FONTE Diário do Grande ABC
Muitas pessoas ainda caçam animais principalmente para ganhar dinheiro com a venda de partes do corpo, como pele, chifres, presas e carne. Só neste ano, 515 rinocerontes foram mortos na África do Sul. O quilo do chifre do bicho chega a custar R$ 120 mil. É transformado em pó e usado como tipo de remédio na Ásia.
As presas de marfim também tornam o elefante alvo comum de caçadores. Custam cerca de R$ 4.000. Já das focas, retiram principalmente a pele (que vira roupas caras), carne e gordura. Os caçadores costumam agir no período em que as fêmeas grávidas saem do mar para ter os filhotes.
No Brasil, é comum a caça de pacas, pois sua carne é considerada saborosa; o quilo chega a valer R$ 270. A capivara e o cateto (tipo de porco-do-mato) também morrem por isso.
Há casos em que os animais silvestres – como papagaio, arara e jabuti – são capturados e vendidos ilegalmente para servirem como bichos de estimação. Cerca de 90% desses animais morrem logo após saírem do habitat natural, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Seja qual for o motivo, a caça é problema sério, pois coloca em risco a sobrevivência das espécies. Hoje, 627 animais da fauna brasileira estão ameaçados de extinção e podem desaparecer rapidamente se o homem continuar a matá-los. Isso causa desequilíbrio na natureza, pois cada bicho tem sua função no ambiente.
Desde 1998 uma lei proíbe a caça de animais silvestres (nativos). Quem comete o crime pode ser preso ou multado, de acordo com a espécie que capturou, quantidade, local e época.
Destruição do habitat também causa extinção de animais
A caça colabora com o desaparecimento de espécies. No entanto, a destruição do habitat é a principal causa da extinção de alguns animais. Quando o homem queima e desmata florestas, o bicho fica sem ter onde morar. Os que fogem nem sempre sobrevivem, já que é mais difícil achar alimento. Além disso, podem se tornar presas fáceis.
Existem espécies que ainda não foram descobertas e que, por causa do problema, nunca serão conhecidas.
Tudo poderia ser diferente se as pessoas respeitassem a Declaração Universal do Direito dos Animais, aprovada pela Unesco em 15 de outubro de 1978. Diz que matar um animal sem necessidade é crime contra a vida. Defende ainda que toda espécie precisa de cuidado, atenção e proteção, sendo que os selvagens têm direito de viver livre em seu ambiente natural.
O documento fala que nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem, como às vezes acontece em apresentações circenses, rodeios e parques.
Na Tailândia, há lei que proíbe fotografar turistas com animais ameaçados em troca de dinheiro. Mas, recentemente, a cantora Rihanna publicou foto com um lóri, primata tailandês que corre risco de extinção. A imagem causou polêmica e resultou na prisão de dois homens.
Saiba mais
Quem souber da venda de animal silvestre sem autorização do Ibama pode denunciar pelo 0800-61-8080.
O Dia Mundial do Animal é celebrado em 4 de outubro desde 1930. A data foi escolhida no Congresso de Proteção Animal, realizado na Áustria. Faz homenagem a São Francisco de Assis, santo protetor dos animais.
Layz de Cássia Rodrigues, 11 anos, é apaixonada por animais e não entende por que a caça ainda existe. “Todos sabem que muitas espécies estão entrando em extinção e podem desaparecer.” A garota descobriu que há homens que matam elefantes somente para vender as presas de marfim, usadas na fabricação de joias e outros objetos. “Deviam deixá-los em paz.”
Consultoria de Guilherme Betiollo, coordenador de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
As presas de marfim também tornam o elefante alvo comum de caçadores. Custam cerca de R$ 4.000. Já das focas, retiram principalmente a pele (que vira roupas caras), carne e gordura. Os caçadores costumam agir no período em que as fêmeas grávidas saem do mar para ter os filhotes.
No Brasil, é comum a caça de pacas, pois sua carne é considerada saborosa; o quilo chega a valer R$ 270. A capivara e o cateto (tipo de porco-do-mato) também morrem por isso.
Há casos em que os animais silvestres – como papagaio, arara e jabuti – são capturados e vendidos ilegalmente para servirem como bichos de estimação. Cerca de 90% desses animais morrem logo após saírem do habitat natural, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Seja qual for o motivo, a caça é problema sério, pois coloca em risco a sobrevivência das espécies. Hoje, 627 animais da fauna brasileira estão ameaçados de extinção e podem desaparecer rapidamente se o homem continuar a matá-los. Isso causa desequilíbrio na natureza, pois cada bicho tem sua função no ambiente.
Desde 1998 uma lei proíbe a caça de animais silvestres (nativos). Quem comete o crime pode ser preso ou multado, de acordo com a espécie que capturou, quantidade, local e época.
Destruição do habitat também causa extinção de animais
A caça colabora com o desaparecimento de espécies. No entanto, a destruição do habitat é a principal causa da extinção de alguns animais. Quando o homem queima e desmata florestas, o bicho fica sem ter onde morar. Os que fogem nem sempre sobrevivem, já que é mais difícil achar alimento. Além disso, podem se tornar presas fáceis.
Existem espécies que ainda não foram descobertas e que, por causa do problema, nunca serão conhecidas.
Tudo poderia ser diferente se as pessoas respeitassem a Declaração Universal do Direito dos Animais, aprovada pela Unesco em 15 de outubro de 1978. Diz que matar um animal sem necessidade é crime contra a vida. Defende ainda que toda espécie precisa de cuidado, atenção e proteção, sendo que os selvagens têm direito de viver livre em seu ambiente natural.
O documento fala que nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem, como às vezes acontece em apresentações circenses, rodeios e parques.
Na Tailândia, há lei que proíbe fotografar turistas com animais ameaçados em troca de dinheiro. Mas, recentemente, a cantora Rihanna publicou foto com um lóri, primata tailandês que corre risco de extinção. A imagem causou polêmica e resultou na prisão de dois homens.
Saiba mais
Quem souber da venda de animal silvestre sem autorização do Ibama pode denunciar pelo 0800-61-8080.
O Dia Mundial do Animal é celebrado em 4 de outubro desde 1930. A data foi escolhida no Congresso de Proteção Animal, realizado na Áustria. Faz homenagem a São Francisco de Assis, santo protetor dos animais.
Layz de Cássia Rodrigues, 11 anos, é apaixonada por animais e não entende por que a caça ainda existe. “Todos sabem que muitas espécies estão entrando em extinção e podem desaparecer.” A garota descobriu que há homens que matam elefantes somente para vender as presas de marfim, usadas na fabricação de joias e outros objetos. “Deviam deixá-los em paz.”
Consultoria de Guilherme Betiollo, coordenador de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
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