Ministro do STF quer incluir reflorestamento em acordo sobre crise hídrica
A discussão foi levada ao Tribunal pelo MPF, que pedia inicialmente que a captação de água para o abastecimento do Estado de São Paulo fosse proibida, sob alegação de que seriam necessários estudos adicionais para analisar o impacto da obra no meio ambiente. Por intermédio do STF, os governadores concordaram em chegar a um acordo sobre o tema. Até que isso seja feito, o processo fica suspenso.
O prazo inicial para apresentar o texto havia sido agendado para o final de fevereiro, mas foi postergado. Fux atendeu pedido do MPF para que o caso fique suspenso até o final de julho, já que as tratativas estão em fase final.
O ministro Luiz Fux, que é o relator do caso no Supremo, juntou ao processo neste mês um ofício enviado pela Frente Parlamentar Ambientalista sobre a relação entre disponibilidade de água e desmatamento. O ofício encaminhado aponta que o Sistema Cantareira tem "apenas 34%" do espaço com cobertura de Mata Atlântica.
A partir daí, Fux pediu que os governadores dos três Estados e que o MPF informem sobre a chance de incluir no acordo uma cláusula na qual todos se comprometam a estabelecer metas de recuperação ou conservação da vegetação nativa.
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