quinta-feira, 27 de março de 2014

Astrônomos descobrem miniplaneta no sistema solar, mais distante que Plutão 

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MICKEY EM JÚPITER - O astrofotógrafo Damian Peach observava Júpiter para fotografar tempestades no planeta quando viu três delas formando uma imagem familiar. Para ele, elas formam o rosto do Mickey! As fotos foram feitas em 25 de fevereiro de 2014, e são de dois anticiclones (regiões de alta pressão), que formam as orelhas, e um ciclone mais alongado (baixa pressão) que constitui a face. Júpiter tem as tempestades mais fortes do Sistema Solar devido a sua densa atmosfera de hidrogênio e hélio, além do grande campo gravitacional. As informações foram dadas pelo Universe Today Damian Peach
Astrônomos descobriram um planeta-anão muito além da órbita de Plutão, provisoriamente chamado de "2012 VP 113" pelo Centro de Planetas Menores, entidade internacional.
O corpo celeste teria cerca de 450 quilômetros de diâmetro, segundo estimativas, ou seja, menos da metade do tamanho de um planeta-anão vizinho chamado Sedna, descoberto há uma década.
O Sedna e o VP 113 são os primeiros objetos encontrados em uma região do sistema solar que se acreditava anteriormente ser desprovida de corpos planetários.
A proverbial terra de ninguém se estende a partir da borda externa do Cinturão de Kuiper, que abriga o planeta-anão Plutão e mais de 1.000 outros pequenos corpos gelados, até a Nuvem Oort, repleta de cometas, que orbita o sol cerca de 10.000 vezes mais longe do que Terra.
"Quando o Sedna foi descoberto há 10 anos de certo modo redefiniu o que nós pensávamos sobre o sistema solar", disse o astrônomo Scott Sheppard, da Instituição Carnegie, de Washington, em uma entrevista.
Nada na aparência do sistema solar dos dias de hoje pode explicar a existência do Sedna e do VP 113, dizem os astrônomos, que publicaram suas descobertas nesta quarta-feira na revista Nature.

Fonte bol

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