sábado, 7 de setembro de 2013


Consórcio paga R$ 2 mi a projeto dos corredores     

             
  Diário do Grande ABC
O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC abriu licitação que visa contratar empresa de engenharia para elaborar projetos básicos de corredores exclusivos de transporte coletivo, baseados no anúncio da presidente Dilma Rousseff (PT), em agosto. Na ocasião, em pronunciamento no Paço de São Bernardo, a chefe da Nação divulgou investimento de R$ 793 milhões em Mobilidade Urbana. A estimativa da entidade é despender aproximadamente R$ 2 milhões com o termo.

Com previsão de abertura das propostas no dia 8 de outubro, o edital foi publicado ontem dentro da modalidade menor preço global. O certame serve para requalificar o projeto enviado a Brasília. O aporte federal, via PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), é aguardado para impulsionar a implementação de quatro corredores de ônibus, que, na totalidade, cortam os sete municípios da região. As intervenções viárias se referem à construção de 49,2 quilômetros de espaços preferenciais.
A contratação está condicionada ao Plano de Mobilidade, apresentado pelo Consórcio, que elencou a lista de prioridades para receber recursos da União. O diretor de programas e projetos da entidade, Hamilton Lacerda (PT), afirmou que os “projetos custam caro”, mas estão mensurados dentro da tabela do Ministério das Cidades, comandado por Agnaldo Ribeiro, presente no ato político regional. “São 16 eixos no total, porém quatro foram escolhidos como prioritários”, analisou o petista.
Os quatro corredores, que vão consumir R$ 787,8 milhões do governo federal, são Guido Aliberti/Lauro Gomes/Taióca (que passará por Santo André, São Bernardo e São Caetano), com R$ 162,5 milhões; Sudeste (Santo André, São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), com R$ 137,8 milhões; Leste-Oeste (Diadema e São Bernardo), de R$ 181,2 milhões; e Alvarenga/Robert Kennedy/Couros (Diadema e São Bernardo), com investimento de R$ 306,3 milhões.
Outros R$ 5,2 milhões servirão para elaboração de projetos futuros, como a instalação de Centro de Controle Operacional. Não há prazo para finalização das obras.
Parte da verba federal será inserida em propostas que renderão investimentos futuros de R$ 1,1 bilhão. Segundo Hamilton, o aporte vai viabilizar algumas obras que fazem parte do eixo e também para pagar parte da contrapartida com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

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