Dia Mundial sem Tabaco: país tem dia de ações para conscientização
O Dia Mundial sem Tabaco foi instituído em 1987 pela Organização das Nações Unidas e se comemora no dia 31 de maio. Segundo a ONU, pelo menos 6 milhões de pessoas morrem todo ano, em decorrência do consumo contínuo do cigarro. A ideia da data é conscientizar sobre os perigos do uso do tabaco e as estratégias das companhias para seduzir os jovens a iniciar no tabagismo. Este ano, o tema da campanha é “A Interferência da Indústria do Tabaco”. As projeções dos órgãos internacionais dão conta de que, em 2030, serão oito milhões de mortes anuais em decorrência do tabagismo.
No Brasil, cerca de 18% da população fuma, segundo dados do Ministério da Saúde. Um estudo financiado pela Aliança de Controle ao Tabagismo (ACT) mostrou que, em 2011, gastou-se R$ 21 bilhões com o tratamento de doenças relacionadas ao fumo. Este valor equivale a 30% do orçamento do Ministério da Saúde e é 3,5 vezes maior do que foi arrecado pela Receita com produtos derivados ao tabaco no mesmo período.
O estudo demonstrou também que o tabagismo é responsável por 13% das mortes no país, num total de 130 mil óbitos anuais. Foram analisados dados provenientes de 15 doenças relacionadas. As quatro mais importantes são: doenças cardíacas, a doença pulmonar obstrutiva crônica, o câncer de pulmão e o acidente vascular cerebral.
Para o cardiologista do Vita Check-Up Center, Antonio Carlos Till, a conscientização dos males do tabagismo e a iniciativa do fumante são fundamentais para a eliminação do vício.
“Esses números mostram que é importante que o fumante se conscientize e procure ajuda. Há muitas formas de se livrar da dependência do tabagismo. Cessação abrupta, gradual, enfim, vários planos podem ser seguidos. Cabe ao fumante, que está realmente disposto a parar de fumar, encontrar a sua maneira, sabendo que ele dispõe de muitos recursos para ajudá-lo”, informou Till.
Brasília
Na capital brasileira, foi organizada pelas polícias Civil e Militar do Distrito Federal, com parceria de órgãos públicos, uma caminha no Parque da Cidade. Cerca de 100 mil pessoas participaram do evento, muitos munidos de cartazes e distribuindo panfletos informativos.
“O evento serve para chamar atenção das pessoas e mostrar o mal que ainda afeta uma parte significativa da população que é o tabagismo. Esse é um momento importante para que haja sensibilização das pessoas e para que os fumantes procurem tratamento e decidam largar o vício”, disse a coordenadora do Tratamento de Tabagismo da Polícia Militar, capitã Clênia.
De acordo com o médico e diretor da Policlínica da Polícia Civil, José Machado, a presença de ex-fumantes na caminhada foi um incentivo para quem quer abandonar o vício.
“Ver que outra pessoa conseguiu largar o tabagismo é uma forma de mostrar que qualquer um pode parar também, nossa meta é levar conhecimento e melhorar a qualidade de vida das pessoas.” Segundo ele, 14% da população de Brasília fumam. “O índice está muito alto, precisamos nos mobilizar e combater o fumo na nossa sociedade”, completou Machado.
A jornalista Flávia Freitas, de 41 anos, contou que a força de vontade foi determinante para deixar de fumar.
“A abstinência é muito difícil, as primeiras semanas foram complicadas, lembrava do cigarro toda hora. Para deixar o vício, fiz terapia em grupo, tive apoio psicológico, além de tomar remédios. Apesar de todos os recursos e caminhos que utilizei, a minha força de vontade foi o principal motivo para eu finalmente parar de fumar”, disse Flávia.
Segundo ela, a qualidade de vida sem consumir cigarro é muito melhor. “Fumei durante 28 anos, 40 cigarros por dia. Estou há três meses sem fumar e já me sinto bem melhor, a qualidade de vida muda muito. Voltei a sentir o verdadeiro gosto das comidas, o cheiro das coisas, minha respiração está mais longa, além de me sentir mais disposta”, contou.
São Paulo
Em São Paulo, foi organizado pela Secretaria de Saúde no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) uma ação que incluía testes e exames para fumantes poderem avaliar sua saúde. Além de fazer exames, também foram ministradas palestras e o Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod) esteve presente no local. A iniciativa também permitia aos tabagistas trocarem um maço de cigarros por uma fruta.
Segundo a coordenadora do Programa de Tabaco do Catrod, Ivone Charran, apenas 5% dos fumantes conseguem largar o cigarro sozinhos. Ela explica que, nos centros de referência, os fumantes têm acompanhamento integral, com médicos, nutricionistas e psicólogos.
“Por isso essas campanhas são tão importantes, porque impulsionam as pessoas a tomarem uma decisão”, observou.
