendo
a aderência ao solo onde se apoia.
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais frágil e absorvente é o material (aterro mal feito, entulho, lixo).
O
risco de escorregamento é tanto maior quanto maior a quantidade de
chuva.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto menor for a aderência (ex.: aterro sobre
camada vegetal).
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais “contribuições” de
água tiver (vazamentos, lançamentos de esgoto, infiltração de fossas sanitárias,
deságüe de beirais, de áreas vizinhas, etc.)
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais desprotegido estiver o material (falta
de impermeabilizações, canaletas, drenos, etc.)
O material
do escorregamento pode ser solo natural, lixo, entulho, terra solta, etc..
O
escorregamento, quase sempre, ocorre de forma muito rápida – segundos,
minutos.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Importante:
O
escorregamento, algumas vezes, dá alguns sinais do seu
início: inclinação de árvores ou postes, trincas no solo, estalos,
degraus ao longo do terreno (degraus de abatimento). Na dúvida, contate a Defesa
Civil.
Onde cai
um raio é um lugar propício pra isso, onde provavelmente cairão outros. Por isso
colocamos para-raios no topo de edifícios, etc..
Da mesma forma, onde ocorre um
escorregamento, possivelmente ocorrerão outros. Em região onde se vê
“cicatrizes” de escorregamentos já ocorridos, é alta a probabilidade de novos
escorregamentos. Por isso em alguns desses lugares colocamos
“para-escorregamentos”, os muros de arrimo.
Mas, cuidado: instalar um para-raio mal
feito pode ser pior que não instalar nada. O mesmo vale para um para-quedas,
para um “para-escorregamento” (muro de arrimo), etc.. Um bom muro de arrimo
precisa de fundações e estrutura bem dimensionadas, drenos, etc..
Reforçando:
A causa mais comum dos
escorregamentos é a água, geralmente da chuva.
Em São Bernardo do Campo, os escorregamentos
ocorrem geralmente quando o total
de chuva em menos de 3 dias (72h) atinge 80mm (= 8 cm) ou mais.
Leia o artigo Chuva x Escorregamentos.
para prevenção
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Um raio não
cai duas vezes no mesmo lugar!? Tente achar uma árvore alta isolada no topo de
um morro...
Reforçando:
Este vídeo, elaborado pelo IPT, traz
informações relevantes para identificação de riscos e prevenção de acidentes em
áreas de riscos.
Dúvidas, Comentários, Sugestões,
Críticas, Informação, Colaboração:
Mudanças nas grandes cidades interferem na previsão de chuvas
Nessa época do ano, muitas regiões do Brasil sofrem com o clima, e é comum ouvir que está chovendo acima da média. Mesmo no Jornal Nacional, você já viu algumas dessas estatísticas. O repórter Fabio Turci explica como são feitos estes cálculos.
Espera-se, sempre, que a chuva seja fiel à própria história, que chova a
média do que costuma chover, segundo os cálculos dos meteorologistas. “O valor
médio é, na verdade, uma referencia para a gente. É de se esperar esse valor.
Não necessariamente vai seguir esse valor”, aponta o professor de meteorologia
Carlos Augusto Morales, do IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Escorregamentos – o que são, porque acontecem, o que fazer
Escorregamento é a descida rápida de uma camada de
material superficial em uma encosta, por perda de estabilidade.
Também
chamado de deslizamento, sua
causa mais comum é a água, geralmente da chuva.
O
escorregamento ocorre porque o material fica mais pesado e mais frágil, perdendo
a aderência ao solo onde se apoia.
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais frágil e absorvente é o material (aterro mal feito, entulho, lixo).
O
risco de escorregamento é tanto maior quanto maior a quantidade de
chuva.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto menor for a aderência (ex.: aterro sobre
camada vegetal).
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais “contribuições” de
água tiver (vazamentos, lançamentos de esgoto, infiltração de fossas sanitárias,
deságüe de beirais, de áreas vizinhas, etc.)
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais desprotegido estiver o material (falta
de impermeabilizações, canaletas, drenos, etc.)
O material
do escorregamento pode ser solo natural, lixo, entulho, terra solta, etc..
