sexta-feira, 11 de maio de 2012

São Bernardo cria centro de referência para morador de rua

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC

5 comentário(s)


São Bernardo inaugurou ontem o Centro de Referência Especializado para a População de Rua, localizado na Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania). O local, chamado de Centro POP, concentra os serviços oferecidos para essa parcela de moradores na cidade.
Ali, eles serão encaminhados para o albergue noturno que funciona em convênio com a Associação Projeto Samaritano, e para atendimentos sociais, de Saúde, Educação e qualificação profissional.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Márcia Barral, o centro de referência terá espaço para que 50 pessoas possam pernoitar. "Com isso, ampliamos para 230 o número de vagas neste inverno."
Conforme o prefeito Luiz Marinho, as 180 vagas anteriores davam conta da demanda, mas esta deve ser ampliada devido ao reforço no trabalho de abordagem de rua. Marinho também criticou a falta de políticas públicas de outras cidades. "A Capital fez a ação na cracolândia de forma errada, sem dar opções para os moradores de rua. Muitos que foram expulsos de lá vieram para a região, inclusive para São Bernardo, onde notamos aumento recente do número de desabrigados."
Essa população é flutuante, no entanto, é possível tomar como base o número de atendimentos realizados pela Sedesc em março e abril: 202 e 322, respectivamente. "Não significa que esse é o número de moradores de rua da cidade, pois uma mesma pessoa pode ser atendida mais de uma vez", destacou a secretária.
Para reformar e equipar o Centro POP, a Prefeitura investiu R$ 700 mil. A equipe de abordagem de rua tem verba de R$ 900 mil mensais. "Muitos moradores de rua se negam a receber ajuda, por vários motivos: uso de drogas, álcool, perda do vínculo familiar, entre outros. A equipe de abordagem tem papel fundamental no convencimento dessas pessoas", explicou Márcia.
O selador Edimir da Silva, 41 anos, é exemplo de sucesso dessa abordagem. Ele viveu nas ruas por mais de oito anos por causa do álcool. Hoje tem casa e trabalha. "Tive oportunidade e renasci."
o número de vagas neste inverno."
Conforme o prefeito Luiz Marinho, as 180 vagas anteriores davam conta da demanda, mas esta deve ser ampliada devido ao reforço no trabalho de abordagem de rua. Marinho também criticou a falta de políticas públicas de outras cidades. "A Capital fez a ação na cracolândia de forma errada, sem dar opções para os moradores de rua. Muitos que foram expulsos de lá vieram para a região, inclusive para São Bernardo, onde notamos aumento recente do número de desabrigados."
Essa população é flutuante, no entanto, é possível tomar como base o número de atendimentos realizados pela Sedesc em março e abril: 202 e 322, respectivamente. "Não significa que esse é o número de moradores de rua da cidade, pois uma mesma pessoa pode ser atendida mais de uma vez", destacou a secretária.
Para reformar e equipar o Centro POP, a Prefeitura investiu R$ 700 mil. A equipe de abordagem de rua tem verba de R$ 900 mil mensais. "Muitos moradores de rua se negam a receber ajuda, por vários motivos: uso de drogas, álcool, perda do vínculo familiar, entre outros. A equipe de abordagem tem papel fundamental no convencimento dessas pessoas", explicou Márcia.
O selador Edimir da Silva, 41 anos, é exemplo de sucesso dessa abordagem. Ele viveu nas ruas por mais de oito anos por causa do álcool. Hoje tem casa e trabalha. "Tive oportunidade e renasci."
REGIÃO
Na região, Diadema e Santo André contam com Centro POP. Diadema realiza 340 atendimentos por mês. A cidade conta com 40 vagas em albergues noturnos. Já Santo André realiza, em média, 100 atendimentos mensais. Há 80 vagas para pernoite.
Em São Caetano, duas instituições abrigam à noite os cerca de 20 moradores de rua. Em Ribeirão Pires, há 45 vagas a disposição na Casa da Acolhida. Mauá e Rio Grande da Serra não responderam.

11:49
Parabéns a gestão do governo atual de São Bernardo do Campo e Sr. Prefeito Luiz Marinho!!!! Excelente iniciativa, há muito a cidade precisava de uma gestão como a que esta acontecendo!!!!!

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São Bernardo cria centro de referência para morador de rua

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC

5 comentário(s)

São Bernardo inaugurou ontem o Centro de Referência Especializado para a População de Rua, localizado na Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania). O local, chamado de Centro POP, concentra os serviços oferecidos para essa parcela de moradores na cidade.
Ali, eles serão encaminhados para o albergue noturno que funciona em convênio com a Associação Projeto Samaritano, e para atendimentos sociais, de Saúde, Educação e qualificação profissional.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Márcia Barral, o centro de referência terá espaço para que 50 pessoas possam pernoitar. "Com isso, ampliamos para 230 o número de vagas neste inverno."
Conforme o prefeito Luiz Marinho, as 180 vagas anteriores davam conta da demanda, mas esta deve ser ampliada devido ao reforço no trabalho de abordagem de rua. Marinho também criticou a falta de políticas públicas de outras cidades. "A Capital fez a ação na cracolândia de forma errada, sem dar opções para os moradores de rua. Muitos que foram expulsos de lá vieram para a região, inclusive para São Bernardo, onde notamos aumento recente do número de desabrigados."
Essa população é flutuante, no entanto, é possível tomar como base o número de atendimentos realizados pela Sedesc em março e abril: 202 e 322, respectivamente. "Não significa que esse é o número de moradores de rua da cidade, pois uma mesma pessoa pode ser atendida mais de uma vez", destacou a secretária.
Para reformar e equipar o Centro POP, a Prefeitura investiu R$ 700 mil. A equipe de abordagem de rua tem verba de R$ 900 mil mensais. "Muitos moradores de rua se negam a receber ajuda, por vários motivos: uso de drogas, álcool, perda do vínculo familiar, entre outros. A equipe de abordagem tem papel fundamental no convencimento dessas pessoas", explicou Márcia.
O selador Edimir da Silva, 41 anos, é exemplo de sucesso dessa abordagem. Ele viveu nas ruas por mais de oito anos por causa do álcool. Hoje tem casa e trabalha. "Tive oportunidade e renasci."
REGIÃO
Na região, Diadema e Santo André contam com Centro POP. Diadema realiza 340 atendimentos por mês. A cidade conta com 40 vagas em albergues noturnos. Já Santo André realiza, em média, 100 atendimentos mensais. Há 80 vagas para pernoite.
Em São Caetano, duas instituições abrigam à noite os cerca de 20 moradores de rua. Em Ribeirão Pires, há 45 vagas a disposição na Casa da Acolhida. Mauá e Rio Grande da Serra não responderam.

 

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