No estado de São Paulo, vigora desde 2009 a Lei Antifumo, que proíbe o uso de tabaco em ambientes fechados. Uma pesquisa do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, feita em 2011, mostra que houve redução de 73% da concentração do monóxido de carbono nesses estabelecimentos. A medida repercutiu também na saúde dos trabalhadores desses locais. Foram pesquisados 600 trabalhadores, dentre os quais 49,2% tiveram a concentração de monóxido de carbono no organismo reduzida.
Com Agência Brasil
No Brasil, cerca de 18% da população fuma, segundo dados do Ministério da Saúde. Um estudo financiado pela Aliança de Controle ao Tabagismo (ACT) mostrou que, em 2011, gastou-se R$ 21 bilhões com o tratamento de doenças relacionadas ao fumo. Este valor equivale a 30% do orçamento do Ministério da Saúde e é 3,5 vezes maior do que foi arrecado pela Receita com produtos derivados ao tabaco no mesmo período.
O estudo demonstrou também que o tabagismo é responsável por 13% das mortes no país, num total de 130 mil óbitos anuais. Foram analisados dados provenientes de 15 doenças relacionadas. As quatro mais importantes são: doenças cardíacas, a doença pulmonar obstrutiva crônica, o câncer de pulmão e o acidente vascular cerebral.
Para o cardiologista do Vita Check-Up Center, Antonio Carlos Till, a conscientização dos males do tabagismo e a iniciativa do fumante são fundamentais para a eliminação do vício.
“Esses números mostram que é importante que o fumante se conscientize e procure ajuda. Há muitas formas de se livrar da dependência do tabagismo. Cessação abrupta, gradual, enfim, vários planos podem ser seguidos. Cabe ao fumante, que está realmente disposto a parar de fumar, encontrar a sua maneira, sabendo que ele dispõe de muitos recursos para ajudá-lo”, informou Till.
Brasília
Na capital brasileira, foi organizada pelas polícias Civil e Militar do Distrito Federal, com parceria de órgãos públicos, uma caminha no Parque da Cidade. Cerca de 100 mil pessoas participaram do evento, muitos munidos de cartazes e distribuindo panfletos informativos.
“O evento serve para chamar atenção das pessoas e mostrar o mal que ainda afeta uma parte significativa da população que é o tabagismo. Esse é um momento importante para que haja sensibilização das pessoas e para que os fumantes procurem tratamento e decidam largar o vício”, disse a coordenadora do Tratamento de Tabagismo da Polícia Militar, capitã Clênia.
De acordo com o médico e diretor da Policlínica da Polícia Civil, José Machado, a presença de ex-fumantes na caminhada foi um incentivo para quem quer abandonar o vício.
“Ver que outra pessoa conseguiu largar o tabagismo é uma forma de mostrar que qualquer um pode parar também, nossa meta é levar conhecimento e melhorar a qualidade de vida das pessoas.” Segundo ele, 14% da população de Brasília fumam. “O índice está muito alto, precisamos nos mobilizar e combater o fumo na nossa sociedade”, completou Machado.
A jornalista Flávia Freitas, de 41 anos, contou que a força de vontade foi determinante para deixar de fumar.
“A abstinência é muito difícil, as primeiras semanas foram complicadas, lembrava do cigarro toda hora. Para deixar o vício, fiz terapia em grupo, tive apoio psicológico, além de tomar remédios. Apesar de todos os recursos e caminhos que utilizei, a minha força de vontade foi o principal motivo para eu finalmente parar de fumar”, disse Flávia.
Segundo ela, a qualidade de vida sem consumir cigarro é muito melhor. “Fumei durante 28 anos, 40 cigarros por dia. Estou há três meses sem fumar e já me sinto bem melhor, a qualidade de vida muda muito. Voltei a sentir o verdadeiro gosto das comidas, o cheiro das coisas, minha respiração está mais longa, além de me sentir mais disposta”, contou.
São Paulo
Em São Paulo, foi organizado pela Secretaria de Saúde no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) uma ação que incluía testes e exames para fumantes poderem avaliar sua saúde. Além de fazer exames, também foram ministradas palestras e o Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod) esteve presente no local. A iniciativa também permitia aos tabagistas trocarem um maço de cigarros por uma fruta.
Segundo a coordenadora do Programa de Tabaco do Catrod, Ivone Charran, apenas 5% dos fumantes conseguem largar o cigarro sozinhos. Ela explica que, nos centros de referência, os fumantes têm acompanhamento integral, com médicos, nutricionistas e psicólogos.
“Por isso essas campanhas são tão importantes, porque impulsionam as pessoas a tomarem uma decisão”, observou.
No estado de São Paulo, vigora desde 2009 a Lei Antifumo, que proíbe o uso de tabaco em ambientes fechados. Uma pesquisa do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, feita em 2011, mostra que houve redução de 73% da concentração do monóxido de carbono nesses estabelecimentos. A medida repercutiu também na saúde dos trabalhadores desses locais. Foram pesquisados 600 trabalhadores, dentre os quais 49,2% tiveram a concentração de monóxido de carbono no organismo reduzida.
Com Agência Brasil