O
escorregamento, quase sempre, ocorre de forma muito rápida – segundos,
minutos.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Importante:
O
escorregamento, algumas vezes, dá alguns sinais do seu
início: inclinação de árvores ou postes, trincas no solo, estalos,
degraus ao longo do terreno (degraus de abatimento). Na dúvida, contate a Defesa
Civil.
Onde cai
um raio é um lugar propício pra isso, onde provavelmente cairão outros. Por isso
colocamos para-raios no topo de edifícios, etc..
Da mesma forma, onde ocorre um
escorregamento, possivelmente ocorrerão outros. Em região onde se vê
“cicatrizes” de escorregamentos já ocorridos, é alta a probabilidade de novos
escorregamentos. Por isso em alguns desses lugares colocamos
“para-escorregamentos”, os muros de arrimo.
Mas, cuidado: instalar um para-raio mal
feito pode ser pior que não instalar nada. O mesmo vale para um para-quedas,
para um “para-escorregamento” (muro de arrimo), etc.. Um bom muro de arrimo
precisa de fundações e estrutura bem dimensionadas, drenos, etc..
Reforçando:
A causa mais comum dos
escorregamentos é a água, geralmente da chuva.
Em São Bernardo do Campo, os escorregamentos
ocorrem geralmente quando o total
de chuva em menos de 3 dias (72h) atinge 80mm (= 8 cm) ou mais.
Leia o artigo Chuva x Escorregamentos.
para prevenção
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Um raio não
cai duas vezes no mesmo lugar!? Tente achar uma árvore alta isolada no topo de
um morro...
Reforçando:
Este vídeo, elaborado pelo IPT, traz
informações relevantes para identificação de riscos e prevenção de acidentes em
áreas de riscos.
Dúvidas, Comentários, Sugestões,
Críticas, Informação, Colaboração:
Mudanças nas grandes cidades interferem na previsão de chuvas
Nessa época do ano, muitas regiões do Brasil sofrem com o clima, e é comum ouvir que está chovendo acima da média. Mesmo no Jornal Nacional, você já viu algumas dessas estatísticas. O repórter Fabio Turci explica como são feitos estes cálculos.
Espera-se, sempre, que a chuva seja fiel à própria história, que chova a
média do que costuma chover, segundo os cálculos dos meteorologistas. “O valor
médio é, na verdade, uma referencia para a gente. É de se esperar esse valor.
Não necessariamente vai seguir esse valor”, aponta o professor de meteorologia
Carlos Augusto Morales, do IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Escorregamentos – o que são, porque acontecem, o que fazer
Escorregamento é a descida rápida de uma camada de
material superficial em uma encosta, por perda de estabilidade.
Também
chamado de deslizamento, sua
causa mais comum é a água, geralmente da chuva.
O
escorregamento ocorre porque o material fica mais pesado e mais frágil, perdendo
a aderência ao solo onde se apoia.
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais frágil e absorvente é o material (aterro mal feito, entulho, lixo).
O
risco de escorregamento é tanto maior quanto maior a quantidade de
chuva.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto menor for a aderência (ex.: aterro sobre
camada vegetal).
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais “contribuições” de
água tiver (vazamentos, lançamentos de esgoto, infiltração de fossas sanitárias,
deságüe de beirais, de áreas vizinhas, etc.)
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais desprotegido estiver o material (falta
de impermeabilizações, canaletas, drenos, etc.)
O material
do escorregamento pode ser solo natural, lixo, entulho, terra solta, etc..
O
escorregamento, quase sempre, ocorre de forma muito rápida – segundos,
minutos.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Importante:
O
escorregamento, algumas vezes, dá alguns sinais do seu
início: inclinação de árvores ou postes, trincas no solo, estalos,
degraus ao longo do terreno (degraus de abatimento). Na dúvida, contate a Defesa
Civil.
Onde cai
um raio é um lugar propício pra isso, onde provavelmente cairão outros. Por isso
colocamos para-raios no topo de edifícios, etc..
Da mesma forma, onde ocorre um
escorregamento, possivelmente ocorrerão outros. Em região onde se vê
“cicatrizes” de escorregamentos já ocorridos, é alta a probabilidade de novos
escorregamentos. Por isso em alguns desses lugares colocamos
“para-escorregamentos”, os muros de arrimo.
