terça-feira, 26 de maio de 2015





Diferença de preços entre remédios chega a 977% em São Paulo, diz Procon

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Do UOL, em São Paulo
O preço de medicamentos em São Paulo chega a variar até 976% em diferentes farmácias, seugndo uma pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP em 15 drogarias.
Entre os medicamentos genéricos, a maior diferença encontrada foi de 976,7% no Paracetamol, 200 mg/ml, gotas 15 ml. 
O custo variou entre R$ 0,90 e R$ 9,69. O preço médio do medicamento é de R$ 3,83. 
Entre os medicamentos de referência, a maior variação foi de 296% na Amoxicilina, 500 mg, 21 cápsulas, da Glaxosmithkline. 
Em um estabelecimento ele custava R$ 15,48 e chegou a ser encontrado por R$ 61,31. O preço médio do medicamento é de R$ 45,49.
Foram pesquisados 68 medicamentos, sendo 34 de referência e 34 genéricos. 
No geral, o preço médio dos medicamentos genéricos é 57,7% menor do que o preço médio dos medicamentos de referência.

No interior, maior diferença é de 767%

Entre as cidades do interior, a maior diferença encontrada foi de 767%, no medicamento genérico Dipirona Sódica, 500 mg/ml, gotas 10 ml, na cidade de Ribeirão Preto. Em um estabelecimento ele custava R$ 1,10 e, em outro, R$ 9,54.
Entre os medicamentos de referência, a maior variação foi em Caçapava. O Nisulid (Nimesulida), 100 mg, 12 comprimidos, da Aché, apresentou variação de 331,45%. O custo variou entre R$ 7,60 e R$ 32,79.
A média dos preços dos genéricos em comparação com os de referência teve a maior diferença registrada em Santos (60,56%). A menor diferença foi encontrada em São José do Rio Preto (46,54%).
A pesquisa foi realizada em maio, em 90 farmácias e drogarias de 11 cidades do interior paulista: Caçapava, Campinas, Guarujá, Jundiaí, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Vicente e Sorocaba.
Os levantamentos completos do Procon podem ser acessados no site da entidade, clicando em http://zip.net/bvrkMK (URL encurtada).

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Conheça alguns mitos e verdades sobre os remédios15 fotos

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As pessoas se automedicam achando que têm conhecimento suficiente. VERDADE: automedicação significa tomar remédios por conta própria, sem orientação de um profissional especializado. Apesar de ser claramente uma atitude pouco sábia, é extremamente comum. "Vários fatores podem levar a isso. Talvez dois sejam os principais: o fácil e enganoso acesso a informações e a praticidade da conduta", acredita o psiquiatra e professor da Unifesp Moacyr Alexandro Rosa, diretor do Ipan (Instituto de Pesquisas Avançadas em Neuroestimulação). A internet, a televisão e outros meios de comunicação têm um papel importante para informar sobre como cuidar da saúde, mostrando notícias sobre novidades e avanços na medicina. "Contudo, não podem de forma alguma servir para um autodiagnóstico e muito menos a automedicação. Consultar um médico pode ser trabalhoso, tomar tempo e dinheiro. Muitas vezes não se consegue uma consulta rápida; em outras, o doutor pede exames que demoram para dar um resultado. Com isso, a terapia é lenta e 'adeus' àquela sonhada solução rápida. Não importa, nenhuma dessas dificuldades justificam a automedicação" Leia mais Thinkstock/Arte UOL

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