domingo, 23 de março de 2014

Vitamina D pode reduzir colesterol ruim, sugere estudo

do UOL    
Muitos estudos observacionais sugeriram que a vitamina D pode ser benéfica para a saúde do coração. Um experimento randomizado agora descobriu que a vitamina D parece reduzir os níveis do colesterol LDL, ou colesterol ruim.
Pesquisadores designaram de forma aleatória 576 mulheres na pós-menopausa a tomarem diariamente 400 unidades de vitamina D acrescidas de 1.000 miligramas de cálcio ou placebo. As mulheres foram acompanhadas durante 3 anos.
Ao final do estudo, publicado no periódico "Menopause", o soro sanguíneo do grupo que tomou o suplemento apresentou níveis significativamente maiores de vitamina D e uma redução pequena, porém notável, do LDL.
Os pesquisadores levaram em conta os fatores: nível inicial de vitamina D, tabagismo, ingestão de bebidas alcoólicas e mais de vinte outras variáveis. Eles reconheceram que a amostra era relativamente pequena e que eles não poderiam extrair conclusões sobre os efeitos da vitamina D sobre a saúde cardiovascular a partir dessas descobertas.
Entretanto, os pesquisadores afirmam que o formato aleatório e duplo-cego do estudo, e o uso de exames de sangue para obtenção dos níveis de vitamina D conferem credibilidade ao experimento.
"Não temos dados suficientes para afirmar que descobrimos tudo", afirmou Peter F. Schnatz, principal autor do estudo e professor de medicina interna da Faculdade de Medicina da Filadélfia. A mudança no LDL é significativa "mas talvez não seja suficiente para afirmarmos que é possível evitar que as pessoas tenham doenças cardíacas".
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O colesterol desempenha várias funções importantes no organismo. VERDADE: trata-se de um composto vital que participa, por exemplo, da produção de hormônios sexuais, vitamina D e bile, esta última necessária para realizarmos a digestão das gorduras vindas da alimentação. "Ele participa, ainda, da síntese de vitamina E e previne contra perdas excessivas de água por evaporação, o que acarretaria problemas de desidratação e morte", salienta a nutricionista Vanderli Marchiori, especialista em Nutrição Clínica Funcional. Tipo de lipídio presente em cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestino e coração, 70% é fabricado naturalmente pelo próprio organismo, no fígado, enquanto os outros 30% vêm da alimentação

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