Mas, cuidado: instalar um para-raio mal
feito pode ser pior que não instalar nada. O mesmo vale para um para-quedas,
para um “para-escorregamento” (muro de arrimo), etc.. Um bom muro de arrimo
precisa de fundações e estrutura bem dimensionadas, drenos, etc..
Reforçando:
A causa mais comum dos
escorregamentos é a água, geralmente da chuva.
Em São Bernardo do Campo, os escorregamentos
ocorrem geralmente quando o total
de chuva em menos de 3 dias (72h) atinge 80mm (= 8 cm) ou mais.
Leia o artigo Chuva x Escorregamentos.
para prevenção
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Um raio não
cai duas vezes no mesmo lugar!? Tente achar uma árvore alta isolada no topo de
um morro...
Reforçando:
Este vídeo, elaborado pelo IPT, traz
informações relevantes para identificação de riscos e prevenção de acidentes em
áreas de riscos.
Dúvidas, Comentários, Sugestões,
Críticas, Informação, Colaboração:
Mudanças nas grandes cidades interferem na previsão de chuvas
Nessa época do ano, muitas regiões do Brasil sofrem com o clima, e é comum ouvir que está chovendo acima da média. Mesmo no Jornal Nacional, você já viu algumas dessas estatísticas. O repórter Fabio Turci explica como são feitos estes cálculos.
Espera-se, sempre, que a chuva seja fiel à própria história, que chova a
média do que costuma chover, segundo os cálculos dos meteorologistas. “O valor
médio é, na verdade, uma referencia para a gente. É de se esperar esse valor.
Não necessariamente vai seguir esse valor”, aponta o professor de meteorologia
Carlos Augusto Morales, do IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Escorregamentos – o que são, porque acontecem, o que fazer
Escorregamento é a descida rápida de uma camada de
material superficial em uma encosta, por perda de estabilidade.
Também
chamado de deslizamento, sua
causa mais comum é a água, geralmente da chuva.
O
escorregamento ocorre porque o material fica mais pesado e mais frágil, perdendo
a aderência ao solo onde se apoia.
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais frágil e absorvente é o material (aterro mal feito, entulho, lixo).
O
risco de escorregamento é tanto maior quanto maior a quantidade de
chuva.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto menor for a aderência (ex.: aterro sobre
camada vegetal).
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais “contribuições” de
água tiver (vazamentos, lançamentos de esgoto, infiltração de fossas sanitárias,
deságüe de beirais, de áreas vizinhas, etc.)
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais desprotegido estiver o material (falta
de impermeabilizações, canaletas, drenos, etc.)
O material
do escorregamento pode ser solo natural, lixo, entulho, terra solta, etc..
O
escorregamento, quase sempre, ocorre de forma muito rápida – segundos,
minutos.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Importante:
O
escorregamento, algumas vezes, dá alguns sinais do seu
início: inclinação de árvores ou postes, trincas no solo, estalos,
degraus ao longo do terreno (degraus de abatimento). Na dúvida, contate a Defesa
Civil.
Onde cai
um raio é um lugar propício pra isso, onde provavelmente cairão outros. Por isso
colocamos para-raios no topo de edifícios, etc..
Da mesma forma, onde ocorre um
escorregamento, possivelmente ocorrerão outros. Em região onde se vê
“cicatrizes” de escorregamentos já ocorridos, é alta a probabilidade de novos
escorregamentos. Por isso em alguns desses lugares colocamos
“para-escorregamentos”, os muros de arrimo.
Mas, cuidado: instalar um para-raio mal
feito pode ser pior que não instalar nada. O mesmo vale para um para-quedas,
para um “para-escorregamento” (muro de arrimo), etc.. Um bom muro de arrimo
precisa de fundações e estrutura bem dimensionadas, drenos, etc..
Reforçando:
A causa mais comum dos
escorregamentos é a água, geralmente da chuva.
Em São Bernardo do Campo, os escorregamentos
ocorrem geralmente quando o total
de chuva em menos de 3 dias (72h) atinge 80mm (= 8 cm) ou mais.
Leia o artigo Chuva x Escorregamentos.
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