Aneel aprova indicador de qualidade que pode reduzir reajuste em conta de luz
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou há pouco a criação de um indicador que punirá as distribuidoras que deixarem de fazer investimentos e piorarem a qualidade do serviço prestado
08 de novembro de 2011 | 20h 49
Karla Mendes, da Agência Estado
BRASÍLIA -
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou há pouco a criação de um indicador que punirá as distribuidoras que deixarem de fazer investimentos e piorarem a qualidade do serviço prestado, conforme antecipou a Agência Estado em 17 de outubro.
Funcionará da seguinte forma: as distribuidoras que extrapolarem os limites de duração e frequência de interrupções no fornecimento de energia elétrica fixados pela Aneel poderão ter queda de até um ponto porcentual nas receitas da chamada parcela B, que representa cerca de 30% da tarifa de energia elétrica e engloba custos operacionais, a remuneração dos ativos da empresa e outras receitas, como as oriundas de aluguel de postes, por exemplo.
O efeito para o consumidor será o reajuste da tarifa até 0,3 ponto porcentual menor. Assim, uma distribuidora que piorou a qualidade do serviço e teria reajuste de 2%, terá direito apenas a 1,7%, conforme a aplicação desse novo indicador. Para os investidores da empresa, porém, o efeito é dez vezes maior, pois representaria uma queda de 3 pontos percentuais na remuneração do acionista. "A Aneel não pode ser inerte diante da piora da qualidade (do serviço) verificadas", ressaltou Julião Coelho, relator da matéria.
Para o diretor André Pepitone, a criação desse indicador, denominado Xq, é a maior inovação aprovada no terceiro ciclo de revisão tarifária. "É o que voto com maior entusiasmo. Tínhamos essa preocupação de atrelar tarifa e qualidade desde o primeiro ciclo e agora nos conseguimos avançar de uma forma exitosa", ressaltou. Fonte. Agencia Estado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou há pouco a criação de um indicador que punirá as distribuidoras que deixarem de fazer investimentos e piorarem a qualidade do serviço prestado, conforme antecipou a Agência Estado em 17 de outubro.
Funcionará da seguinte forma: as distribuidoras que extrapolarem os limites de duração e frequência de interrupções no fornecimento de energia elétrica fixados pela Aneel poderão ter queda de até um ponto porcentual nas receitas da chamada parcela B, que representa cerca de 30% da tarifa de energia elétrica e engloba custos operacionais, a remuneração dos ativos da empresa e outras receitas, como as oriundas de aluguel de postes, por exemplo.
O efeito para o consumidor será o reajuste da tarifa até 0,3 ponto porcentual menor. Assim, uma distribuidora que piorou a qualidade do serviço e teria reajuste de 2%, terá direito apenas a 1,7%, conforme a aplicação desse novo indicador. Para os investidores da empresa, porém, o efeito é dez vezes maior, pois representaria uma queda de 3 pontos percentuais na remuneração do acionista. "A Aneel não pode ser inerte diante da piora da qualidade (do serviço) verificadas", ressaltou Julião Coelho, relator da matéria.
Para o diretor André Pepitone, a criação desse indicador, denominado Xq, é a maior inovação aprovada no terceiro ciclo de revisão tarifária. "É o que voto com maior entusiasmo. Tínhamos essa preocupação de atrelar tarifa e qualidade desde o primeiro ciclo e agora nos conseguimos avançar de uma forma exitosa", ressaltou. Fonte. Agencia Estado
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