É difícil saber ao certo qual a profissão mais perigosa. Existem muitos trabalhos em que há risco de se machucar fisicamente ou psicologicamente. O removedor de explosivos, por exemplo, precisa de cuidado para desarmar bombas. Se algo der errado, ele pode morrer.
Policiais e militares também colocam a vida em perigo. Precisam de bom preparo físico e coragem, assim como os bombeiros, que enfrentam o fogo para salvar pessoas.
Policiais e militares também colocam a vida em perigo. Precisam de bom preparo físico e coragem, assim como os bombeiros, que enfrentam o fogo para salvar pessoas.
O dublê é outro profissional que não tem moleza ao substituir atores em cenas arriscadas. Pode se ferir gravemente e até morrer durante as gravações.
Há profissões que parecem simples, mas podem causar danos à saúde do trabalhador. É o caso do agricultor, que usa veículos e máquinas pesadas e vive em contato com produtos tóxicos. Assim, corre risco de intoxicação, atropelamento e lesões graves. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 170 mil profissionais do campo morrem anualmente no mundo.
O mineiro também trabalha com substâncias que podem provocar doenças, como a silicose (ataca os pulmões), que atinge cerca de quatro em cada dez profissionais. Além disso, são comuns casos de desmoronamentos das minas, como aconteceu no Chile, em 2010. Na ocasião, 33 mineiros ficaram soterrados a 700 metros de profundidade por 17 dias. Todo ano, pelo menos 12 mil mineiros morrem em acidentes desse tipo.
Outras atividades perigosas pertencem às áreas da construção civil, marmoraria e serralheria. São comuns quedas, esmagamentos e exposição a substâncias químicas. Para evitar ferimentos é importante usar equipamentos de segurança e sempre estar atento durante o trabalho.
Consultoria de Mariana Raphael, docente do curso Técnico em Segurança do Trabalho do Senac Santo André.
Trabalho infantil ainda existe
Apesar de o trabalho infantil ser proibido, mais de 3 milhões de crianças no mundo colocam a vida em risco para colaborar com o sustento da família, segundo a Organização Mundial do Trabalho. A maior parte atua na agricultura, indústria, construção civil, comércio ou faz serviços domésticos. Ocupam funções consideradas perigosas até mesmo para os adultos.
Na infância há ainda mais riscos de se machucar porque as crianças não percebem alguns perigos. Em casos de acidentes, geralmente não sabem como reagir. Além disso, aguentam menos o calor, barulho e produtos químicos.
No Brasil, crianças que trabalham na agricultura são as que mais se machucam ou ficam doentes. Também costumam se ferir com frequência nas áreas industrial e da construção civil, de acordo com o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Anualmente, 22 mil morrem em acidentes de trabalho no País.
Acredita-se que a exploração infantil exista desde a Antiguidade. No século 19, os pais acreditavam que o emprego afastava os filhos de coisas erradas. No entanto, as condições eram muito ruins. Em geral, trabalhavam em ambientes sujos e escuros até 18 horas por dia. Às vezes, não tinham intervalo para se alimentar. Era comum se ferirem gravemente.
Saiba mais
Todo ano, 355 mil pessoas morrem em acidentes de trabalho; metade é de agricultores, segundo a Organização Internacional do Trabalho.
No Brasil, a idade mínima para atuar em profissões que podem causar danos à saúde é 18 anos. Já trabalhos subterrâneos e em minas são permitidos após os 21 anos.
Diego Ferreira da Conceição 10 anos, de Santo André, acredita que, no mundo da ficção, ser super-herói é trabalho divertido. No entanto, precisa de muito treino e atenção para não se machucar durante missões complicadas. “Pode ser perigoso se o vilão for muito forte”, afirma o garoto, que é fã do Homem de Ferro. Na vida real, porém, há profissionais que correm riscos parecidos. Na opinião do menino, o policial é quem mais enfrenta perigos. “Pode ser atingido por um tiro. Tem de usar colete sempre.” Diego admira os trabalhadores que arriscam a própria vida para salvar pessoas.
Há profissões que parecem simples, mas podem causar danos à saúde do trabalhador. É o caso do agricultor, que usa veículos e máquinas pesadas e vive em contato com produtos tóxicos. Assim, corre risco de intoxicação, atropelamento e lesões graves. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 170 mil profissionais do campo morrem anualmente no mundo.
O mineiro também trabalha com substâncias que podem provocar doenças, como a silicose (ataca os pulmões), que atinge cerca de quatro em cada dez profissionais. Além disso, são comuns casos de desmoronamentos das minas, como aconteceu no Chile, em 2010. Na ocasião, 33 mineiros ficaram soterrados a 700 metros de profundidade por 17 dias. Todo ano, pelo menos 12 mil mineiros morrem em acidentes desse tipo.
Outras atividades perigosas pertencem às áreas da construção civil, marmoraria e serralheria. São comuns quedas, esmagamentos e exposição a substâncias químicas. Para evitar ferimentos é importante usar equipamentos de segurança e sempre estar atento durante o trabalho.
Consultoria de Mariana Raphael, docente do curso Técnico em Segurança do Trabalho do Senac Santo André.
Trabalho infantil ainda existe
Apesar de o trabalho infantil ser proibido, mais de 3 milhões de crianças no mundo colocam a vida em risco para colaborar com o sustento da família, segundo a Organização Mundial do Trabalho. A maior parte atua na agricultura, indústria, construção civil, comércio ou faz serviços domésticos. Ocupam funções consideradas perigosas até mesmo para os adultos.
Na infância há ainda mais riscos de se machucar porque as crianças não percebem alguns perigos. Em casos de acidentes, geralmente não sabem como reagir. Além disso, aguentam menos o calor, barulho e produtos químicos.
No Brasil, crianças que trabalham na agricultura são as que mais se machucam ou ficam doentes. Também costumam se ferir com frequência nas áreas industrial e da construção civil, de acordo com o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Anualmente, 22 mil morrem em acidentes de trabalho no País.
Acredita-se que a exploração infantil exista desde a Antiguidade. No século 19, os pais acreditavam que o emprego afastava os filhos de coisas erradas. No entanto, as condições eram muito ruins. Em geral, trabalhavam em ambientes sujos e escuros até 18 horas por dia. Às vezes, não tinham intervalo para se alimentar. Era comum se ferirem gravemente.
Saiba mais
Todo ano, 355 mil pessoas morrem em acidentes de trabalho; metade é de agricultores, segundo a Organização Internacional do Trabalho.
No Brasil, a idade mínima para atuar em profissões que podem causar danos à saúde é 18 anos. Já trabalhos subterrâneos e em minas são permitidos após os 21 anos.
Diego Ferreira da Conceição 10 anos, de Santo André, acredita que, no mundo da ficção, ser super-herói é trabalho divertido. No entanto, precisa de muito treino e atenção para não se machucar durante missões complicadas. “Pode ser perigoso se o vilão for muito forte”, afirma o garoto, que é fã do Homem de Ferro. Na vida real, porém, há profissionais que correm riscos parecidos. Na opinião do menino, o policial é quem mais enfrenta perigos. “Pode ser atingido por um tiro. Tem de usar colete sempre.” Diego admira os trabalhadores que arriscam a própria vida para salvar pessoas.
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