sexta-feira, 2 de maio de 2014

Papel e caneta são melhores para memória do que computador, diz pesquisa

do UOL
  • Caneta e papel são mais eficientes que computador para memorizar conteúdoCaneta e papel são mais eficientes que computador para memorizar conteúdo
Um estudo publicado recentemente na revista científica "Psychological Science" indica que fazer anotações no papel é melhor para o estudo do que fazê-las em computadores.
De acordo com a pesquisa, os participantes que fizeram notas em papel sobre algumas palestras tiveram melhor desempenho nos testes realizados posteriormente do que os que usaram o notebook, mesmo com ele desconectado da internet.
O levantamento foi feito com estudantes das universidades norte-americanas de Princeton e UCLA (Universidade da Califórnia).
Em um dos testes realizados, os pesquisadores exibiram uma palestra online a 65 alunos. Alguns deles puderam utilizar o notebook -- desconectado da internet -- para fazer suas anotações, enquanto outra parte utilizou caneta e papel. Todos foram orientados a usar as estratégias que normalmente usam para fazer suas notas.
Depois de 30 minutos, os participantes responderam a um teste com questões sobre os assuntos abordados na palestra.
Os que usaram canetas registraram de 100 a 150 palavras a menos dos que os que digitaram suas anotações. No entanto, o grupo que usou o notebook teve uma compreensão mais rasa dos conteúdos apresentados, principalmente porque muitos acabaram transcrevendo o que ouviram em vez de refletir sobre o assunto e destacar apenas os pontos importantes.
Diante desse resultado, o estudo alerta que transcrever algo literalmente ao invés de processar as informações e reformular o conteúdo com as próprias palavras é prejudicial para a aprendizagem. Além da eficiência de usar o papel, os pesquisadores identificaram que revisar os conteúdos antes de um teste também é benéfico para o aprendizado.
O levantamento foi realizado por Daniel Oppenheimer, da Universidade da Califórnia, e Pam Mueller, da Universidade de Princeton.





Um estudo realizado por pesquisadores de quatro universidades dos Estados Unidos indica que resumir e grifar textos são técnicas com baixa utilidade para o aprendizado dos estudantes. Das dez práticas avaliadas pelo trabalho científico, outras três compõem a lista com pior avaliação: criação de palavras-chaves, imaginação e releitura. Confira o resultado da pesquisa
  •     conteúdos para você estudar cerca de 3 a 4 horas por dia, de segunda a sexta-feira. Sábados e domingos devem ser planejados da maneira como você achar melhor.

 

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