Este vídeo, elaborado pelo IPT, traz
informações relevantes para identificação de riscos e prevenção de acidentes em
áreas de riscos.
Dúvidas, Comentários, Sugestões,
Críticas, Informação, Colaboração:
Mudanças nas grandes cidades interferem na previsão de chuvas
Nessa época do ano, muitas regiões do Brasil sofrem com o clima, e é comum ouvir que está chovendo acima da média. Mesmo no Jornal Nacional, você já viu algumas dessas estatísticas. O repórter Fabio Turci explica como são feitos estes cálculos.
Espera-se, sempre, que a chuva seja fiel à própria história, que chova a
média do que costuma chover, segundo os cálculos dos meteorologistas. “O valor
médio é, na verdade, uma referencia para a gente. É de se esperar esse valor.
Não necessariamente vai seguir esse valor”, aponta o professor de meteorologia
Carlos Augusto Morales, do IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Escorregamentos – o que são, porque acontecem, o que fazer
Escorregamento é a descida rápida de uma camada de
material superficial em uma encosta, por perda de estabilidade.
Também
chamado de deslizamento, sua
causa mais comum é a água, geralmente da chuva.
O
escorregamento ocorre porque o material fica mais pesado e mais frágil, perdendo
a aderência ao solo onde se apoia.
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais frágil e absorvente é o material (aterro mal feito, entulho, lixo).
O
risco de escorregamento é tanto maior quanto maior a quantidade de
chuva.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto menor for a aderência (ex.: aterro sobre
camada vegetal).
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais “contribuições” de
água tiver (vazamentos, lançamentos de esgoto, infiltração de fossas sanitárias,
deságüe de beirais, de áreas vizinhas, etc.)
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais desprotegido estiver o material (falta
de impermeabilizações, canaletas, drenos, etc.)
O material
do escorregamento pode ser solo natural, lixo, entulho, terra solta, etc..
O
escorregamento, quase sempre, ocorre de forma muito rápida – segundos,
minutos.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Importante:
O
escorregamento, algumas vezes, dá alguns sinais do seu
início: inclinação de árvores ou postes, trincas no solo, estalos,
degraus ao longo do terreno (degraus de abatimento). Na dúvida, contate a Defesa
Civil.
Onde cai
um raio é um lugar propício pra isso, onde provavelmente cairão outros. Por isso
colocamos para-raios no topo de edifícios, etc..
Da mesma forma, onde ocorre um
escorregamento, possivelmente ocorrerão outros. Em região onde se vê
“cicatrizes” de escorregamentos já ocorridos, é alta a probabilidade de novos
escorregamentos. Por isso em alguns desses lugares colocamos
“para-escorregamentos”, os muros de arrimo.
Mas, cuidado: instalar um para-raio mal
feito pode ser pior que não instalar nada. O mesmo vale para um para-quedas,
para um “para-escorregamento” (muro de arrimo), etc.. Um bom muro de arrimo
precisa de fundações e estrutura bem dimensionadas, drenos, etc..
Reforçando:
A causa mais comum dos
escorregamentos é a água, geralmente da chuva.
Em São Bernardo do Campo, os escorregamentos
ocorrem geralmente quando o total
de chuva em menos de 3 dias (72h) atinge 80mm (= 8 cm) ou mais.
Leia o artigo Chuva x Escorregamentos.
para prevenção
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Um raio não
cai duas vezes no mesmo lugar!? Tente achar uma árvore alta isolada no topo de
um morro...
Reforçando:
Este vídeo, elaborado pelo IPT, traz
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áreas de riscos.
Dúvidas, Comentários, Sugestões,
Críticas, Informação, Colaboração:
Mudanças nas grandes cidades interferem na previsão de chuvas
Nessa época do ano, muitas regiões do Brasil sofrem com o clima, e é comum ouvir que está chovendo acima da média. Mesmo no Jornal Nacional, você já viu algumas dessas estatísticas. O repórter Fabio Turci explica como são feitos estes cálculos.
Espera-se, sempre, que a chuva seja fiel à própria história, que chova a
média do que costuma chover, segundo os cálculos dos meteorologistas. “O valor
médio é, na verdade, uma referencia para a gente. É de se esperar esse valor.
Não necessariamente vai seguir esse valor”, aponta o professor de meteorologia
Carlos Augusto Morales, do IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Escorregamentos – o que são, porque acontecem, o que fazer
Escorregamento é a descida rápida de uma camada de
material superficial em uma encosta, por perda de estabilidade.
Também
chamado de deslizamento, sua
causa mais comum é a água, geralmente da chuva.
O
escorregamento ocorre porque o material fica mais pesado e mais frágil, perdendo
a aderência ao solo onde se apoia.
