Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Hospital Leonor Mendes de Barros, em Campos do Jordão, especializado no tratamento de tuberculose, mostra que todos os pacientes entrevistados tinham histórico de consumo de crack.
A pesquisa por amostragem foi feita com 30 dos cem pacientes internados, que responderam a um questionário sobre hábitos e sintomas ligados ao uso da droga.
De acordo com o coordenador de Saúde Mental da secretaria, Sérgio Tamai, o dependente químico da droga é mais suscetível à tuberculose porque se alimenta mal, tem hábitos pouco saudáveis, e mora em ambientes insalubres. Além disso, o paciente não dá continuidade ao tratamento, que precisa de regularidade porque envolve antibióticos.
Estudos apontam ainda que a fumaça do crack provoca lesões nos pulmões que aumentam o risco de infecções respiratórias agudas.
FLOHA.COM
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