Polícia Federal investiga fraude em venda de biodiesel
A suspeita é que usinas tenham feito um acordo de preços apresentados e uma distribuição de cotas, de forma que todas vendessem para a estatal.
Segundo as investigações, a ANP (Agência Nacional do Petróleo), que organizou o leilão, foi avisada do acerto e, mesmo assim, homologou o resultado.
O caso ocorreu em novembro passado, num dos quatro leilões realizados todos os anos para compra de biocombustível. O procedimento é feito para atender a uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética, que estabelece em 5% o percentual mínimo obrigatório de biodiesel a ser adicionado ao óleo diesel.
Ao todo, 20 empresas disputaram a licitação, mas 3 foram afastadas pela ANP, por problemas na documentação apresentada.
DIFERENÇA MÍNIMA
A partir do preço máximo por litro estipulado pela ANP (R$ 2,30), os usineiros apresentaram propostas com deságio médio de 0,8%. A pequena variação chamou a atenção do mercado.
Para ter uma ideia de quão baixo foi o deságio, em fevereiro deste ano, quando já circulava entre os usineiros a informação sobre a investigação da PF, a diferença com relação ao preço proposto ficou em torno de 11%.
Entre as empresas afastadas da licitação pela ANP estava a Comanche Biocombustíveis, da Bahia. Em 28 de novembro, seus diretores denunciaram à ANP o suposto "acerto" entre concorrentes.
A denúncia foi recebida pelo coordenador de leilões da ANP, Eduardo Cavalcanti, e pelo superintendente-adjunto de abastecimento, Rubens Freitas.
Em memorando de 7 de dezembro, anexado ao inquérito da PF, a Assessoria de Inteligência da ANP informa a diretoria da agência sobre a suspeita de fraude.
Mesmo com a suspeita, a diretoria da agência decidiu, uma semana depois do memorando, homologar o resultado "após consultar a Procuradoria-Geral da ANP".
Em nota, a ANP confirmou a investigação e disse que enviou para a PF o pedido de apuração.
De acordo com a nota, a direção da entidade entendeu que não devia interromper a concorrência enquanto o caso fosse investigado.
Além da PF, a SDE (Secretaria de Direito Econômico) e o Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico) foram informados.
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A suspeita é que usinas tenham feito um acordo de preços apresentados e uma distribuição de cotas, de forma que todas vendessem para a estatal.
Segundo as investigações, a ANP (Agência Nacional do Petróleo), que organizou o leilão, foi avisada do acerto e, mesmo assim, homologou o resultado.
O caso ocorreu em novembro passado, num dos quatro leilões realizados todos os anos para compra de biocombustível. O procedimento é feito para atender a uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética, que estabelece em 5% o percentual mínimo obrigatório de biodiesel a ser adicionado ao óleo diesel.
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A denúncia foi recebida pelo coordenador de leilões da ANP, Eduardo Cavalcanti, e pelo superintendente-adjunto de abastecimento, Rubens Freitas.
Em memorando de 7 de dezembro, anexado ao inquérito da PF, a Assessoria de Inteligência da ANP informa a diretoria da agência sobre a suspeita de fraude.
Mesmo com a suspeita, a diretoria da agência decidiu, uma semana depois do memorando, homologar o resultado "após consultar a Procuradoria-Geral da ANP".
Em nota, a ANP confirmou a investigação e disse que enviou para a PF o pedido de apuração.
De acordo com a nota, a direção da entidade entendeu que não devia interromper a concorrência enquanto o caso fosse investigado.
Além da PF, a SDE (Secretaria de Direito Econômico) e o Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico)
FONTE FOLHA.COM
carlos retore (359) (12h01) há 8 horas
benedito pinheiro (367) (10h33) há 9 horas
João Fernandes (5631) (09h36) há 10 horas
Pensem em quantas pessoas foram prejudicadas, empresas quebradas por levarem cano de usineiros, danos ambientais, impostos sonegados, etc...
Essa fraudezinha é p i n t o...