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais frágil e absorvente é o material (aterro mal feito, entulho, lixo).
O
risco de escorregamento é tanto maior quanto maior a quantidade de
chuva.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto menor for a aderência (ex.: aterro sobre
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O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais “contribuições” de
água tiver (vazamentos, lançamentos de esgoto, infiltração de fossas sanitárias,
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O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais desprotegido estiver o material (falta
de impermeabilizações, canaletas, drenos, etc.)
O material
do escorregamento pode ser solo natural, lixo, entulho, terra solta, etc..
O
escorregamento, quase sempre, ocorre de forma muito rápida – segundos,
minutos.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Importante:
O
escorregamento, algumas vezes, dá alguns sinais do seu
início: inclinação de árvores ou postes, trincas no solo, estalos,
degraus ao longo do terreno (degraus de abatimento). Na dúvida, contate a Defesa
Civil.
Onde cai
um raio é um lugar propício pra isso, onde provavelmente cairão outros. Por isso
colocamos para-raios no topo de edifícios, etc..
Da mesma forma, onde ocorre um
escorregamento, possivelmente ocorrerão outros. Em região onde se vê
“cicatrizes” de escorregamentos já ocorridos, é alta a probabilidade de novos
escorregamentos. Por isso em alguns desses lugares colocamos
“para-escorregamentos”, os muros de arrimo.
Mas, cuidado: instalar um para-raio mal
feito pode ser pior que não instalar nada. O mesmo vale para um para-quedas,
para um “para-escorregamento” (muro de arrimo), etc.. Um bom muro de arrimo
precisa de fundações e estrutura bem dimensionadas, drenos, etc..
Reforçando:
A causa mais comum dos
escorregamentos é a água, geralmente da chuva.
Em São Bernardo do Campo, os escorregamentos
ocorrem geralmente quando o total
de chuva em menos de 3 dias (72h) atinge 80mm (= 8 cm) ou mais.
Leia o artigo Chuva x Escorregamentos.
para prevenção
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Um raio não
cai duas vezes no mesmo lugar!? Tente achar uma árvore alta isolada no topo de
um morro...
Reforçando:
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áreas de riscos.
Dúvidas, Comentários, Sugestões,
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Mudanças nas grandes cidades interferem na previsão de chuvas
Nessa época do ano, muitas regiões do Brasil sofrem com o clima, e é comum ouvir que está chovendo acima da média. Mesmo no Jornal Nacional, você já viu algumas dessas estatísticas. O repórter Fabio Turci explica como são feitos estes cálculos.
Espera-se, sempre, que a chuva seja fiel à própria história, que chova a
média do que costuma chover, segundo os cálculos dos meteorologistas. “O valor
médio é, na verdade, uma referencia para a gente. É de se esperar esse valor.
Não necessariamente vai seguir esse valor”, aponta o professor de meteorologia
Carlos Augusto Morales, do IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Escorregamentos – o que são, porque acontecem, o que fazer
Escorregamento é a descida rápida de uma camada de
material superficial em uma encosta, por perda de estabilidade.
Também
chamado de deslizamento, sua
causa mais comum é a água, geralmente da chuva.
O
escorregamento ocorre porque o material fica mais pesado e mais frágil, perdendo
a aderência ao solo onde se apoia.
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais frágil e absorvente é o material (aterro mal feito, entulho, lixo).
O
risco de escorregamento é tanto maior quanto maior a quantidade de
chuva.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto menor for a aderência (ex.: aterro sobre
camada vegetal).
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais “contribuições” de
água tiver (vazamentos, lançamentos de esgoto, infiltração de fossas sanitárias,
deságüe de beirais, de áreas vizinhas, etc.)
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais desprotegido estiver o material (falta
de impermeabilizações, canaletas, drenos, etc.)
O material
do escorregamento pode ser solo natural, lixo, entulho, terra solta, etc..
O
escorregamento, quase sempre, ocorre de forma muito rápida – segundos,
minutos.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Importante:
O
escorregamento, algumas vezes, dá alguns sinais do seu
início: inclinação de árvores ou postes, trincas no solo, estalos,
degraus ao longo do terreno (degraus de abatimento). Na dúvida, contate a Defesa
Civil.
Onde cai
um raio é um lugar propício pra isso, onde provavelmente cairão outros. Por isso
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Da mesma forma, onde ocorre um
escorregamento, possivelmente ocorrerão outros. Em região onde se vê
“cicatrizes” de escorregamentos já ocorridos, é alta a probabilidade de novos
escorregamentos. Por isso em alguns desses lugares colocamos
“para-escorregamentos”, os muros de arrimo.
