Represa
Billings
Origem:
Represa Billings
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Represa
Billings
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Sistema
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Sistema Rio Grande/Billings
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Nome
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Represa Billings
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Espelho d'água
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106,6 km²
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Área de drenagem
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1560 km²
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Localização
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Volume de armazenamento
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995 milhões de m³
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Vazão
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Início de operação
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1958
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Observações
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Volume: Total da Represa Billings, incluindo o
braço do Rio Grande
Vazão: Média anual 2006[1] |
A represa Billings é um dos maiores e mais importantes
reservatórios de água da Região
Metropolitana de São Paulo. A oeste,
faz limite com a bacia hidrográfica da Guarapiranga e, ao sul,
com a serra do Mar. Seus principais rios
e córregos formadores são o rio Grande ou Jurubatuba, Ribeirão Pires, rio Pequeno, rio Pedra Branca, rio Taquacetuba, ribeirão Bororé, ribeirão Cocaia, ribeirão Guacuri, córrego Grota
Funda e córrego
Alvarenga.
A represa foi idealizada nas décadas de 1930 e 1940 pelo engenheiro
Billings, um dos empregados da extinta concessionária de energia elétrica
Light, daí o nome. Inicialmente, a represa tinha o objetivo de armazenar água
para gerar energia elétrica para a usina hidrelétrica
Henry Borden, em Cubatão.
Em função do elevado crescimento populacional e industrial da Grande São
Paulo ter ocorrido sem planejamento, principalmente ao longo das décadas de
1950 a 1970, a represa Billings possui grandes trechos poluídos com esgotos domésticos, industriais e metais pesados. Apenas os
braços Taquecetuba e Riacho Grande são utilizados para abastecimento de água
potável pela Sabesp.
A pesca amadora é muito praticada, devido às espécies de peixes
encontradas, como tilápias, lambaris, carpas húngaras e traíras, entre outras.
Sistema Rio Grande / Billings
O sistema é composto de toda a Represa Billings, com seu corpo central e
o braço do Rio Grande.
História
Por volta de 1910, o engenheiro Walter Charnley escolheu na Serra do Mar as escarpas de 640 m do Itapanhaú, que deságua em Bertioga, como local de um grande projeto de
geração de energia. Em 1923, o engenheiro americano Asa
White Kenney Billings preferiu que fosse represado o Rio Grande ou Jurubatuba
e desviar as águas através de um canal chamado Summit Control para o
Córrego das Pedras, com curso serra abaixo. Em 1925, a Light
iniciou a contrução do dique do Rio das
Pedras e, em 1937, do Rio Grande.
O projeto foi ampliado e em 1949, foi planejado o novo reservatório (rebatizado de Billings) que
receberia todas as águas do Alto Tietê. No início dos anos de 1980, foi
construído uma barragem que separa o braço do Rio Grande do corpo principal do
reservatório. Desde o ano de 2000, há uma nova captação em um dos braços mais
ao sul, denominado Taquacetuba
A
represa.
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Rodovia dos Imigrantes cruzando a represa.
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Referências
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