terça-feira, 22 de abril de 2014

O documento baseou-se nos depoimentos de ao menos quatro testemunhas à Comissão da Verdade da cidade de São Paulo, entre elas Josias Nunes de Oliveira, motorista do ônibus que bateu contra o Opala.
Em maio deste ano, a comissão de São Paulo enviou ofícios à presidente Dilma Rousseff, ao STF (Supremo Tribunal Federal), ao Congresso e à CNV para que os órgãos reconhecessem que JK foi assassinado.
Nas declarações contidas no relatório da comissão paulistana, o perito criminal Alberto Carlos de Minas afirmou ter visto um buraco no crânio do motorista do Opala com características que indicavam que poderia ter sido provocado por um projétil de arma de fogo.
"O orifício do crânio do motorista de Juscelino é algo que vimos. O fragmento de metal achado dentro do crânio do cadáver na exumação foi explicado como um prego do caixão. Como um prego do caixão vai entrar dentro do crânio de um cadáver?", questionou Natalini em referência ao argumento oficial empregado pelo regime ditatorial. "Isso é um conto, não sei como o país pode ter acreditado nisso", declarou o vereador em maio deste ano.

JK e ditadura

Quando os militares deram o golpe, o PSD, partido de Juscelino, apoiou a derrubada do ex-presidente João Goulart. Em meados da década de 70, quando a ditadura já definhara, JK se opunha ao regime, assim como outros políticos, como Carlos Lacerda, da UDN.
Juscelino era tido pelos militares como adversário do regime, já que cogitava-se a possibilidade de JK querer voltar à Presidência.

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