Mas, cuidado: instalar um para-raio mal
feito pode ser pior que não instalar nada. O mesmo vale para um para-quedas,
para um “para-escorregamento” (muro de arrimo), etc.. Um bom muro de arrimo
precisa de fundações e estrutura bem dimensionadas, drenos, etc..
Reforçando:
A causa mais comum dos
escorregamentos é a água, geralmente da chuva.
Em São Bernardo do Campo, os escorregamentos
ocorrem geralmente quando o total
de chuva em menos de 3 dias (72h) atinge 80mm (= 8 cm) ou mais.
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para prevenção
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Um raio não
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Nessa época do ano, muitas regiões do Brasil sofrem com o clima, e é comum ouvir que está chovendo acima da média. Mesmo no Jornal Nacional, você já viu algumas dessas estatísticas. O repórter Fabio Turci explica como são feitos estes cálculos.
Espera-se, sempre, que a chuva seja fiel à própria história, que chova a
média do que costuma chover, segundo os cálculos dos meteorologistas. “O valor
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Não necessariamente vai seguir esse valor”, aponta o professor de meteorologia
Carlos Augusto Morales, do IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Os valores são medidos em equipamentos elementares: o pluviógrafo e o pluviômetro. O técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP, mostra a simulação de uma chuva. Cada milímetro de chuva é o mesmo que um litro em um espaço de um metro quadrado. Uma chuva de 40 milímetros, por exemplo, mal cobriria os pés, mas em quadradinho. Não em uma cidade.
“A água tende a se acumular nas regiões mais baixas, que é uma lei da natureza. Assim, você consegue juntar milhares de litros nas baixadas. É o que causa as tristes enchentes”, aponta o técnico em meteorologia Mário Festa, do IAG-USP.
Pelo Brasil afora, várias universidades, a Força Aérea Brasileira e o Instituto Nacional de Meteorologia medem a chuva, e fazem isso há décadas. Na USP, por exemplo, o arquivo tem registros desde 1933. Quando se fala em quantidade esperada de chuva, média de chuva, o cálculo leva em conta anotações que vêm desde aquela época.
No mês de janeiro, a média de chuva é de 230 milímetros, mas, se o cálculo for feito só nos últimos 20 anos, a média sobe pra 285 milímetros. Em janeiro do ano passado, choveu mais de 400 milímetros.
São Paulo, assim como outras grandes cidades do Brasil, mudou muito nas últimas décadas. A poluição aumentou, áreas verdes sumiram, e tudo isso interfere no clima, sem falar nos fenômenos que acontecem na atmosfera e, a cada ano, provocam mais chuva em lugares diferentes.
“A tendência natural que a gente vem observando é que as chuvas estão ficando mais intensas e mais frequentes. Então, a gente tem que começar a mudar o nosso comportamento e se adequar a essa nova realidade”, aponta o professor de meteorologia Carlos Augusto Morales, da IAG-USP.
Escorregamentos – o que são, porque acontecem, o que fazer
Escorregamento é a descida rápida de uma camada de
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Também
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causa mais comum é a água, geralmente da chuva.
O
escorregamento ocorre porque o material fica mais pesado e mais frágil, perdendo
a aderência ao solo onde se apoia.
O risco de escorregamento é tanto maior quanto mais inclinada é a encosta.
O risco de
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O
risco de escorregamento é tanto maior quanto maior a quantidade de
chuva.
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto menor for a aderência (ex.: aterro sobre
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O risco de
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deságüe de beirais, de áreas vizinhas, etc.)
O risco de
escorregamento é tanto maior quanto mais desprotegido estiver o material (falta
de impermeabilizações, canaletas, drenos, etc.)
O material
do escorregamento pode ser solo natural, lixo, entulho, terra solta, etc..
O
escorregamento, quase sempre, ocorre de forma muito rápida – segundos,
minutos.
Escorregamentos são preocupantes porque ferem e matam pessoas, principalmente crianças e idosos.
No Brasil, só neste ano já morreram mais de 1500 pessoas, vítimas de escorregamentos.
Importante:
O
escorregamento, algumas vezes, dá alguns sinais do seu
início: inclinação de árvores ou postes, trincas no solo, estalos,
degraus ao longo do terreno (degraus de abatimento). Na dúvida, contate a Defesa
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Onde cai
um raio é um lugar propício pra isso, onde provavelmente cairão outros. Por isso
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Mas, cuidado: instalar um para-raio mal
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para um “para-escorregamento” (muro de arrimo), etc.. Um bom muro de arrimo
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Reforçando:
A causa mais comum dos
escorregamentos é a água, geralmente da chuva.
Em São Bernardo do Campo, os escorregamentos
ocorrem geralmente quando o total
de chuva em menos de 3 dias (72h) atinge 80mm (= 8 cm) ou mais.
Leia o artigo Chuva x Escorregamentos.
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